Pedro Oliveira Duarte
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08 Nov 2020 | 12:10

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Pedro Oliveira Duarte

EFICÁCIA, WHAT ELSE?

Este expressivo 0-4 é, nada mais nada menos, do que o resultado de uma equipa personalizada, competitiva e com vontade de demonstrar a sua capacidade para grandes voos.

À sétima jornada, o Sporting continua a cimentar a sua liderança no campeonato, passando com distinção no tradicionalmente difícil campo do Vitória de Guimarães.


Os leões entraram em campo com um onze muito semelhante ao da última partida, diante do Tondela, com exceção feita para o regresso de Nuno Santos ao onze, por troca com Tiago Tomás. É de elogiar a capacidade que Rúben Amorim tem tido de, ao longo da sua passagem pelo Sporting, mexer nas peças que entram em campo caso a ideia inicial não funcione. E refiro-me, neste caso em concreto, a Sporar. Faz todo o sentido que a nossa equipa entre com um ponta de lança de raiz no jogo. Sem o esloveno, faltava uma referência ofensiva em campo, mais posicional que os jogadores adaptados à posição e com capacidade de segurar a bola. Pode nem sempre aparecer o golo, mas a qualidade ofensiva do Sporting muda visivelmente.

Quanto ao jogo propriamente dito, este expressivo 0-4 é, nada mais nada menos, do que o resultado de uma equipa personalizada, competitiva e com vontade de demonstrar a sua capacidade para grandes voos. Há que reconhecê-lo. Da mesma forma que há que reconhecer que o Sporting não fez uma exibição de encher as medidas. Foi, sim, cerebral e teve sempre a gestão da partida na sua mão. Entregou mais bola ao Vitória, mas entrou pressionante e conseguiu rapidamente colocar-se na frente do marcador. Até ao 0-2, o adversário ainda ameaçou a equipa leonina, especialmente em alguns lances de bola parada que se revelaram infrutíferos. Fica na retina a brutal eficácia e acutilância da equipa de Rúben Amorim no contragolpe, que originou a maior parte dos seus golos. O golpe fatal no Vitória foi disferido ao minuto 55, após assistência de Adan para Pedro Gonçalves. Daí em diante, o jogo estava ganho e o Sporting geriu o plantel, deu minutos aos “miúdos” e ainda viu Jovane selar o resultado final nos 0-4. Este golo reveste-se, aliás, de especial importância para o cabo-verdiano que, ao contrário do final da passada época, tem sentido algumas dificuldades em afirmar-se. Os golos trazem confiança e a nossa equipa precisa de um Jovane em forma, para uma época que se avizinha longa.


Encerro com uma observação: muitos – nos quais eu me incluo- vaticinavam um Sporting fraco, pouco competitivo e sem qualquer capacidade de ombrear com os seus rivais diretos. Contudo, não é com isso que temos sido brindados e, felizmente para todos nós sportinguistas, esta jovem equipa tem demonstrado uma maturidade acima da média.

Como diz o ditado, “a procissão ainda vai no adro” e aquilo que hoje é realidade, pode daqui a meses não o ser. Há que ter os pés bem assentes na terra e continua a trabalhar na esperança de que, quiçá, sejamos felizes no final da temporada.


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