Nuno Sousa
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01 Ago 2020 | 10:08

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Nuno Sousa

I-VOTING

Alterações estatutárias e tecnologia. A nossa proposta.

Eleições livres e justas são características centrais da democracia e conforme o mundo se torna mais digital e assente em mobilidade, o i-Voting tem todo o potencial de tornar o voto totalmente acessível e ao mesmo tempo aumentar a integridade das eleições e dos seus resultados. Já houve, e há, iniciativas pelo mundo fora que demonstram que é possível usar o i-Voting, e usá-lo de uma forma segura, ao mesmo tempo que torna as eleições mais justas, pois ficam mais acessíveis a todos, aumentando assim a representatividade dos resultados eleitorais.


O potencial de se usar o i-Voting é muito grande e não só nas AG Eleitorais, mas também nas AG Ordinárias e Extraordinárias que exijam a votação dos Sócios. Daí que é chegada a hora de avançar, sem medo, mas com as medidas necessárias para controlo, segurança do ato e garantia de anonimato do voto, criando uma Comissão Eleitoral e de Controlo do Voto sem a presença do PMAG ou de qualquer outra pessoa com conflito de interesses, mas com a presença de elementos das listas que tenham acesso de observadores do sistema, para que todos possam ter confiança nos resultados.

Por isso é importante que haja alterações estatutárias que garantam os direitos dos Sócios e a integridade dos atos, ao mesmo que se desmistificam as questões tecnológicas, pois sendo um tema que divide opiniões, por outro lado não é possível que um clube com mais de 3,5 milhões de adeptos espalhados por todo o mundo, obrigue os seus sócios a deslocarem-se a Lisboa se quiserem votar nas eleições para os Órgãos Sociais do Clube ou participar numa Assembleia Geral. Promover a equidade é permitir que todos os Sócios possam votar, independentemente da sua localização geográfica, da sua condição financeira ou do seu estado de saúde. Em nosso entender, isto é promover a equidade entre os sócios.


O atual sistema tem como uma das suas características a abstenção, sempre acima de 50%, outra característica é o voto por correspondência, que é um processo que acaba por colocar em causa o anonimato do voto e que, a cada nova eleição, deixa milhares de Sócios sem saber se o seu voto foi anulado ou contabilizado. Tal como demonstrou em artigo no Leonino, o candidato às eleições de 2018 Fernando Tavares Pereira, existe uma total ausência de transparência nos atos eleitorais do Sporting, por isso é normal que os Sócios olhem para uma proposta de i-Voting com desconfiança.

Alertamos que existem diferenças imensas entre o i-Voting centralizado, o voto eletrónico já utilizado pelo Sporting, e o i-Voting distribuído assente em Blockchain que é o que propomos. E, nesse sentido, a nossa equipa reuniu com duas empresas internacionais, a TiVi e a Votem. Saímos dessas reuniões com a certeza que é possível implementar um sistema que, usando tecnologia de ponta para garantir a segurança e secretismo do voto, permita aos sócios votar à distância ou presencialmente, sendo este último o voto a prevalecer mesmo que o sócio tenha votado remotamente.


Existem muitas dúvidas sobre estes sistemas, mas se pensarmos que, diariamente, milhões de pessoas realizam operações bancárias através do home-banking com total segurança, abre-se uma janela para que possamos explicar que a votação distribuída com recurso à metodologia blockchain, é a que oferece as maiores garantias de um processo transparente, fiável e auditável.

Temos a certeza que esta é a solução que melhor serve a dimensão nacional e internacional do nosso Clube, substituindo uma centralização sem sentido, e por isso iremos colocar à disposição de todos os Sportinguistas a apresentação de um projeto que, garantidamente, é o que melhor serve a todos como Sócios do Sporting.

Convido-vos desde já a acederem a https://sousporting.pt/, onde a partir das 12h será explicada em pormenor a nossa proposta.

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