
Sporting: O incómodo está de volta
Futebol praticado pelos leões de Rui Borges foi alvo de críticas ferozes por parte de alguns adeptos, mas triunfo a abrir o Campeonato mostra foco no título
09 Mai 2022 | 12:54
A somar ao futebol, não posso ficar satisfeito num fim de semana em que se perde três títulos em três modalidades, ganhando apenas numa.
Com a vitória do Porto, em pleno Estádio da Luz, somando 88 pontos, com uma jornada por disputar, os azuis e brancos sagraram-se campeões. Um exemplo que bem ilustra esta época “arbitral” aconteceu ao minuto 30, quando Grujic faz uma entrada de óbvio cartão vermelho, Luís Godinho apenas mostra amarelo e espera pela análise do VAR, que ficou mudo e quedo. Era, pois, neste contexto, que o Sporting jogaria, de seguida, em Portimão já com a ilusão do bicampeonato desfeita. E, se o jogo até começou bem, com Tabata a faturar aos 12 minutos, temeu-se que o Sporting tivesse metido “férias” tal a forma como se deixou, primeiro empatar, e, depois, ficar em desvantagem em apenas cinco minutos. Um Clube com a grandeza do Sporting tem um nome a honrar, um prestígio a defender, pelo que não é admissível não dar 100% em qualquer competição em que entremos. Independentemente do nome ou estatuto dos jogadores, não podem envergar a camisola do Sporting enquanto se “arrastarem” em campo. E deve ter sido isso mesmo que Ruben Amorim disse aos jogadores no balneário, pois, com as alterações promovidas no início da segunda parte, a equipa do Sporting foi paulatinamente subindo de produção em campo. Sarabia, em cinco minutos, concretizou a reviravolta no marcador, permitindo assim que o Sporting alcançasse os 82 pontos na classificação. Como curiosidade, note-se que nos últimos três jogos, onde Paulinho não entrou de início, a equipa marcou dez golos no total, sendo isso, quiçá, motivo de reflexão. Um segundo motivo de reflexão será lembrar que Sarabia, melhor marcador da equipa, não está cá para o ano. Nas restantes modalidades, tivemos um fim de semana agridoce. Mais “agri” que doce… Por um lado, o basquetebol arrebatou a Taça de Portugal, frente ao Benfica, por 79-75, onde o inevitável Travante Williams liderou a equipa leonina (1). No entanto, voleibol, andebol e futebol feminino claudicaram perante os nossos rivais. No voleibol, o título de campeão nacional foi perdido para o Benfica, com um claro 3-0 no playoff (2). No andebol, a quatro jornadas do fim, perdemos com o Porto, no Pavilhão João Rocha, por 28-29, que ficou com via aberta para o título, não obstante a monumental exibição de Kiko Costa (3). No futebol feminino, num jogo transmitido em direto pelo Canal 11, em pleno Estádio da Luz, uma derrota por 3-1 e consequente participação na celebração do título pelas encarnadas (4). A somar ao futebol, não posso ficar satisfeito num fim de semana em que se perde três títulos em três modalidades, ganhando apenas numa. Sendo que o Sporting nasceu para ser tão grande quanto os maiores da Europa, estranho o silêncio de quem dirige bem como de alguns que, na comunicação social e nas redes sociais, dantes eram tão afoitos pela hegemonia do Sporting nos campos e pavilhões e que agora se mostram tão passivos e complacentes. Será do bom tempo?
Diretor Leonino
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