Saída de Rúben Amorim do Sporting? Frederico Varandas tem culpas no cartório
Consequências da renovação em novembro de 2022 revelaram-se catastróficas para o Clube de Alvalade, com o técnico a abandonar os verdes e brancos
21 Mar 2020 | 09:28
0Rafael Leão está obrigado a pagar ao Sporting a módica quantia de 16,5 milhões de euros e o nosso Clube é o único neste processo que poderá ficar descansado em relação ao futuro.
Sempre se ouviu dizer que há mais marés do que marinheiros ou, também serve para o efeito, até ao lavar dos cestos ainda é vindima. O acórdão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) sobre o caso da rescisão unilateral – percebe-se agora que sem qualquer justa causa – de Rafael Leão veio provar que foram manifestamente precoces as parangonas sobre os acordos que o Sporting negociou com outros jogadores nas mesmas condições. A manchete do jornal Record do dia 27 de Fevereiro, onde se lia “Sporting livrou-se de boa”, revelou-se a antítese da realidade, uma vez que quem se livrou de boa foram mesmo os jogadores e os respectivos clubes que os contrataram. Na altura da manchete, recorde-se, tinha sido pública a decisão da FIFA, embora a esmagadora maioria de quem segue o fenómeno desportivo soubesse que importante era mesmo o processo que já decorria no TAD. Neste momento, Rafael Leão está obrigado a pagar ao Sporting a módica quantia de 16,5 milhões de euros e, independentemente de onde possa vir essa verba, o nosso Clube é o único neste processo que poderá ficar descansado em relação ao futuro. O que espero dos dirigentes leoninos é que adoptem a política da tolerância zero e não perdoem um cêntimo que seja, até para dar um sinal claro de que não se pode brincar com a reputação de um emblema centenário. Mais grave ainda no caso de Rafael Leão: um jogador que deve toda a sua formação e o seu crescimento ao clube que o recebeu, formou e educou – neste particular talvez se tenha falhado, mas acredito que não por culpa dos formadores –, naturalmente com a esperança de um dia ver-se ressarcido desse investimento. Trabalhar sobre a espuma dos dias em vez de se conseguir analisar as situações numa perspectiva ‘macro’ acaba por ditar circunstâncias destas em que a credibilidade é colocada em causa. No fim das contas, quem não se livrou de boa foi Rafael Leão e o próprio diário desportivo. A credibilidade é uma fortaleza difícil de erguer, mas muito fácil de ser destruída com episódios destes, pois há já algum tempo que os leitores sabem bem ler a diferença entre bom e mau jornalismo. Agora, o que realmente interessa. A pandemia à escala planetária está mesmo a mudar radicalmente a vida de toda a gente. A minha solidariedade vai mesmo para todos os atletas do Sporting, profissionais, amadores ou simplesmente de lazer, por verem uma parte significativa das suas vidas alteradas. Mais problemático para os profissionais, de todas as modalidades, que para além de não poderem trabalhar, veem os seus objectivos mais ambiciosos colocados em causa. Refiro-me, naturalmente, aos que integram o projecto olímpico, em ano de Jogos, naqueles que seriam o de maior participação de sempre, incluindo os Jogos Paralímpicos. Não imagino o sentimento de frustração naqueles que, realisticamente, percebem que Tóquio 2020 pode não acontecer, apesar da insistência por parte das autoridades japonesas em manter a mega-organização do maior evento desportivo do planeta em aberto. São (foram) quatro anos de preparação intensiva, com planos bem delineados, que vão por água abaixo, para alguns deles até a última oportunidade para tal desígnio. A incerteza é, ainda assim, uma porta que não se fechou e deverá ser a essa luz ao fundo do túnel que deverão agarrar-se. Uma palavra de reconhecimento à direcção por ter disponibilizado as instalações do Clube, bem como os seus profissionais clínicos, para um eventual hospital de campanha a ser instalado, beneficiando da proximidade do Hospital Pulido Valente. O tempo é de união, agora que está identificado o verdadeiro inimigo comum, e é precisamente este tipo de compromisso e de entrega que tornam as missões aparentemente espinhosas mais fáceis de alcançar. Na volta da maré, são estas decisões que marcam a identificação que existem entre clube e adeptos, algo que o Rafael Leão não terá entendido. Ou alguém por ele. Recordo a frase de Ortega y Gasset: “As circunstâncias são o dilema sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso carácter”.
O autor escrevia de acordo com a antiga ortografia
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Consequências da renovação em novembro de 2022 revelaram-se catastróficas para o Clube de Alvalade, com o técnico a abandonar os verdes e brancos
CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DO SPORTING, FREDERICO VARANDAS!
Nem está tudo bem quando se ganha, nem tudo mal quando se perde! Chega de lutas de egos, chega de falar do passado e casos mal resolvidos, chega do eu em vez do nós.
MARTÍNEZ ESQUECEU O SPORTING. VARANDAS, RELEMBRA-O QUE O SPORTING É CAMPEÃO!
Ganhar o cetro de forma perentória não chega para levar titulares decisivos ao Euro. Querem a seleção do nosso descontentamento? Ei-la
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30 Out 2024 | 14:26
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19 Jul 2024 | 15:49
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02 Jul 2024 | 08:29
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