Tal como quando a diferença pontual era considerável, não se devia entrar em euforias, agora que a mesma está mais pequena, também não se deve entrar em desânimos extremos e derrotistas.

O Sporting concedeu o seu segundo empate consecutivo, perdendo terreno para os rivais directos, encurtando assim a diferença pontual para estes. Algo que receava que acontecesse com a paragem forçada pelos compromissos das selecções e que interrompia o momento anímico que a equipa estava a viver.

Contudo, a grande diferença pontual que tínhamos face aos rivais directos servia - e ainda serve - exactamente para isso: para dar margem para algum desânimo ou abate na equipa, permitindo-a “ir abaixo” sem que haja consequências de maior, como a perda do primeiro lugar.

É certo que deve ser motivo de alguma preocupação, mas este alarmismo que se tem vivido desde o segundo empate não é digno de um Sportinguista que se preze. Há 19 anos que não ganhamos um campeonato, temos vivido da amargura, alguém esperava que agora fosse assim tão fácil?

É bom que se tenha o nível de exigência no máximo, para que não aconteça o desaire maior (a perda do primeiro lugar, isso sim, motivo de grande tristeza e desilusão, mas ainda assim, estaremos cá para essa eventualidade), no entanto fazer já prognoses derrotistas não traduzem, de forma nenhuma, o belíssimo momento que continuamos a viver.

Tal como quando a diferença pontual era considerável, não se devia entrar em euforias, agora que a mesma está mais pequena, também não se deve entrar em desânimos extremos e derrotistas.

Continuamos 6 pontos acima do segundo lugar e 9 pontos acima do terceiro, continuamos, por isso, solidamente em primeiro lugar. Se os empates servem de alguma coisa, servem para alertar e corrigir o que não tem sido tão bem conseguido.

Agora, mais do que nunca, está na hora de levantar a cabeça (que apenas se verga para beijar o Leão rampante) e, mais do que nunca, mostrar a raça de que são feitos todos os Sportinguistas e apoiar a equipa, nas 8 finais que nos restam.