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13 Jun 2020 | 10:28
Lamento profundamente que Varandas ou alguém da direção do Sporting, não sei se já fruto de algum pacto de não agressão, tenham conseguido assistir a isto tudo impávidos e serenos
O atual Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, só passado quase uma semana do ataque ao autocarro da equipa do Benfica é que se dignou a prestar declarações sobre o acontecimento, dizendo que: “É profundamente lamentável, como são de lamentar todos os episódios de violência no desporto. O Governo tem feito a sua parte, os dirigentes têm particulares e acrescidas responsabilidades”.
Estas declarações foram à margem de uma inauguração de uma ciclovia e, para que fique registado, não foram proferidas do Ministério da Administração Interna, após marcação urgente de conferência de imprensa, devido à gravidade da situação… Como fez, e bem, com toda a pompa e circunstância após o ataque a Alcochete.
João Paulo Rebelo não teve a firmeza que lhe era devida numa situação destas e, pior que isso, ficou a sensação de que só falou, porque o FCP, mesmo em período eleitoral, lhe fez marcação cerrada.
Falou de forma suave e desadequada para a gravidade da situação. Já todos vimos que em situações até de menor gravidade se mostrou mais indignado. Espero que não tenha medo nem receio de nada, o seu medo e os seus receios, podem dar a sensação que a verdade desportiva pode estar refém desses medos e receios. O futebol português neste momento não pode ficar com essa perceção.
Há que acabar de vez com a violência no futebol português, todos nós queremos ir aos estádios de futebol com as nossas famílias e amigos, e saber que estamos em segurança.
Claro que os dirigentes do futebol têm responsabilidades acrescidas, como disse João Paulo Rebelo, mas aqui os sucessivos Governos também as têm, primeiro porque já podiam ter legislado mais e melhor, e segundo porque tinham o dever moral de tratar todos por igual.
Lamento profundamente que Varandas ou alguém da direção do Sporting CP, não sei se já fruto de algum pacto de não agressão, tenham conseguido assistir a isto tudo impávidos e serenos, sem sentirem necessidade de falarem. Quem não se sente… E aqui o Sporting CP devia e tinha obrigação de ter falado grosso, de apontar as muitas incongruências e os diferentes modos de tratamento consoante o clube envolvido.
Um Sporting CP sem uma liderança forte, e sem uma voz que se faça ouvir, não é compreensível, nem aceitável para os Sportinguistas.
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