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07 Out 2022 | 15:19
Um outro Sporting, com outros dirigentes, não deixaria de se indignar
Fui surpreendido, há três dias atrás, com as notícias difundidas nos órgãos de comunicação social, nomeadamente esta, no Jornal Público, que deu a seguinte informação:
“Fernando Santos usou “meio artificial e abusivo” para obter vantagens fiscais”“Fisco ganha processo de 4,5 milhões em IRS ao selecionador. Tribunal arbitral concluiu que Fernando Santos usou um “expediente abusivo” nos contratos com a Federação Portuguesa de Futebol”.
Ora, um outro Sporting CP, com outros dirigentes, não deixaria de se indignar e pedir a demissão imediata do selecionador nacional Fernando Santos. É absolutamente incrível como está tudo calado e a assobiar para o lado. Ninguém diz nada? A decisão do tribunal arbitral é clara, existe uma condenação e a figura institucional de Fernando Santos saiu completamente denegrida e, no meu entender, sem condições éticas para continuar a exercer o cargo.
Os valores que defendo e esperava que o Conselho Directivo e restantes órgãos sociais do Sporting CP defendessem, não se compadecem com este tipo de atitudes.
Tenho simpatia pessoal pelo treinador Fernando Santos que é afável no trato, não esqueço e agradeço pelo que deu a Portugal - os títulos de Campeão Europeu de futebol sénior e da Liga das Nações, mas há limites que não podem ser ultrapassados.
Julgo até que foi agraciado pelo senhor Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa com o título de Comendador. Com as responsabilidades e funções que exerce, pelo exemplo que transmite para a sociedade, para mais novos e mais velhos, não há outra saída digna e honrosa que não seja a sua demissão.
Também os corpos directivos da Federação Portuguesa de Futebol, nomeadamente o presidente Fernando Gomes fica, na minha opinião, muito mal na fotografia…
Quando a sociedade portuguesa está tão carregada de impostos, assistirmos a estes agentes desportivos, de forma “artificial e abusiva”, a tentarem fugir ao fisco, devia merecer do Sporting CP, como instituição defensora da transparência e das boas práticas, um firme, imediato e enérgico reparo.
Lamento que até agora não o tenham feito e só espero que possam emendar a mão exigindo a demissão do selecionador nacional. A ética e os valores não podem ser invocados só quando lhes dá jeito. Frederico Varandas e seus pares têm aqui a oportunidade de os praticar.
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