
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Futebol
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Paulo Andrade mostrou-se surpreendido com a decisão do Tribunal em castigar severamente Fernando e Sandra Madureira, Vítor Catão, Hugo Polaco e vários elementos ligados ao Porto no caso da Operação Pretoriano - que visa investigar casos de corrupção do líder dos Super Dragões.
"As decisões que o juiz toma são exemplares e uma amostra, no fundo, daquilo que pode acontecer a todos aqueles que andam a gerar violência no desporto. Para todos nós que tivemos uma vida ligada ao desporto, seguramente estamos unidos na luta contra a violência, contra a corrupção e contra todos aqueles que andam a poluir o mundo do desporto", começou por dizer, na CMTV.
"É bom que a Justiça, a Polícia e os Tribunais, quando apanham situações destas não tenham receio de aplicar penas que realmente sejam dissuasoras para que outros, noutros clubes infelizmente possam fazer o mesmo", prosseguiu o comentador afeto ao Sporting.
"Inicialmente confesso que tinha dúvidas que as penas e as decisões pudessem ir a este ponto, mas à medida que as notícias iam saindo no Correio da Manhã e no Record, com informação daquilo que se estava a passar, das mensagens e isso, fui acreditando mais que a medida que o juiz fosse tomar acabasse por ser um bocado dura", terminou Paulo Andrade.
Para já, Fernando Madureira está em prisão preventiva e proibido de contactar qualquer arguido do processo, à exceção da esposa, bem como qualquer elemento da direção dos Super Dragões, claque oficial e afeta ao clube azul e branco. Hugo Polaco tem uma medida de coação semelhante, enquanto Vítor Catão está em prisão domiciliária com vigilância eletrónica. Os restantes acusados ficaram com termo de identidade e residência.
Ícone do cClube leonino foi um líder dentro e fora de campo, destacando-se como jogador, árbitro e dirigente, deixando um legado inigualável
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Jorge Gomes Vieira nasceu a 23 de fevereiro de 1898, em Lisboa, e desde jovem demonstrou uma paixão inabalável pelo Sporting. Aos 13 anos, tornou-se sócio do clube e pouco depois começou a representar a equipa nas camadas jovens. Em 1915, com apenas 16 anos, estreou-se oficialmente pela equipa principal, como defesa-esquerdo, num Dérbi frente ao Benfica.
O seu talento e dedicação rapidamente o tornaram peça fundamental do Sporting. Vieira destacou-se pela sua liderança dentro de campo, chegou a capitão da equipa, com a braçadeira a ser-lhe passada por Francisco Stromp, tornando-se assim numa referência incontestável no clube.
A sua carreira como jogador foi marcada por feitos memoráveis, incluindo a conquista do Campeonato de Portugal e sete títulos regionais de Lisboa. Com uma ligação inquebrável ao Sporting, permaneceu no clube durante 18 épocas, um recorde de longevidade no Clube verde e branco.
Para além de brilhar com a camisola verde e branca, Jorge Vieira fez história na seleção nacional. Em 1921, participou no primeiro jogo da equipa das quinas, contra a Espanha, e tornou-se depois numa presença regular, somando 17 internacionalizações. A sua liderança foi também reconhecida a nível internacional, tendo sido capitão de Portugal nos Jogos Olímpicos de 1928.
Paralelamente à carreira de jogador, destacou-se como árbitro, tornando-se o primeiro português a alcançar estatuto internacional na arbitragem. A sua competência foi reconhecida pelo próprio Rei de Espanha, que lhe concedeu a Cruz de Prata da Ordem de Mérito.
Após pendurar as chuteiras em 1932, Jorge Vieira continuou a sua ligação ao desporto, desempenhando papéis como treinador, selecionador nacional de juniores e dirigente em diversas instituições. Em 1973, foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Saudade, tal como José Alexandre Baptista, e em 1981, foi homenageado com a Medalha da Ordem do Infante D. Henrique.
Morreu a 6 de agosto de 1986, sendo, na altura, o Sócio número 1 do Sporting. O seu legado continua a inspirar gerações de sportinguistas, perpetuando a imagem do "Capitão Perfeito" que sempre defendeu o clube com garra, lealdade e paixão incomparáveis.
Leões saíram do Signal Iduna Park com uma igualdade a zeros e não conseguiram recuperar da desvantagem de 3-0 da primeira mão
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O Sporting despediu-se da Liga dos Campeões, depois de empatar (0-0) em Dortmund. Os verdes e brancos não conseguiram recuperar da desvantagem de 3-0 da primeira mão, no Estádio de Alvalade, e dão por terminada a sua participação nas competições europeias.
Sem alguns dos habituais titulares como Francisco Trincão e Viktor Gyokeres, e com muitas alterações, a equipa de Niko Kovac esteve por cima. A primeira situação do jogo surgiu ao minuto 27. Karim Adeyemi deixou em Marcel Sabitzer para o disparo, mas estava lá Rui Silva a impedir males maiores. Ao minuto 37, foi a vez de Guirassy tentar surpreender Rui Silva com um pontapé de fora da área, mas o português encaixou com segurança.
No segundo tempo, o Borussia Dortmund mostrou-se mais acutilante e a querer fazer funcionar o marcador. Aos 57 minutos, os alemães tiveram à sua disposição uma grande penalidade. Adeyemi caiu na área, num lance com Rui Silva e o árbitro apontou para o castigo máximo. Na conversão, Serhou Guirassy permitiu a defesa ao internacional português de 31 anos.
Com o nulo no marcador, Afonso Moreira e Alexandre Brito entraram na partida e mostraram bons pormenores. No entanto, aos 69 minutos, os alemães atiraram ao poste. Giovanni Reyna apareceu em boa posição, mas faltou pontaria para abrir a contagem. Quatro minutos mais tarde, Emre Can cabeceou para o fundo da baliza, mas o lance foi invalidado por fora de jogo.
Nos minutos finais, o Clube de Alvalade conseguiu aproximar-se da baliza de Gregor Kobel com algum perigo. Conrad Harder por duas vezes disparou à baliza: Primeiro num cabeceamento e, pouco depois, o dinamarquês desviou, mas ao lado da baliza do guardião suíço e, desta forma, os leões dizem adeus à prova milionária com um nulo na Alemanha.
Confira o resumo do jogo:
Treinador do emblema verde e branco referiu que futebolista ainda precisa de tempo de adaptação à equipa verde e branca, mas mostra-se confiante
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Rui Borges analisou o empate do Sporting em casa do Borussia Dortmund (0-0). No final do encontro, o treinador do Sporting analisou a estreia a titular de Biel e refere que o reforço brasileiro contratado ao Bahia ainda está à procura do seu espaço na equipa verde e branca e que vai ajudar equipa apenas "no futuro".
"É um miúdo que está à procura do espaço dele, é um miúdo que está a chegar também, está à procura de perceber melhor aquilo que é as nossas dinâmicas, aquilo que é a ideia de jogo, aquilo que é jogar Sporting, aquilo que é jogar em Portugal, a nível da Europa, por isso é um miúdo que está à procura do seu espaço", começou por dizer.
O técnico explica que o jogador está a adaptar-se ao futebol europeu: "Acima de tudo assimilar tudo o que lhe está a acontecer, tem uma boa resposta, tentou ajudar a equipa para o crescimento dele também, portanto este tempo de jogo, perceber as dificuldades que terá, ajuda também, é um jogo com muitas dificuldades, porque é um jogo de Liga dos Campeões, acredito que no futuro será um jogador que nos vai ajudar muito".
Em análise à partida, Rui Borges falou do novo sistema adotado: "Claro que com uma linha de cinco estávamos nos espaços mais curtos, tinha dito que também tinha a ver um bocadinho com a estratégia, porque sabíamos que o Borussia tinha feito dois jogos para o campeonato e que teve algumas dificuldades a jogar contra duas equipas desta forma, e foi um bocadinho nesse espírito. Algo que a equipa estava identificada, algo que não tivemos muito tempo de treino, mas não precisava muito, porque eles estavam identificados, é algo que vem do passado deles, que já está um pouco interiorizado neles também", explicou.
O treinador não descarta voltar a utilizar o 3x4x3: "No futuro poderá acontecer novamente, tem a ver muito com a estratégia para aquilo que será o adversário, tem muito também, eu disse antes do jogo, não só com a estratégia, mas também com as opções que temos para a equipa, para jogar, por isso dentro de todas essas condicionantes, temos que olhar sempre da melhor forma e da melhor maneira de encararmos cada jogo, um de cada vez, como eu digo, e encará-lo da melhor forma e tentar ser o mais competentes possível", completou.