Paulo Cunha critica diamante do Sporting: "Precipitou-se"

Jornalista não gostou da postura adotada pelo pupilo de João Pereira recentemente; Publicação nas redes sociais deu que falar nos últimos dias

Paulo Cunha critica Quenda, ala do Sporting

Paulo Cunha criticou a postura de Geovany Quenda por não ter sido utilizado na partida entre a Croácia e Portugal (1-1), em jogo da sexta jornada da Liga das Nações. O jornalista do jornal A Bola diz que a publicação do pupilo de João Pereira, após a partida foi precipitada.

"Paulo Jorge dos Santos Futre. Não tenho o dom de fixar nomes completos de pequenas, médias ou grandes figuras do futebol, mas o eterno esquerdino que ajudou a colocar o Montijo no mapa não se enquadra em qualquer daquelas categorias simplesmente porque é… enorme!", começou por escrever no seu espaço de opinião no diário desportivo.

"Desde que Roberto Martínez resgatou Geovany Quenda aos sub-21 para o duelo da Liga das Nações na Croácia, oportunidade para bater o recorde de mais jovem futebolista a representar a Seleção Nacional, o lateral/ala lançado por Ruben Amorim tornou-se protagonista numa história em que Futre esteve sempre presente. Afinal, um estava na iminência de bater, a 18 de novembro de 2024, aos 17 anos e 202 dias, o recorde que continua a pertencer ao outro selado há mais de 40 anos, a 21 de setembro de 1983, aos 17 anos e 205 dias".

"Quenda devia ter sido utilizado, a forma como decorreu o encontro ante os croatas pedia a estreia para bem da equipa das quinas, o recorde seria apenas uma benesse colateral, mas, depois, o leãozinho precipitou-se na publicação nas redes sociais em que visa a decisão do selecionador".

Já Geovany Quenda - avaliado em 15 milhões de euros - leva 19 partidas na presente temporada, nas quais disputou 1.273 minutos dentro das quatro linhas. O desequilibrador canhoto tem, para já, uma assistência e dois golos apontados. Na Supertaça, diante do Porto, e frente ao Famalicão.

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Titular do Sporting recebeu mensagem de Ruben Amorim e temeu lugar em Alvalade

Futebolista dos verdes e brancos revelou que ainda mantém contacto com o antigo treinador dos leões, recordando a saída para o Manchester United

Zeno Debast revelou que ainda mantém contacto com Ruben Amorim e temeu perder lugar quando técnico deixou o Sporting

Ruben Amorim e Hugo Viana foram os grandes responsáveis pela chegada de Zeno Debast ao Sporting. De volta à Bélgica para compromissos internacionais, o 'camisola 6' dos leões recordou a saída do técnico, admitindo que ainda mantêm contacto, além de ter revelado o melhor momento com a Listada verde e branca.

Zeno Debast: "Foi difícil aceitar a saída de Ruben Amorim"

"Foi difícil aceitar quando soube que ele ia embora. O Hugo Viana também escolheu o Manchester City a meio da época. Foram essas duas pessoas que me vieram buscar ao Anderlecht. Enquanto jovem começas a pensar 'Ok, ainda vou ter a minha oportunidade ou tudo vai mudar? Mas, no final, correu tudo bem", disse, ao HLN.

Apesar do sentimento agridoce que se viveu no balneário do Sporting, Debast revelou que "o grupo lidou bem com a saída de Amorim" e que ainda mantém contacto com o técnico: "Enviou-me uma mensagem depois do título, assim como o Emanuel Ferro e o Carlos Fernandes, que foram com ele também. Isso é bom. A escolha que fiz no ano passado revelou-se a correta".

Zeno Debast: "O plano do Sporting foi feito à minha medida"

Sem Ruben Amorim, o internacional belga foi adaptado a médio e terminou a temporada em grande plano: "Morei praticamente sozinho no estrangeiro durante um ano. Uma nova língua, um novo grupo, novos colegas de equipa... Sinto que estou mais seguro de mim mesmo. Também em campo. Melhorei defensivamente e, num ano, ganhei seis quilos de massa muscular. O plano de ação do Sporting foi feito à medida para mim. Tudo o que prometeram de antemão, cumpriram".

Para terminar, Zeno Debast foi desafiado a revelar as diferenças entre leões e Anderlecht, únicos clubes que representou na carreira: "Acho que é o quadro geral. Há um orçamento um pouco maior, mais pessoas a trabalhar para o Cube. O Sporting tem, por exemplo, um nutricionista por jogador. Todos recebem o seu plano individual. Desde janeiro que trabalho com um chef pessoal que vem cozinhar a minha casa quatro a cinco vezes por semana. Ele sabe perfeitamente o que o meu corpo precisa [risos]. Também porque não sou muito bom na cozinha. Esses detalhes tornaram-me melhor".

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Debast revela o que não pode fazer quando Sporting perde: "Durante dois dias..."

'Camisola 6' dos verdes e brancos terminou temporada em grande plano jogando como médio, embora tenha sido contratado para defesa-central

Zeno Debast diz estar muito feliz por ter escolhido o Sporting, mas não pode sair à rua quando os leões perdem um jogo

Zeno Debast chegou ao Sporting no verão de 2024. O internacional belga foi contratado para defesa-central, mas acabou a época em grande no meio-campo verde e branco. De volta ao país natal para compromissos internacionais - tendo um grande objetivo com a seleção - , o jogador revelou estar muito feliz, mas que em caso de derrota não pode ir à rua "durante dois dias".

Zeno Debast: "Sporting? Só posso estar feliz com a escolha que fiz"

"Foi inesquecível. Fenomenal. Ganhámos o título, conquistámos a Taça... Só posso estar feliz com a escolha que fiz no verão passado. Além disso, Lisboa é uma cidade muito agradável. Moro numa zona um pouco mais tranquila, perto da praia. Para mim, é um dos locais mais bonitos da cidade, porque é muito tranquilo", disse, ao HLN.

Numa comparação entre a realidade que tinha na Bélgica e a que vive em Portugal, o 'camisola 6' do Sporting não escondeu: "Em Lisboa, cidade maior do que Anderlecht, os media sabem de tudo. Se fores a um restaurante com a equipa, as câmaras estão à tua espera quando chegas. Mas atenção: as pessoas são descontraídas. Só quando perdes é que não deves aparecer no centro durante dois dias [risos]".

Zeno Debast: "Melhor momento? O último dia de jogo"

Após um ano com a Listada verde e branca, Debast foi questionado sobre o melhor momento que viveu em Alvalade e a resposta foi dada sem hesitação: "O último dia de jogo. Tanto o Benfica como nós ainda podíamos ser campeões. Nós ganhámos, eles empataram. Mas foi emocionante, porque ainda podia acontecer de tudo. O facto de, no final, conquistarmos o título é fantástico".

Apesar da grande festa que os leões viveram no Marquês de Pombal, Debast admitiu que demorou até 'cair na realidade': "Só um dia depois me apercebi bem do que aconteceu. Depois do jogo, tudo aconteceu muito rápido. Queres encontrar a família o mais rápido possível — eles estavam presentes e emocionados, o que me tocou —, comemorar com os colegas de equipa, entrar no autocarro e fazer a festa. Só fui para a cama às sete da manhã. E quando acordei algumas horas depois, disse: 'Zeno, és campeão'. Nessa noite, fomos a um restaurante com todo o grupo. Estávamos eufóricos. Essa euforia durou até depois da final da taça ganha".

Zeno Debast: "Ainda vejo os vídeos que gravei no Marquês"

"Ainda não tenho palavras para descrever. Acho que havia mais de 120 mil adeptos na cidade para acompanhar o nosso autocarro. 120 mil pessoas! Ainda vejo todos os dias os vídeos que gravei. A sério. As loucuras que aconteceram lá [risos]. Acho que vi tudo numa única noite.. Foi uma loucura. Vi alguém a tentar saltar de uma ponte para o nosso autocarro. Outro adepto estava pendurado num poste de iluminação a quatro metros de altura. Incrível. É assim que se vê o que o futebol pode fazer a uma pessoa", explicou o jogador do Sporting.