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0Bruno Mascarenhas e Nuno Sousa, em exclusivo ao Leonino, não têm dúvidas de que o mais recente processo instaurado ao Sporting (LER MAIS AQUI e AQUI) representa uma perseguição das instâncias do futebol português aos leões. Apesar disso, os comentadores do nosso jornal pedem foco total aos jogadores para a deslocação complicada ao terreno do Tondela (sábado, 20h30).
"Sporting é prejudicado nas primeiras instâncias"
“Vejo com preocupação que pouco mudou nos últimos anos no futebol português e que a voz do Clube nestas instâncias se tenha perdido”, começa por alertar Bruno Mascarenhas, lembrando que “por norma o Sporting é prejudicado nas primeiras instâncias do futebol português e só mais tarde, nos órgãos de recurso, como o Conselho de Justiça da FPF ou o TAD, é que lhe é dada razão”.
Nuno Sousa considera que este tipo de polémica apenas acontece porque os leões estão num bom momento e lideram a Liga NOS: “Ironicamente, vejo como um bom sinal. Estamos bem na classificação, e, portanto, qualquer coisa é amplificada de forma desproporcional para tentar colocar grãos de areia na engrenagem”.
"Sempre existiu má vontade e diferença de tratamento"
O ex-dirigente do Clube de Alvalade (Bruno Mascarenhas) defende que “o acumular de casos, alguns deles sem qualquer sentido ou motivo que o justifique, leva-nos a concluir que o Sporting é perseguido por algumas instâncias do futebol português”, acrescentando que “parecendo que não, estes assuntos, quando saltam para a praça pública, acabam por desestabilizar o grupo de trabalho e admito que quem promove esses casos tenha esse propósito”.
Já o candidato à Presidência dos leões (Nuno Sousa) argumenta que, talvez hoje, já haja quem acredite em teorias da conspiração: “Sei que havia quem não acreditasse em 'teorias da conspiração' nestes temas extradesportivos, mas talvez agora já sejam mais crentes. Pela minha parte, e já não é de hoje, acho que no mínimo sempre existiu uma má vontade e diferença de tratamento, para pior, em tudo o que se refere ao Sporting”.
"Não devemos responder a provocações"
Apesar do acumular de casos para lá das quatro linhas, Bruno Mascarenhas lembra o histórico complicado dos leões nas deslocações a Tondela: “No próximo jogo vamos a um terreno difícil, onde, em 2017/2018, houve alguns desaguisados e espero que a estrutura do Clube esteja mentalizada e serena para não reagir a provocações”.
A finalizar, Nuno Sousa faz um apelo aos jogadores e a Rúben Amorim: “O nosso treinador e jogadores não se devem desviar um milímetro que seja da linha que têm seguido. Irão tentar arrastá-los para estes temas, mas deverão recusar comentar todos os assuntos que sejam de fora das quatro linhas”.
Antigo candidato à presidência do Clube de Alvalade deixou tudo em pratos limpos após declarações polémicas
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0Luís Mendes, antigo CEO da SAD do Benfica até junho de 2024, concedeu uma entrevista na qual acusou o Sporting de não concorrer em pé de igualdade, com os encarnados no que toca ao processo de restruturação financeira do Clube de Alvalad, chamando a Liga Portugal para a conversa. Prontamente, José Maria Ricciardi, que foi candidato à presidência dos leões e ex-administrador do BES, reagiu às declarações.
"O Benfica não quis, por isso agora não se venha queixar", garantiu o antigo banqueiro, ao jornal Record, que, em 2013, fechou o acordo para a emissão dos VMOC com o os verdes e brancos.
“Diz o senhor Luís Mendes que o Sporting foi beneficiado pelos bancos. Eu, na altura, tratei desse processo quando estava no Banco Espírito Santo Investimentos, um processo que também envolveu o Banco Comercial Português Investimentos (BCP)”, continuou a explicar, passando para o caso do emblema da Luz.
“A reestruturação financeira do Sporting que veio resultar nos VMOC foi proposta na altura ao Benfica... perguntámos se estavam interessados, e a resposta dada foi que o Benfica não precisava de nada pois estava com muito dinheiro. Foi por este motivo que não foi feito o mesmo em relação ao Benfica. O sr. Luís Mendes não se venha queixar pois na altura não o quiseram fazer", esclareceu ainda Ricciardi.
Vale lembrar que, entre as suas declarações, o antigo responsável do Benfica, deixou fortes acusações aos leões: “Há dias tive conhecimento, por exemplo, que o Sporting renegociou uma dívida com um banco e desde essa renegociação não voltou a pagar rigorosamente nada ao banco”, atirou.
Forma de aquisição do espaço comercial por parte dos verdes e brancos será deliberada em Assembleia Geral, marcada para dia 5 de outubro
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0O Sporting comunicou, recentemente, aquando do apresentação do Plano Estratégico para os próximo dez anos, que irá recomprar o Alvaláxia. Sabe-se, agora, que tal operação irá custar aos cofres do Clube de Alvalade 17 milhões de euros e o negócio será discutido na próxima Assembleia Geral dos leões, a 5 de outubro.
Nesse momento, os associados leoninos serão chamados a debater sobre a proposta colocada em cima da mesa pela Direção leonina que "poderá ser concretizada, juridicamente, por meio de uma das seguintes formas", explicaram os verdes e brancos: "Diretamente, mediante a aquisição da fração à entidade proprietária, pelo valor total de 17 milhões de euros" ou "indiretamente, mediante a aquisição de ações, quotas ou unidades de participação representativas do capital social da entidade proprietária da fração, pelo valor de até 17 milhões de euros", é explicado.
É de lembrar que, em ambos os casos, o custo do negócio pode ir até aos 17 milhões de euros. No entanto, a possibilidade de compra por ações tem vindo a levantar algumas dúvidas, uma vez que dá a entender que, com o Sporting a adquirir o capital da 'Explorer Investments', os leões passam a ser proprietários do Alvaláxia. Ou, por outro lado, se os leões não estarão a adquirir tanto o edifício como as ações pelo preço de um.
Ainda assim, esta acaba por ser uma opção que, apesar de suscitar mais questões, pode acelerar bastante o processo desejado pelo Sporting. No caso, se os Sócios leoninos preferirem este modelo de negócio, importará conhecer a situação da sociedade da 'Explorer', que detém o Alvaláxia. Caso exista uma dívida, esta compra poderá ser efetuada abaixo dos referidos 17 milhões de euros, com o Sporting a assumir a mesma e a pagar a diferença. Por esse mesmo motivo é que a convocatória para a AG refere que o valor pode ser "até 17M".
Aquando da apresentação da recompra do Alvaláxia, André Bernardo, elemento da Direção dos leões, avançou que o Museu Sporting irá ser recolocado, após a recompra do espaço comercial: "Será à altura do nosso legado e história. Finalmente vamos ter um Museu que retrata bem aquilo que nós somos", explicou.
Plano estratégico da atual administração do emblema verde e branco vai avançar com profundas mudanças nos próximos tempos
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0O Sporting prepara-se para avançar com profundas mudanças na sua estrutura de negócio, que abarca por inerência a Sociedade Desportiva Anónima (SAD), segundo o plano estratégico 2024-2034 apresentado na última semana. A recompra do Alvaláxia, por exemplo, vai custar cerca de 17 milhões de euros.
O valor da operação foi revelado aos Sócios verdes e brancos no na convocatória para a próxima Assembleia Geral, que irá decorrer no próximo dia 5 de outubro, no Pavilhão João Rocha. Nesse momento, os associados leoninos serão chamados a falar sobre a proposta em cima da mesa que "poderá ser concretizada, juridicamente, por meio de uma das seguintes formas", pode ler-se, continuando.
"Diretamente, mediante a aquisição da fração à entidade proprietária, pelo valor total de 17 milhões de euros" ou "indiretamente, mediante a aquisição de ações, quotas ou unidades de participação representativas do capital social da entidade proprietária da fração, pelo valor de até 17 milhões de euros", é explicado.
De resto, a convocatória para a AG informa, ainda, que a operação irá precisar de ser aprovada por uma maioria de pelo menos dois terços, ou seja, 66,66%. Assim sendo, a reunião magna terá de "conceder ao Conselho Diretivo todos os poderes necessários para negociar o formato jurídico e os termos e condições específicos e finais da referida aquisição".
No entanto, o financiamento desta mesma ação será um dos pontos mais importantes de debate, até porque a convocatória menciona a "constituição de hipoteca" sobre a fração (empréstimo) ou um "penhor sobre as ações (...) destinadas a assegurar o pagamento em contratada da mencionada aquisição", acrescenta-se.