![Reforço do Sporting desabafa: "Desde que cheguei aprendi que..."](/storage/media-items/images/2025/01/ousmande-diomande-viktor-gyokeres-sporting-maxi-araujo-morten-hjulmand-francisco-trincao_20250103110159.webp)
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Futebol
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A vida de Ruben Amorim não está fácil no Manchester United e o antigo técnico do Sporting enfrenta cada vez mais contestação dos adeptos dos red devils. A imprensa inglesa revelou alguns pormenores relacionados com uma "guerra civil" - expressão utilizada pelo 'Daily Mail, órgão de comunicação britânico.
De acordo com a mesma fonte, nos últimos dias a contestação aumentou de forma drástica. "Os jogadores estão a ser criticados por comentadores, os adeptos continuam a protestar contra a subida dos preços dos bilhetes, e a comunicação social vai aproveitando uma ou duas tempestades que surgem através dos comentários nas redes sociais" refere jornal inglês.
O Daily Mail não deixou escapar o que mais move a revolta dos adeptos:" Tudo isto aliado ao facto de, dentro de campo, o Manchester United continuar com dificuldades, ocupando um 13.º lugar da Premier League com uma diferença de golos negativa [-6] antes da visita a casa do Tottenham".
Recorde-se que Ruben Amorim deixou o comando do Sporting rumo ao Manchester United no passado mês de novembro, tendo realizado o seu último encontro ao serviço dos leões no passado dia 10 de novembro frente ao Braga, numa reviravolta épica em que os verdes e brancos transformaram um 2-0 a favor do adversário numa vitória por 4-2.
Ruben Amorim chegou ao comando técnico do Sporting em março de 2020 e, durante o tempo em que esteve à frente da equipa de Alvalade, conquistou vários títulos. O técnico permaneceu no Clube durante mais de quatro anos, tendo vencido dois campeonatos nacionais, duas Taças da Liga e uma Supertaça.
Leões recebem os beirões este sábado, 15 de fevereiro, às 20h30, no Estádio José Alvalade a contar para a 22ª jornada da Liga Portugal Betclic
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O Estádio José Alvalade será o palco, este sábado 15 de fevereiro, de mais um encontro entre o Sporting e o Arouca. Rui Borges, técnico leonino, já fez a antevisão para este duelo. O histórico de confrontos entre as duas equipas é claramente favorável aos leões, que venceram 16 dos 18 encontros disputados, registando ainda um empate e uma derrota.
Em casa, o domínio do Sporting é ainda mais evidente. Das oito partidas realizadas em Alvalade, os verdes e brancos triunfaram em sete ocasiões e empataram uma, mantendo-se invictos perante o sempre incansável apoio dos seus adeptos.
A 18 de agosto de 2013, na primeira receção ao Arouca, o Sporting venceu por 5-1, com Fredy Montero a destacar-se ao apontar um hat-trick, com Maurício e Wilson Eduardo a apontarem também o nome na lista de marcadores. Este resultado seria repetido a 19 de março de 2016, com uma nova goleada por 5-1, desta vez com Téo Gutierrez e João Mário a brilharem.
No total dos confrontos, o Sporting marcou 39 golos e sofreu apenas 10, refletindo uma média de 2,2 tentos marcados por jogo contra 0,6 sofridos. A última vez que o Arouca visitou Alvalade, a 8 de outubro de 2023, o Sporting venceu por 2-1, com golos de Viktor Gyokeres e Hidemasa Morita.
A única vez que os leões deixaram escapar pontos em Alvalade foi no dia 16 de abril de 2023, com um empate a uma bola. O Sporting estava a perder, e só aos 87 minutos, Pedro Gonçalves converteu uma grande penalidade que impediu aos arouquenses de festejarem a primeira vitória em solo sportinguista.
Após o pesado 7-2 no ano anterior, os leões responderam com uma vitória esmagadora sobre o rival com José Travassos em destaque
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O dia 16 de fevereiro de 1947 ficou marcado como um dos momentos mais simbólicos da rivalidade entre Sporting e Benfica. Depois da pesada derrota por 7-2 no ano anterior, os leões entraram em campo determinados a dar uma resposta à altura e conseguiram-no de forma categórica, vencendo por 6-1.
O cenário do jogo foi atípico. Durante duas semanas, a chuva castigou Lisboa sem tréguas, transformando o terreno num autêntico lamaçal. Mesmo assim, a expectativa era alta e os adeptos, apesar do mau tempo, encheram as bancadas protegidos por uma imensidão de guarda-chuvas. O atraso de seis minutos para o apito inicial só aumentou a ansiedade.
O Benfica começou o jogo com uma atitude agressiva, tentando impor o seu ritmo. No entanto, o Sporting mostrou paciência e soube esperar pela sua oportunidade. Logo aos sete minutos, Travassos inaugurou o marcador, aproveitando uma das primeiras ocasiões leoninas. O Benfica reagiu e chegou ao empate aos 16', por Vítor Baptista. Mas a resposta dos leões não tardou. Aos 28 minutos, num lance contestado pelos encarnados, Travassos voltou a marcar e, pouco depois, Peyroteo fez o 3-1 antes do intervalo.
Com o desgaste físico a abater-se sobre o Benfica devido ao esforço inicial, o Sporting tomou conta do jogo na segunda parte. Albano, Travassos e Vasques marcaram mais três golos, fechando o resultado em 6-1. O domínio leonino foi total e a equipa vingou de forma histórica a derrota sofrida no ano anterior.
A arbitragem de Domingos Miranda também deu que falar. O segundo golo do Sporting nasceu de um lance em que os encarnados reclamaram falta de Peyroteo sobre Félix, mas o árbitro nada assinalou. Curiosamente, mesmo com a vitória folgada, foram os adeptos do Sporting que mais protestaram contra a atuação do árbitro.
Este foi o segundo maior triunfo do Sporting sobre o Benfica até então e um dos mais emblemáticos da história dos dérbis. Mais do que uma simples vitória, foi um ajuste de contas com o passado e uma exibição que ficou para a memória do futebol português.
Desde a estreia em menino até à glória internacional, ex-guardião dos verdes e brancos construiu uma carreira marcada por recordes e momentos históricos
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Rui Patrício nasceu a 15 de fevereiro de 1988, em Marrazes, e desde cedo mostrou talento para ocupar a baliza. Integrou a formação do Leiria e Marrazes durante dois anos mudando-se para a cantera do Sporting, onde, ainda nos escalões mais jovens, rapidamente se destacou como um dos grandes talentos da Academia de Alcochete.
A sua estreia na equipa principal aconteceu a 19 de novembro de 2006, ainda com idade júnior, num jogo contra o Marítimo, no qual brilhou ao defender um penálti e garantir a vitória por 1-0. Esse momento foi o primeiro de muitos que o consolidariam como o dono da baliza leonina. A partir da época 2007/08, beneficiando do afastamento de Vladimir Stojkovic, assumiu a titularidade e nunca mais saiu do onze.
Ao longo de 12 temporadas no Sporting, duas delas com Sá Pinto no comando técnico, Rui Patrício tornou-se um dos jogadores mais icónicos da história do Clube. Defendeu as redes leoninas em 467 jogos oficiais e conquistou três títulos: duas Taças de Portugal e Supertaças e uma Taça da Liga. Foi eleito melhor jogador do clube em diversas ocasiões e chegou mesmo a ser capitão da equipa.
Na Seleção Nacional, Rui Patrício foi crescendo até se tornar o titular indiscutível. A sua exibição na final do Euro 2016, onde manteve a baliza inviolável frente à França, foi decisiva para o título europeu conquistado por Portugal. Durante a competição, brilhou no desempate por penáltis frente à Polónia e tornou-se uma peça-chave no sucesso da equipa liderada por Fernando Santos.
Em 2018, após a invasão à Academia de Alcochete, Rui Patrício foi um dos jogadores que rescindiram contrato com o Sporting. Pouco depois, assinou pelo Wolverhampton, da Premier League, onde permaneceu três épocas, destacando-se na liga inglesa. Em 2021, transferiu-se para a Roma, orientada por José Mourinho, e ajudou a equipa a conquistar a primeira edição da Liga Conferência.
Apesar do sucesso internacional, a sua saída do Sporting deixou marcas, pois estava a apenas 28 jogos de se tornar o jogador com mais presenças na história do clube leonino. No entanto, o seu legado permanece inquestionável, sendo recordado como um dos maiores guarda-redes da história do Sporting e um dos mais influentes jogadores portugueses da sua geração. Após três temporadas na Roma, onde perdeu espaço para Mile Svilar, Rui Patrício terminou contrato em 2024 e assinou pela Atalanta.
Mesmo fora do Sporting, a sua influência na Seleção manteve-se, tendo participado nos Mundiais de 2018 e 2022 e na conquista da Liga das Nações em 2019. A sua longevidade na equipa nacional faz dele um dos jogadores com mais internacionalizações da história de Portugal.