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Futebol
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Rúben Vinagre, lateral-esquerdo português de 25 anos, nascido a 9 de abril de 1999, tem uma carreira marcada por passagens em diversos clubes europeus, incluindo o Sporting, atingindo a sua recente afirmação no Legia Varsóvia.
Natural da Charneca de Caparica, Vinagre iniciou o seu percurso futebolístico no Barreirense, passando posteriormente pelo Sporting e Belenenses durante a formação. Destacou-se nas seleções jovens de Portugal, pelas quais conquistou os Campeonatos Europeus de Sub-17 e Sub-19.
Em 2015, transferiu-se para o Mónaco, onde permaneceu por duas épocas e disputou apenas um jogo pelos sub-19 antes de rumar ao Wolverhampton, em 2017. Sob o comando de Nuno Espírito Santo, contribuiu para a subida dos “Wolves” à Premier League e somou 69 jogos na equipa principal com três golos marcados ao longo de três épocas e meia.
Após empréstimos ao Olympiakos e Famalicão, regressou ao Sporting, em 2021, mas uma lesão e a forte concorrência limitaram as suas oportunidades, afinal de contas, a noite com o Ajax e Antony deixou marcas. Com isso, seguiram-se cedências ao Everton, Hull City e Hellas Verona, onde enfrentou desafios na afirmação como titular.
Em julho de 2024, foi cedido ao Legia Varsóvia e conseguiu, finalmente, encontrar estabilidade e regularidade, tornando-se peça-chave na equipa polaca. Em fevereiro de 2025, o Legia exerceu a opção de compra, adquirindo o passe do jogador por 2,5 milhões de euros.
É importante mencionar que o Sporting irá receber apenas 1,25 milhões de euros, visto que a opção de compra do emblema de Varsóvia era de 2,5 milhões, mas o Wolverhampton tem direito a 50% do valor em questão. Aquando da chegada de Rúben Vinagre a Alvalade, o Sporting pagou 10 milhões por metade dos direitos económicos do futebolista.
Comentadora desportiva crê que antigo treinador dos verdes e brancos teve dedo em situação trágica para jogador do Clube de Alvalade
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Pedro Gonçalves regressou aos relvados no Santa Clara - Sporting, cinco meses após ter saído lesionado da visita dos leões a Braga, no último jogo de Ruben Amorim pelos leões. Sofia Oliveira acredita que a origem da ausência prolongada do 'camisola 8' pode ter sido o forcing que fez para estar na despedida do técnico.
A especialista acredita ter sido "uma boa manobra de marketing de Pote", pois "se o objetivo foi angariar pessoas em volta do seu problema", o génio do Sporting conseguiu. "Em termos de comunicação faz pouco sentido deixar cair este tipo de informação sem explicar. Não é bom para o jogador nem para o Clube e cria um clima desconfortável para o treinador, que será questionado sobre isto na próxima conferência", admitiu.
"Pote forçou para estar presente no último jogo de Ruben Amorim"
Para a comentadora, a situação "abre leque a muitas especulações e não fez o mínimo sentido". Pote não deveria ter "largado aquela informação sem estar concluída" e, recordando as palavras de Rúben Amorim no final do encontro com o Braga, Sofia Oliveira lembra que o técnico admitiu que o jogador "estava um bocadinho chateado", dando a entender que o avançado "forçou o seu índice físico para estar presente no último jogo" do treinador ao serviço do Sporting.
"Eventualmente, isso correu mal", explica. "Não sei se terá alguma coisa a ver com isto (mistério de Pote), mas, recuando ao que vimos e que ouvimos, poderá ter algo a ver com o facto de querer estar presente no último jogo de Ruben Amorim e de, se calhar, ter sido aconselhado a não estar".
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Pedro Gonçalves – avaliado em 32 milhões de euros – leva 13 encontros disputados: nove na Liga Portugal Betclic, três na Liga dos Campeões e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 887 minutos disputados, o internacional português marcou cinco golos e fez seis assistências.
Confira as palavras de Sofia Oliveira:
Especialista mostra irrequietação quanto a situação de jogador dos verdes e brancos e aponta dedo a decisão do atleta do Clube de Alvalade
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Bruno Andrade está muito irritado com a situação de Pedro Gonçalves. Regressado aos relvados após cinco meses de ausência, o avançado do Sporting garantiu que, se possível, explicará tudo o que se passou durante o período em que esteve afastado. O especialista acredita que a decisão do jogador não foi a melhor.
"Nada me causa mais confusão do que alguém admitir que vai dizer algo e depois não diz. Promete uma coisa e fica à espera. Quando fala que foi um erro dele, não justificando, deixa que se torne interpretação e especulação. Enquanto não vier a público explicar, porque os jornais, televisões e comentadores vão buscar (justificação) e talvez todos consigam uma versão", explicou, na CNN.
"Até se saber a resposta, Varandas e Pote estão em xeque"
"Mas até o Pote falar, é especulação", afirma o especialista, garantindo que, até o 'camisola 8' dos leões admitir o que o levou a perder vários meses de competição, "a resposta não está dada" e, desta forma, "a Unidade de Performance do Sporting, as palavras do Varandas e Pote continuam em xeque".
"Pote pode não dizer a verdade"
"E quando ele falar, vai ser a verdade dele. Nada garante que será a verdade absoluta", atirou, dando a entender que o internacional português poderá contar uma versão da história com algumas alterações. "Já que prometeu que ia dizer, então largue logo a bomba e depois resolva a situação", reiterou.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Pedro Gonçalves – avaliado em 32 milhões de euros – leva 13 encontros disputados: nove na Liga Portugal Betclic, três na Liga dos Campeões e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 887 minutos disputados, o internacional português marcou cinco golos e fez seis assistências.
Confira as palavras de Bruno Andrade:
Especialista garante que treinador dos leões adaptou-se ao que conseguia face às limitações da temporada, mas há situações difíceis de explicar
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Tomás da Cunha reconhece, de forma inevitável, o brilhante início de época do Sporting. No entanto, o especialista admite não entender as decisões tomadas ao longo da temporada, principalmente na falta de investimento em janeiro, visto que Biel "não conta" para Rui Borges e causa até alguma incerteza no especialista.
"O Sporting começou a temporada como uma das melhores equipas portuguesas do século, em números e futebol jogado. Defendia o título e procurava um histórico bicampeonato. Distanciou-se logo dos rivais, impressionou na Europa e atingiu um estado de comunhão quase irrepetível entre adeptos, jogadores e treinador. Amorim saiu de forma totalmente inesperada, embora Varandas tivesse dito que a possibilidade era conhecida e que havia um sucessor preparado. Desde então, as dúvidas instalaram-se", escreveu, no jornal Expresso.
"Houve resistência para perceber que João Pereira não tinha condições"
O comentador é perentório e garante que "João Pereira não tinha condições para dar continuidade ao projeto e cedo se percebeu que a rejeição do plantel não lhe permitia vida longa, por mais que o presidente leonino sonhasse em tirar um coelho da cartola". "Houve resistência para assumir o óbvio, mas não comprometeu a temporada", apontou.
"Nem o antigo treinador da equipa B nem Rui Borges puderam contar com Pedro Gonçalves, presente – talvez indevidamente – na despedida de Amorim, em Braga. Para além da infelicidade de certas lesões, a gestão física de elementos nucleares deixou os verdes e brancos constantemente debilitados ou em sobrecarga. Rui Borges tem razões de queixa, nesse sentido. A luta pelo título faz-se de forma desigual, no que diz respeito à profundidade de opções. Depois da mudança que trouxe de Guimarães, partindo do 4-3-3, decidiu regressar ao sistema 'Amorim' para recolocar o plantel na zona de conforto", prosseguiu.
"Ninguém pode acusar Rui Borges de intransigência"
No entanto, apesar da escolha acertada em voltar ao sistema que tanto sucesso trouxe ao Clube de Alvalade, com as "ausências prolongadas de João Simões e Bragança (Morita condicionado), não havia forma de dar continuidade à ideia de base", afirma Tomás da Cunha, recordando que o Rui Borges "puxou Debast para o meio campo", mas "entre o belga, Hjulmand, Alexandre Brito, Felicíssimo e Arreiol não existe quem pise zonas adiantadas e ofereça soluções criativas". Ainda assim, "a adaptação tática justifica-se e ninguém poderá acusar o treinador do Sporting de intransigência".
Tomás da Cunha garante que "os jogos demonstram que nem sequer falta capacidade estratégica" a Rui Borges, com o técnico "preparando a equipa para atacar os pontos fracos do adversário". Todavia, "o Sporting, neste momento, não tem um coletivo formatado para prolongar os ataques e procura proteger-se, utilizando a linha direta para o sueco" e "Harder ficou sem espaço", visto que "não dá para abdicar" do 'camisola 9' e "jogando longe da baliza, as limitações técnicas do dinamarquês atrapalham".
"Biel, suposto substituto de Pedro Gonçalves, não conta sequer. Ou falhou a escolha do médio brasileiro, que ainda não vimos em ação, ou falhou o enquadramento na ideia do treinador. O mesmo aconteceria com Edwards, que faz da técnica e da condução em espaços curtos os pontos fortes. Numa equipa que recua para o próprio meio campo em quase todas as segundas partes, a exigência é outra. O Sporting fez um esforço para manter as principais figuras do título e atacar o bicampeonato, só que não acrescentou qualidade nem profundidade em janeiro, quando já existiam motivos de alarme. Ficou com um plantel curto e cansado. Pode chegar ao objetivo, até porque só depende de si, mas deixou demasiadas coisas nas mãos do destino", terminou.