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Competições
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O Estádio Nacional do Jamor preparava-se, no dia 27 de maio de 2018, para receber a final feminina da Taça de Portugal. Este foi um dia histórico para o Sporting, porque viu o seu conjunto sagrar-se campeão e conquistar a tripleta nacional, com o triunfo de 1-0 sobre o Braga, após prolongamento.
A equipa responsável pela conquista era treinada por Nuno Cristóvão, que alinhou com Patrícia Morais, Matilde Fidalgo, Mariana Azevedo, Carole Costa, Joana Marchão, Carlyn Baldwin, Tatiana Pinto, Fátima Pinto, Ana Borges, Diana Silva - que assinou contrato com o Benfica em 2025 - e Sharon Wojcik. Ana Capeta (66’) e Nadine Cordeiro (115’) entraram posteriormente na final. Miguel Santos, treinador do Braga, foi para jogo com Rute Costa, Diana Gomes, Sílvia Rebelo, Jana, Dolores Silva, Regina Pereira, Pauleta, Vanessa Marques, Andreia Norton, Laura Luís, Edite Fernandes.
Na primeira parte da final, o Sporting teve as melhores oportunidades por intermédio de Diana Silva, que aos 9’, não conseguiu aproveitar a boa jogada de Fátima Pinto e por Sharon Wojcik, que aos 32 minutos da partida, também não conseguiu faturar para as leoas, depois de ter falhado uma grande chance.
O segundo tempo ficou marcado pelo golo anulado à equipa bracarense aos 83’ da partida e pelas inúmeras defesas de Patrícia Morais na baliza leonina. Foi mesmo no prolongamento que o jogo ficou resolvido. Aos 104 minutos, Diana Silva fez um chapéu perfeito e fechou o placar com este golo magnífico.
Os adeptos foram à loucura e viram as leoas a festejarem a tripleta nacional, depois de terem consolidado a sua hegemonia no futebol feminino português. Na época, o Sporting e o Braga eram as duas melhores equipas e disputavam sempre os grandes títulos.
No percurso até à final da prova rainha, as leoas enfrentaram o Parada, conseguindo um histórico 18-1, tiveram um duelo aceso com o Valadares Gaia, que culminou num 4-1, disputaram um dérbi com o Benfica, que acabou 2-1, e derrotaram o Estoril nas meias-finais no confronto a duas mãos por 1-0 e 6-1.
O troféu da Taça de Portugal foi levantado já depois da equipa feminina do Sporting se ter sagrado bicampeã nacional e de ter vencido a Supertaça no início da época 2017/18. Com três títulos num ano, as leoas levaram a tripleta para casa e dominaram o desporto naquele ano.
Leões e águias defrontaram-se num jogo marcado por tudo o que lhe antecedeu. Resultado, no entanto, acabou por sorrir aos verdes e brancos
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A rivalidade entre Sporting e Benfica conheceu mais um capítulo intenso a 27 de maio de 1917. A terceira edição da final da prestigiada Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, realizada em Sete Rios, no campo do Benfica, atraiu uma multidão entusiasta e testemunhou nova supremacia leonina. Pela terceira vez consecutiva nesta competição (e pela quinta vez em finais frente ao rival), os verdes e brancos saíram vencedores por 4-1.
A organização enfrentou, desde logo, dificuldades para encontrar um árbitro disponível e aceite por ambas as partes, dado o elevado número de espectadores e o clima de rivalidade aceso. Após algumas manobras nos bastidores, foi possível assegurar a presença de Boo-Koolberg, uma figura respeitada no panorama desportivo da época, que assumiu a condução do encontro com imparcialidade e correção, de acordo com os relatos da imprensa.
O Sporting entrou em campo com: Carlos Ferrando da Silva; Amadeu Cruz e Jorge Vieira; Gastão Ferraz, Artur José Pereira e Boaventura da Silva; Francisco Stromp - fundador e primeiro grande símbolo do Clube -, Jaime Gonçalves, Perdigão, Loureiro e Marcelino.
A partida, segundo o jornal Sport de Lisboa, foi marcada por um estilo de jogo algo desorganizado: "A maior parte do jogo foi jogada ao acaso, sem combinação, intenção ou colocação." Apesar do vento favorável, o Sporting não conseguiu inaugurar o marcador na primeira parte.
Na etapa complementar, esperava-se que o Benfica, agora com o vento a seu favor, tomasse a dianteira. No entanto, foi o Sporting quem surpreendeu: abriu o marcador num lance confuso, mas eficaz. A vantagem galvanizou a equipa de Alvalade, que rapidamente ampliou para 2-0. O ritmo acelerou, o jogo tornou-se mais físico, e Jaime Gonçalves, de grande penalidade, fez o 3-0.
O Benfica ainda tentou reagir, reduzindo para 3-1, mas o Sporting respondeu de imediato com o quarto golo. O desgaste físico começou a pesar sobre ambos os lados, e o ambiente aqueceu e três jogadores foram expulsos nos minutos finais: Artur José Pereira e Loureiro, pelo Sporting, e Francisco Pereira, do Benfica.
O diário O Século, na análise ao encontro, não deixou margem para dúvidas: "A vitória do Sporting foi incontestável. Ganhou porque é melhor, porque tem mais valor". Vários jogadores leoninos foram, ainda, destacados pela imprensa. O médio Artur José Pereira foi elogiado como “inigualável médio-defensivo-centro, com bastante colocação, muito golpe de vista e oportunidade enérgica”. O defesa Jorge Vieira mereceu destaque pelo seu "pontapé fortíssimo com bastante direção", e o guarda-redes Carlos Ferrando da Silva foi descrito como "muito seguro" entre os postes. Por outro lado, algumas figuras-chave como Boaventura da Silva, Jaime Gonçalves, Francisco Stromp e Marcelino não estiveram ao nível habitual.
Conjunto verde e branco consegue o segundo título de campeão nacional consecutivo depois de alcançar uma reviravolta inacreditável
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No dia 26 de maio de 2017, o Sporting festejou o bicampeonato em Ténis de Mesa, o 34.º da história numa modalidade na qual já foi campeão por 10 vezes seguidas. Os leões derrotaram o Ponta do Pargo no segundo jogo da final pelo parcial de 3-0, algo que já tinha acontecido uma semana antes.
O Sporting entrou melhor em pares, com as vitórias de Diogo Chen e Bode Abiodun por 11-5, 11-3 e 11-7, superando a dupla de nigerianos Jide Ogidiolu e Saheed Dawn, que vinham da ilha madeirense da Calheta.
Jide Ogidiolu viria a ser vencido novamente, mas desta vez por Aruna Quadri em triunfos com placar de 11-5, 11-8 e 11-2. Diogo Chen deu continuidade ao percurso vitorioso e venceu Énio Mendes em dois duelos, por 11-8 e 11-2.
No último jogo, o desportista do Sporting foi obrigado a fazer uma reviravolta épica depois de estar a perder 7-1 e acabar com um resultado de 12-10. A remontada fez com que as centenas de adeptos festejassem efusivamente no pavilhão.
Deste modo, ficou garantido o segundo título consecutivo para o Sporting, que pôde comemorar o triunfo em apenas dois jogos. O conjunto verde e branco nunca escondeu o favoritismo por ser o emblema da história do ténis de mesa com mais títulos em provas portuguesas.
Aruna Quadri, um dos protagonistas do título, mostrou toda a sua felicidade em declarações ao jornal do Clube: “Já ganhei vários títulos na minha carreira. É o meu 2.º pelo Sporting. Era um jogo importante e sabíamos da responsabilidade de ganhar. Não há outro sítio onde queira estar”.
Chen Shi-Chao, treinador dos atletas leoninos, também fez questão de explicar que estava muito grato ao emblema verde e branco: “O Sporting é um grande Clube. Temos cada vez mais pessoas a apoiar-nos e este título é todo para a Direção, que nos apoia muito. Acreditaram em mim e só posso agradecer com esta conquista. É um grande feito sermos bicampeões e estamos a fazer do Ténis de Mesa uma modalidade cada vez mais mediática”.
Equipa verde e branca conseguiu recuperar da desvantagem e, com recurso à qualidade técnico de um elemento em particular, acabou por vencer
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O futebol português testemunhou uma das primeiras grandes reviravoltas da sua história competitiva a 26 de maio de 1929. Nesse dia, o Sporting, sem favoritismo e após uma época discreta no Campeonato de Lisboa, onde terminou num modesto quinto lugar, eliminou o Porto nos oitavos-de-final do Campeonato Nacional, vencendo por 3-2 com um hat-trick de Oliveira Martins, jovem avançado que começava a dar nas vistas.
O embate realizou-se em Lisboa, e apesar de a partida ser disputada em campo neutro (prática comum, dado que as eliminatórias se jogavam a uma só mão), uma entusiástica multidão de adeptos portistas fez-se ouvir na capital. A equipa visitante era tida como favorita, mas encontrou um Sporting inspirado e liderado pelo técnico escocês Charles Bell.
Assim, os leões alinharam com Cipriano, Jurado, Martinho de Oliveira, Varela, Serra, Moura, Matias, Mourão, Abrantes Mendes, Oliveira Martins, Filipe dos Santos e José Carreira. Já o Porto, apresentou-se em campo com Mihály Siska, Jerónimo Pereira, Pedro Tamudo, Álvaro Pereira, Álvaro Sequeira, Lopes Martins, Júlio Dias, Waldemar Carneiro, Acácio Mesquita, Norman Hall e Raúl Castro.
O Porto entrou com mais ímpeto e, logo aos 9 minutos, Waldemar abriu o marcador com classe, ao concluir de forma subtil um passe de Mesquita, colocando a bola por cima do guarda-redes Cipriano. O início de jogo parecia confirmar o favoritismo dos nortenhos, enquanto o Sporting, prejudicado pelo vento contrário e pela insistência em jogadas aéreas, não encontrava o seu ritmo.
Contudo, aos 22 minutos, o jogo mudou de tom. Um passe bem medido de Abrantes Mendes para Mourão desfez a defesa azul e branca, e o cruzamento foi aproveitado por Oliveira Martins, que empatou com um remate fulminante. A confiança leonina cresceu exponencialmente a partir deste momento. Até ao intervalo, os lisboetas dominaram, com várias oportunidades criadas, mas viram Siska, guarda-redes portista, brilhar com defesas notáveis. Ainda assim, Oliveira Martins destacava-se como a principal ameaça.
Na segunda parte, foi a vez de Cipriano salvar o Sporting com duas intervenções decisivas. O Porto voltou a assumir o controlo e marcou de novo por Waldemar, desta vez com um remate de pé esquerdo digno de registo. A esperança verde voltou a esmorecer, mas não por muito tempo. A cerca de 30 minutos do fim, José Carreira encontrou Oliveira Martins solto na área, e o jovem avançado não desperdiçou: 2-2 e tudo em aberto.
O golo da reviravolta surgiria a 10 minutos do fim, quando Oliveira Martins, em grande tarde, disparou um remate rasteiro e potente de fora da área que só parou no fundo das redes. Estava consumado o hat-trick e uma das mais inesperadas reviravoltas da história do Campeonato de Portugal. O Porto, até então dominante, perdeu o controlo emocional e o Sporting passou a gerir a vantagem com autoridade, perante uma plateia que se rendeu à exibição da jovem promessa leonina.
Segundo o jornal Os Sports, o Sporting "honrou o futebol da capital com um justo triunfo", destacando a energia de Martinho de Oliveira, a inteligência tática de Matias, a serenidade de Serra e Moura, o perigo constante de Abrantes Mendes e o talento de Mourão. Mas foi Oliveira Martins, com a sua eficácia e instinto goleador, quem roubou os holofotes. Esta vitória, além de marcar uma viragem numa época instável para os leões, consolidou o nome do jovem avançado como uma das revelações do futebol português no final da década de 1920.