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Competições

Sporting conquista título inédito em época só com vitórias

Equipa verde e branca chegou aos 10 triunfos em 10 jornadas e assegurou o troféu de forma categórica, naquele que seria o início de uma nova era

Sporting fundou a  Secção de Lutas Amadoras e, durante quase uma década, batalhou para alcançar o tão desejado campeonato nacional
Sporting fundou a Secção de Lutas Amadoras e, durante quase uma década, batalhou para alcançar o tão desejado campeonato nacional

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Durante quase uma década, a Secção de Lutas Amadoras do Sporting perseguiu um sonho: o de se tornar campeã nacional por equipas. Fundada na época de 1965/66, revelou desde cedo um elenco de atletas de enorme qualidade, considerados, sem contestação, entre os melhores lutadores do país. No entanto, esse talento não era suficiente para quebrar o domínio quase absoluto do Grupo Desportivo de Runa, heptacampeão consecutivo entre 1967 e 1973, ainda que este cenário estivesse prestes a alterar-se.


A esperança em crescimento


Apesar da hegemonia do Runa, os anos mais recentes haviam mostrado sinais de que o fosso competitivo estava a diminuir. O Sporting, por várias vezes, esteve muito perto de conquistar o título, mas esbarrou em pequenos detalhes e alguma dose de azar. A viragem surgiu em 1973/74, quando o Runa decidiu não apresentar equipa sénior para competir nessa temporada. Era o momento certo para os leões, e a ambição de conquistar finalmente o título máximo da modalidade tornava-se mais palpável do que nunca.


A equipa da viragem

A formação leonina que avançou para a nova campanha era composta por nomes que marcariam o início de uma dinastia: José Pedro Biscoito, Leonel Duarte, João Grilo, Luís Grilo, Joaquim Vieira, Manuel Batuca, António Maia, Joaquim Pereira e Carlos Esteves. Juntos, encarnaram a força, a técnica e a determinação necessárias para levar o Sporting à tão desejada consagração.


Campeonato de 1974: domínio absoluto

O campeonato nacional por equipas arrancou oficialmente a 2 de março de 1974, com uma vitória segura frente ao Ginásio A.C. O percurso dos leões ao longo da competição foi irrepreensível. Apesar da escassa cobertura mediática, tanto no Jornal Sporting como na imprensa desportiva generalista, sabe-se que o Sporting venceu todos os confrontos, incluindo dois embates emblemáticos frente ao eterno rival, o Benfica. No Estádio José Alvalade, a vitória foi por 6-1, enquanto na segunda volta, no Pavilhão da Luz, os leões aplicaram um contundente 7-1.

Com 10 vitórias em 10 jornadas, a equipa leonina assegurou o título de forma categórica, tornando-se virtual campeã ainda antes da última ronda. Era o primeiro troféu coletivo da secção desde a sua fundação, um marco histórico que não seria o último.

O início de uma nova era

A conquista de 1973/74 não foi apenas uma vitória no quadro competitivo nacional, mas foi também o ponto de partida para uma trajetória vitoriosa que viria a transformar o Sporting numa potência das Lutas Amadoras em Portugal. O título arrancado com garra e determinação foi o primeiro de muitos, e lançou as bases de um legado que perduraria nas décadas seguintes.


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Dobradinha para Alvalade! Sporting conquista novo campeonato nacional

Turma verde e branca alcançou a sua vigésima conquista do título e ainda juntou mais uma Taça de Portugal antes do final de época

Com o 3-0 no marcador, o Sporting celebrou a conquista do seu 20º Campeonato Nacional frente ao Estoril-Praia
Com o 3-0 no marcador, o Sporting celebrou a conquista do seu 20º Campeonato Nacional frente ao Estoril-Praia

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No dia 2 de maio de 1982, o Sporting deslocou-se ao Estádio António Coimbra da Mota para defrontar a formação do Estoril. Neste jogo, a formação leonina levou de vencida os canarinhosl por 3-0, e assim, conquistou mais um campeonato nacional para o museu de Alvalade, o 20.º da história do Clube.


Mexidas importantes marcaram a época


A temporada 1981/82 foi marcada pelo ingresso de um novo treinador para o comando dos leões e o escolhido foi o inglês Malcom Alisson. Para além do técnico, o Sporting conseguiu roubar António Oliveira ao Porto, que estava a atravessar um período de crise. O Clube teve de fazer mudanças numa das posições mais importantes da equipa: foi contratado o guarda-redes húngaro Ferenc Mészáros para ocupar o lugar deixado pelo antigo guardião, Vítor Damas.


O campeonato começou com um empate frente à equipa do Belenenses mas, apesar do arranque menos que ideal, o Sporting terminou a primeira volta do campeonato no primeiro lugar, com mais três pontos de vantagem para o Porto e mais dois em relação ao Benfica.

Jogos marcantes


Já com quatro pontos de avanço para o Benfica, o Sporting defrontou a formação encarnada em Alvalade, partida que os leões venceram por 3-1, com um hattrick de Rui Jordão. Assim, a turma verde e branca ganhou uma vantagem de sete pontos para o segundo classificado e punha já uma mão no troféu de campeão.

O jogo que viria a confirmar a conquista do campeonato nacional chegou na 28.ª jornada, a duas do final, numa deslocação à equipa do Estoril. Nesse jogo, o Sporting entrou em campo com Ferenc Mészáros, Eurico Gomes, Vitorino Bastos, Marinho, Virgílio, António Oliveira, Lito, Mário Jorge, Rui Jordão, Manuel Fernandes e Ademar.

O jogo não foi fácil e a exibição do árbitro também não ajudou, que ignorou um penálti claro, após uma falta sofrida por Rui Jordão, no início da partida. Mas isso não impediu a festa: o Sporting ganhou à formação da casa por 3-0, com golos de Manuel Fernandes (17’ e 70’) e Rui Jordão (47’). Com este resultado, o Sporting sagrou-se campeão nacional, pela 20.ª vez na sua história.

Também houve dobradinha

O Sporting terminou o campeonato com 19 vitórias, oito empates e três derrotas, nos trinta jogos que compunham a prova, terminando assim a mesma com 46 pontos, mais dois que o segundo classificado Benfica. Antes de terminar a época, ainda houve tempo para a conquista da Taça de Portugal, ao vencer a equipa do Braga por 4-0. Com ambos os títulos conquistados, Malcom Alisson conquistou a quinta dobradinha da história do Clube de Alvalade.


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Sporting é tricampeão a duas jornadas do fim e após perder treinador

Equipa verde e branca celebra a conquista do título de campeão nacional depois de uma época marcada por saídas inesperadas

Equipa do Sporting celebra a conquista do título de campeão nacional depois de uma época marcada por saídas inesperadas
Equipa do Sporting celebra a conquista do título de campeão nacional depois de uma época marcada por saídas inesperadas

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Na segunda metade da década de 1980, o ténis de mesa do Sporting viveu o que só pode ser descrito como uma era de ouro. Entre 1984 e 1986, a equipa sénior masculina protagonizou uma hegemonia quase absoluta no panorama nacional, atravessando duas épocas consecutivas sem conhecer o sabor da derrota frente a equipas portuguesas (e raramente cedendo sequer um set), o que se só podia ser coroado com mais um título nacional em 1987, que seria o tricampeonato.


A equipa de luxo


O sucesso tinha um rosto coletivo bem definido: Pedro Miguel, João Portela e Nuno Dias, o célebre 'Trio Maravilha'. Jovens, determinados e em plena ascensão, estes três atletas impuseram um estilo de jogo rigoroso, competitivo e intransigente. Nem mesmo os encontros tidos como favas contadas, com previsíveis vitórias por 5-0, eram encarados com leviandade. Para eles, cada ponto era uma batalha e cada jogo, uma afirmação de superioridade.


Uma nova geografia competitiva... com sabor a polémica

A temporada de 1986/87 trouxe, no entanto, um desafio inesperado. Por decisão administrativa, o Sporting foi deslocado para a Zona Centro do Campeonato Nacional, uma mudança inédita que quebrou o padrão histórico de participação na Zona Sul. Curiosamente, o Estrela da Amadora, habitual presença na Zona Centro, foi transferido para Sul, num processo que pareceu mais arbitrário do que estratégico.


Esta alteração teve consequências competitivas evidentes, dado que a maioria dos clubes mais fortes, como o Grupo Dramático Ramiro José, o Clube Philips e o próprio Benfica, permanecia a Sul. Assim, os leões enfrentaram uma fase inicial praticamente sem oposição, terminando a Zona Centro com 14 triunfos em 14 encontros, tendo apenas cedido quatro partidas ao longo de toda a fase.

Mudanças inesperadas e reforço do banco

A época arrancou com uma surpresa no banco técnico: Humberto Gaspar, até então treinador do Sporting, transferiu-se para o Benfica, numa tentativa quase desesperada do eterno rival para revitalizar a modalidade. O Sporting respondeu com autoridade, chamando dois nomes históricos: João Campos como diretor técnico e Óscar Lameira, que assumiu pela primeira vez funções como treinador. A meio da época, em fevereiro, Campos aceitou o convite para ser selecionador nacional e abandonou o cargo. Coube então a Lameira liderar a equipa, já numa fase crucial da época, acumulando funções de forma graciosa.

Mais problemas para o Sporting

A reta final da temporada coincidiu com uma série de compromissos internacionais para os atletas leoninos. Os três elementos do 'Trio Maravilha' representavam também a espinha dorsal da seleção nacional e participaram nos Jogos Ibero-Americanos, no Campeonato do Mundo em Nova Deli e na 3.ª Liga Europeia, competição em que asseguraram a subida à 2.ª Liga.

O regresso da Índia trouxe consigo mais do que memórias de jogo: os três jogadores regressaram adoentados com problemas intestinais, especialmente Pedro Miguel, que enfrentou um caso clínico sério. Este chegou a estar paralisado durante 24 horas, num episódio alarmante: um atleta espanhol, afetado pela mesma situação, ficou permanentemente paralítico. Felizmente, o diagnóstico precoce e a intervenção médica evitaram o pior, mas o impacto físico levou Pedro Miguel a perder o título de campeão nacional absoluto.

Hora da consagração com favoritismo confirmado

O Estrela da Amadora, por tradição uma das equipas mais fortes, era visto como o grande obstáculo à revalidação do título. A vitória expressiva por 5-0 na primeira volta foi mais difícil do que o resultado sugeria, mas lançou a equipa para uma segunda vitória na ronda seguinte, desta feita por 5-4. Com isso, o Sporting assegurava matematicamente o título a duas jornadas do fim da fase final.

Os números finais falam por si: 120 partidas vencidas contra apenas 10 perdidas, somando fase inicial e fase final. Um desempenho que contou também com o contributo do júnior Ricardo Sedas, que foi utilizado pontualmente nas primeiras jornadas. O Sporting conquistava assim, de forma categórica, o seu 15.º título nacional sénior masculino de ténis de mesa e o terceiro consecutivo.


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Sporting perde final e conquista de título europeu inédito fica adiada

Equipa verde e branca chegou com expetativa ao derradeiro jogo, mas o resultado esteve longe do desejado e o troféu viajou até Itália

Equipa de futsal do Sporting não conseguiu vencer a desejada final da UEFA Champions League a 1 de maio de 2011, diante do Montesilvano
Equipa de futsal do Sporting não conseguiu vencer a desejada final da UEFA Champions League a 1 de maio de 2011, diante do Montesilvano

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O nome do clube Montesilvano ficará gravado com amargura na memória do futsal português. Em apenas dois dias, a 29 de abril e 1 de maio de 2011, a formação italiana eliminou o Benfica da UEFA Futsal Champions League, na meia-final, e ainda impediu o Sporting de conquistar, pela primeira vez, este torneio, respetivamente. Na final disputada em Almaty, no Cazaquistão, os leões foram derrotados de forma clara por 5-2, num jogo onde o desequilíbrio se desenhou desde os primeiros segundos.


Um início cruel: do poste ao golo sofrido


O encontro mal tinha começado e o Sporting já experimentava as duas faces da sorte: aos 49 segundos, Pedro Cary atirava ao poste; 10 segundos depois, na sequência do contra-ataque, Hernan Garcias abria o marcador para o Montesilvano. Era um golpe psicológico duro para o Clube de Alvalade, que sonhava alto.


A vantagem madrugadora deu à equipa italiana o cenário ideal para aplicar o seu modelo de jogo baseado no contra-ataque rápido e na eficácia. Do outro lado, o Sporting viu-se forçado a correr riscos e a expor-se defensivamente, situação que os italianos souberam explorar com precisão.

Primeira parte demolidora dos italianos


Ao longo da primeira metade, o Clube verde e branco tentou reagir, mas sem eficácia ofensiva e com alguma permissividade na defesa. Adriano Foglia brilhou com um bis (aos 8 e 12 minutos), e Fabricio Calderolli fechou a primeira parte com um golo a apenas oito segundos do intervalo, estabelecendo um impiedoso 4-0.

A tarefa tornava-se hercúlea para os lisboetas, que regressaram dos balneários com a urgência de inverter um resultado pesado. Ainda assim, seria o Montesilvano a voltar a marcar: Leandro Cuzzolino, na conversão de uma grande penalidade aos 30 minutos, elevou para 5-0, enterrando quase por completo as esperanças leoninas.

Reação tardia do Sporting não chegou

O Sporting mostrou brio e tentou responder na reta final. Leitão reduziu aos 32 minutos e voltou a marcar aos 39', mas os golos chegaram tarde demais. A utilização de Alex como guarda-redes avançado trouxe algum perigo adicional, mas o guarda-redes italiano Stefano Mammarella revelou-se intransponível, com defesas de alto nível, incluindo duas intervenções notáveis a remates de Caio Japa.

Apesar da vontade demonstrada nos minutos finais, os leões não conseguiram quebrar de forma consistente a muralha italiana, e o troféu acabou por escapar, deixando o Sporting com a sensação de que a final foi perdida nos detalhes do início. Ainda assim, esta conquista seria alcançada pelo Clube de Alvalade mais tarde.

Montesilvano faz história, Benfica falha o pódio

Com este triunfo, o Montesilvano tornou-se o primeiro clube italiano a erguer o troféu europeu de futsal, sucedendo ao Benfica, campeão em título. Curiosamente, os encarnados também tiveram um desfecho amargo no mesmo fim de semana: no jogo de atribuição do 3.º lugar, empataram 3-3, após estarem a vencer por 3-2, e caíram nos penáltis frente ao adversário, com Marinho a falhar a grande penalidade decisiva (5-3).


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