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Competições

Sporting põe fim a ciclo negativo e acaba campeão frente ao Benfica

Equipa verde e branca celebrou mais uma grande conquista e, desta vez, a mesma foi obtida diante dos maiores rivais, o conjunto encarnado

Sporting bateu o Benfica na final do Campeonato Nacional de 1998/99 e acabou a erguer título que escapava há três anos
Sporting bateu o Benfica na final do Campeonato Nacional de 1998/99 e acabou a erguer título que escapava há três anos

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A temporada de 1998/99 marcou um momento de afirmação no futsal português e um regresso triunfal do Sporting aos títulos nacionais da modalidade. Após três anos de interregno - que sucederam a um outro período de grande sucessoos leões voltaram a erguer, a 26 de junho de 1999, troféu de campeões nacionais, encerrando a época com chave de ouro.


Reforços cirúrgicos ajudaram


A época começou com mudanças estratégicas no plantel. O Sporting reforçou-se com inteligência, recrutando jogadores de qualidade comprovada: Zézito e António Teixeira chegaram do Atlético, enquanto José Carlos e Marco Reis foram contratados ao Recordação D’Apolo. Estes reforços viriam a ser peças importantes na campanha leonina, não apenas pelo seu talento individual, mas pela competitividade e experiência que trouxeram a um grupo que procurava voltar a ser campeão.


Um campeonato de resistência e foco

O Campeonato Nacional de Futsal 1998/99 foi disputado num formato exigente e particularmente competitivo, dividido em duas fases. Numa primeira etapa, 24 equipas foram organizadas em dois grupos de 12. Apenas os três primeiros classificados de cada grupo garantiriam o acesso à fase final, uma poule entre seis equipas, da qual sairia o campeão nacional.


O Sporting entrou na competição com ambição clara. Venceu o Grupo B na primeira fase, demonstrando regularidade e capacidade de adaptação a diferentes estilos de jogo. A classificação final desta fase revelou-se apertada, o que só valorizou ainda mais a consistência demonstrada pela equipa de Alvalade: os leões terminaram com dois pontos de vantagem sobre os perseguidores mais diretos.

Fase final com Sporting a brilhar

Mas seria na fase decisiva, o torneio final a seis equipas, que o Sporting conseguiria mostrar o seu verdadeiro poder competitivo. Com um calendário exigente e duelos de elevado grau de dificuldade, os verdes  e brancos mantiveram o controlo dos acontecimentos desde o início, revelando uma maturidade tática que lhes permitiu gerir momentos de pressão com eficácia. No fim, o Sporting conquistou o título com três pontos de vantagem sobre os rivais, numa prova marcada pelo equilíbrio e intensidade até à última jornada.

A reconquista do Campeonato Nacional foi, em todos os sentidos, uma vitória de mérito pleno. O Sporting controlou as duas fases da prova com autoridade e superou adversários que venderam caro cada ponto. A solidez da equipa foi refletida não só nos resultados, mas também no respeito que impôs ao longo da competição, tanto dentro como fora de casa.

Apesar do desaire precoce na Taça de Portugal, onde foi eliminado pelo Correio da Manhã, o balanço da época foi claramente positivo. A eliminação na prova rainha acabou por reforçar o foco da equipa no campeonato, que era o grande objetivo da temporada.


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Namoros proibidos e dérbi escaldante: Sporting ganhou o último Campeonato de Portugal

Sob a orientação do treinador húngaro Joseph Szabo, a equipa verde e branca fechou com chave de ouro uma competição marcante do futebol português

Equipa do Sporting, orientada por Joseph Szabo, ganhou o último Campeonato de Portugal e, para delírio maior dos adeptos, fê-lo diante do Benfica
Equipa do Sporting, orientada por Joseph Szabo, ganhou o último Campeonato de Portugal e, para delírio maior dos adeptos, fê-lo diante do Benfica

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Na história do futebol português, poucos anos terão reunido tantos marcos inesquecíveis como 1938. Esse ano não apenas assinalou o cinquentenário (oficial) da introdução do futebol em Portugal, com festas e o Primeiro Congresso Nacional da modalidade, como também testemunhou o fim de uma era: a última edição do Campeonato de Portugal, competição que seria ganha pelo Sporting ao Benfica e que viria a ser substituída, a partir de 1938/39, pela Taça de Portugal.


Entre estes acontecimentos, destacou-se uma conquista memorável. A vitória do Sporting na derradeira edição do Campeonato de Portugal, celebrada com um triunfo decisivo sobre o eterno rival. Para o Clube leonino, foi a quarta consagração nesta competição e um momento simbólico de viragem.


Caminho implacável até à final


O percurso do Sporting na edição de 1937/38 do Campeonato de Portugal foi, desde logo, arrasador. Logo nos oitavos-de-final, o Marinhense foi eliminado com uma goleada histórica na primeira mão: 13-1, com seis golos de Peyroteo. Já a segunda mão foi quase protocolar, com os leões a vencerem por 4-3.

Nos quartos-de-final, o único sobressalto: derrota por 4-2 frente ao Belenenses no jogo fora. No entanto, em casa, os leões reagiram com um 3-0 que lhes valeu a qualificação por um escasso golo de diferença. A seguir, o Marítimo (campeão da edição de 1925/26) foi vencido por 4-1 no Lumiar e novamente derrotado por 6-0 num segundo jogo realizado em Lisboa (e não no Funchal). Em seis jogos, o Sporting marcara 32 golos, média impressionante de 5,3 por partida, e apresentava-se na final com fome de glória e sede de desforra.


Um Dérbi para a história

Do outro lado, o Benfica chegara igualmente à final após virar uma desvantagem frente ao Porto: 4-2 no Norte, 7-0 em Lisboa. Estava, assim, lançado o cenário ideal para uma final histórica, o dérbi eterno a encerrar a competição que até então definia o campeão nacional.

Com o húngaro Joseph Szabo, treinador húngaro que revolucionou o futebol português, o Sporting preparou-se com elevado rigor. Conhecido pelo seu método teórico-tático, baseado em tabuleiros e bonecos, à falta de vídeos ou simulações, Szabo não deixava margem para distrações. Proibiu namoros na véspera do jogo e, para os jogadores casados, aconselhou discussões conjugais propositadas para manter a concentração.

A grande final

Com arbitragem de Abel Ferreira, Sporting e Benfica encontraram-se no Estádio do Lumiar, com acordo mútuo para o local. Os leões alinharam de início com João Azevedo, Jurado, Serrano, Rui Araújo, Paciência, Manecas, Mourão, Soeiro, Peyroteo, Pireza e João Cruz.

O jogo começou com domínio leonino e, em apenas 15 minutos, Soeiro e Adolfo Mourão colocaram o Sporting em vantagem por 2-0. A imprensa da época destacou não só o mérito técnico e tático da equipa verde e branca, como também a compostura do público e a arbitragem irrepreensível.

Na segunda parte, Soeiro voltaria a marcar. O Benfica ainda reduziu para 3-1 com uma grande penalidade convertida por Valadas, após mão de Aníbal Paciência, mas o resultado nunca esteve realmente em risco. Peyroteo, curiosamente, não marcou, ainda que a sua presença em campo já fosse influência suficiente.

Com o apito final, o Sporting vingava a derrota sofrida diante do Benfica na final de 1935 (1-2) e conquistava o Campeonato de Portugal pela quarta vez. A partir da época seguinte, a Taça de Portugal passaria a ser a principal competição a eliminar, enquanto a Liga (vencida nessa temporada pelo Benfica) assumiria o estatuto oficial de campeonato nacional.


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Sporting ganha ao Benfica pela terceira vez seguida e garante Gland Sam

Plantel verde e branco levou a melhor sobre os grandes rivais encarnados e conquista assim todos os troféus nacionais que podia ter vencido

Adeptos do Sporting celebraram a terceira vitória consecutiva sobre o Benfica, tendo a mesma garantido a conquista do campeonato e do Grand Slam
Adeptos do Sporting celebraram a terceira vitória consecutiva sobre o Benfica, tendo a mesma garantido a conquista do campeonato e do Grand Slam

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Na época 2021/22, a equipa de futsal do Sporting voltou a fazer história. A conquista do bicampeonato, confirmada a 25 de junho de 2022, fez com que, primeira vez, um clube tenha conseguido vencer todas as competições nacionais numa única temporada, o tão denominado 'Grand Slam'. Sob o comando de Nuno Dias, o Sporting viveu uma época de excelência competitiva, coroada com o título de Campeão Nacional após uma caminhada imaculada no play-off, onde venceu todos os jogos, também isso inédito no futsal português até então.


Uma época que começou com Sporting desfalcado


A temporada arrancou num contexto atípico. O início do campeonato foi adiado devido à realização do Campeonato do Mundo de Futsal, na Lituânia, onde o Sporting esteve fortemente representado: João Matos, Tomás Paçó, Pany Varela, Miguel Ângelo, Pauleta, Erick e Zicky foram peças-chave da seleção portuguesa que se sagrou Campeã do Mundo, enquanto Guitta ajudava o Brasil a alcançar o terceiro lugar.


Com grande parte do plantel envolvido no Mundial, a pré-época dos leões foi feita maioritariamente com jogadores da formação. Ainda assim, a juventude respondeu com qualidade: o Sporting venceu a Taça Vila de Cascais, repetindo o feito de 2019. Hugo Neves e Diogo Santos, dois dos destaques dessa fase, seriam posteriormente emprestados ao Eléctrico FC e ao ETB Calviá, respetivamente, para ganharem minutos e experiência.

Mercado com saídas de peso e reforços de qualidade


O plantel leonino sofreu algumas alterações: Taynan, Rocha e Mamadú (este último emprestado ao Viseu 2001) deixaram a equipa. Para colmatar as saídas, chegaram Caio Ruiz do Portimonense, Waltinho do Jimbee Cartagena (4.º classificado na fase regular da liga espanhola), e o regressado Miguel Ângelo, vindo do SC Braga.

Já em março, o Sporting garantiu o reforço do internacional espanhol Esteban Guerrero, proveniente do KPRF Moscovo, de onde saiu devido à invasão russa da Ucrânia. Um acréscimo de qualidade num plantel já recheado de talento e experiência.

Domínio do início ao fim

O campeonato nacional foi disputado em duas fases, com uma fase regular de 14 equipas (menos duas do que na época anterior) e um play-off entre os oito primeiros. A temporada contou com quatro despromoções, preparando o terreno para um campeonato com apenas 12 equipas em 2022/23.

O Sporting assumiu desde cedo o comando da fase regular e nunca mais largou a liderança. Das três derrotas registadas, duas ocorreram já com o primeiro lugar garantido, o que demonstra o controlo absoluto dos leões sobre a prova.

Na segunda fase, o domínio foi ainda mais evidente: os verdes e brancos venceram todos os jogos do play-off, incluindo a final, frente ao eterno rival Benfica - adversário que Sporting encontrou várias vezes nesta fase, como em 2012/13, por exemplo -, resolvida em apenas três partidas, um feito até então nunca alcançado no futsal português. Os resultados finais foram de 5-4 e 4-3, ambos após prolongamento, e no derradeiro duelo, os leões levaram a melhor por 4-3.

Troféu atrás de troféu e o 'Grand Slam'

O campeonato foi apenas a cereja no topo de um bolo recheado de conquistas. O Sporting venceu todas as provas nacionais em disputa, algo nunca antes conseguido: Supertaça (Dezembro 2021): vitória convincente frente ao Benfica, após adiamento devido ao Mundial; Taça da Liga (Fevereiro 2022): três vitórias expressivas, incluindo nova final ganha ao rival encarnado; Taça de Portugal (Maio 2022): terceira final da temporada entre Sporting e Benfica, terceiro triunfo verde e branco.

Com estes triunfos, a formação liderada por Nuno Dias completou o primeiro 'Grand Slam' do futsal nacional, algo que nem as mais dominantes equipas anteriores haviam alcançado. Se a qualidade do jogo do Sporting foi notável, também o contexto individual dos seus atletas reforçou a grandeza da época.


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Sporting domina em jogo decisivo e ergue título inédito

Com grande hegemonia na partida decisiva, Clube de Alvalade pode comemorar troféu que nunca foi visto antes no seu palmarés

Adeptos do Sporting festejam título nunca antes visto, depois do Clube de Alvalade fazer uma grande exibição no jogo decisivo
Adeptos do Sporting festejam título nunca antes visto, depois do Clube de Alvalade fazer uma grande exibição no jogo decisivo

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O Sporting encontrou a Académica de Coimbra para disputar a final do Campeonato de Portugal, no dia 24 de junho de 1923. Os leões saíram vencedores do confronto e, desta forma, ergueram o seu primeiro troféu na história da competição. Os responsáveis pelos golos do triunfo foram Francisco Stromp (12’) - fundador do Clube de Alvalade - e Joaquim Ferreira (18’ e 53’).


Augusto Sabbo, técnico germânico dos leões, avançou para campo com Cipriano dos Santos, José Leandro, Jorge Vieira, Joaquim Ferreira, Filipe dos Santos, Henrique Portela, Francisco Stromp, Carlos Fernandes, Torres Pereira, Jaime Gonçalves e João Maia. Já o conjunto adversário, alinhou com João Ferreira, Prudêcio, Ribeiro da Costa, Joaquim Miguel, Teófilo Esquível, António Galante, Gil Vicente, José Neto, Armando Batalha, Guedes Pinto e Augusto Pais.


Entrada muito forte


O jogo começou e meia hora foi o tempo suficiente para o Sporting conseguir fazer os primeiros estragos na defesa da Académica. Francisco Stromp, capitão e um dos fundadores dos leões, aos 12’, chegou ao 1-0 na partida com um remate muito potente, após receber um centro de Carlos Fernandes, que estava no lado esquerdo do campo.

O segundo remate certeiro da partida surgiu seis minutos depois do primeiro, aos 18’. Agora, o responsável foi Joaquim Ferreira, craque dos leões responsável por marcar as grandes penalidades, converteu a primeira que teve com sucesso depois de um defesa do conjunto adversário ter colocado a mão na bola.


Leões sempre por cima

Com isto, o Sporting foi para o intervalo com uma vantagem de 2-0, que resultava de um futebol muito ofensivo. A segunda parte começou e a tendência do jogo não mudou, o conjunto verde e branco continuou por cima na partida, com uma assinalável exibição de Francisco Stromp.

Infelizmente, o craque teve de sair depois de um choque com o adversário e, até à metade do segundo tempo, o Sporting ficou a jogar apenas com 10, mas isto não impediu os verdes e brancos de marcarem mais um golo. 

Resultado fechado, título inédito!

O 3-0 aconteceu aos 53’, novamente com Joaquim Ferreira a converter uma grande penalidade. Foi assim que a partida terminou e os leões, com grande hegemonia na competição, festejaram e levaram o primeiro título do Campeonato de Portugal para o seu palmarés.


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