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No dia 5 de maio de 1940, voltou-se a jogar mais um “episódio” do dérbi eterno de Lisboa. Desta vez, o Sporting recebeu no Stadium de Lisboa o rival Benfica, numa partida a contar para a 16.ª jornada do campeonato nacional 1939/40, que os leões venceram por 3-1. Os golos da equipa visitada foram marcados por Adolfo Mourão (3’), Fernando Peyroteo (20’) e Mário Galvão (37’).
Nessa tarde de futebol, o técnico Sportinguista Joseph Szabo apostou em Azevedo, Mário Galvão, Aníbal Paciência, Manecas, Gregório dos Santos, Rui Araújo, Armando Ferreira, Pedro Pireza, João Cruz, Adolfo Mourão e Fernando Peyroteo. Do lado do Benfica, os escolhidos foram António Martins, Eloy, Gaspar Pinto, Francisco Albino, Raúl Baptista, Francisco Ferreira, Alexandre Brito, Miguel Lourenço, Alfredo Valadas, Semilhas e Francisco Rodrigues.
O Sporting entrou dominador desde o início da partida e não foi preciso muito para inaugurar o marcador, quando no terceiro minuto de jogo, Adolfo Mourão fez o 1-0 para os leões. De seguida, o Benfica respondeu, quando aos 11 minutos, Francisco Rodrigues faz a bola passar por Azevedo e igualou a partida (1-1).
Com um golo para cada lado em apenas 11 minutos de jogo, era de prever que o resto da partida seria equilibrada, mas Fernando Peyroteo calou quem pensou assim, quando apenas nove minutos depois, o “Violino Goleador” fez abanar as redes adversárias e repôs a liderança por 2-1 para a equipa do Sporting (20’).
Ainda houve tempo para mais um golo: o árbitro Eduardo Augusto assinala falta para o Sporting dentro da grande área encarnada e, chamado para converter o castigo máximo, foi o defesa central Mário Galvão, que não facilitou. Aos 37 minutos de jogo, fez o 3-1 final da partida.
Ao entrar para a 16.ª jornada, o Benfica estava no quarto lugar, posição onde se manteve até ao final da prova, em igualdade pontual com o Belenenses, mas com esta derrota acabaram por se atrasar na luta pelo pódio e deixaram os azuis do Restelo fugir.
Já para o lado do Sporting, a vitória foi importante para se manter na luta pelo campeonato e os leões mantiveram-se na segunda posição com um ponto de atraso para o primeiro lugar, o Porto. A prova terminou com os dragões a celebrarem a conquista do título, com 34 pontos, enquanto que a formação de Alvalade, apesar do melhor ataque, ficou a dois pontos do primeiro classificado.
Conjunto verde e branco sai vitorioso do confronto com o eterno rival e agarra o favoritismo para chegar à grande decisão que definirá o detentor do troféu
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Foi disputado o eterno dérbi a contar para a primeira mão das meias-finais do Campeonato de Portugal, no dia 24 de junho de 1934. O Sporting arrancou a vitória no encontro ao derrotar o Benfica por 3-2, graças aos contributos de Vasco Nunes (20’ e 29’) e Manuel Soeiro (44’) – finalizador nato dos leões que já foi perfilado pelo Leonino.
Rudolf Jeney, técnico húngaro dos leões, avançou para campo com Jordão Jóia, Joaquim Serrano, João Jurado, Rui Araújo, António Faustino, Vasco Nunes, Abelhinha, Agostinho Cervantes, Adolfo Mourão, Manuel Soeiro e Reynolds. Ribeiro dos Reis, treinador das águias, alinhou com Pedro da Conceição, Francisco Gatinho, Álvaro Pina, Francisco Albino, Francisco Costa, Rogério de Sousa, Vítor Silva, Eugénio Salvador, Manuel de Oliveira, Carlos Torres e Luís Xavier.
Os encarnados entraram melhor neste confronto. Carlos Torres, jogador do Benfica, foi o responsável por abrir o livro dos marcadores, ao fazer o primeiro golo apenas com 11 minutos jogados. Depois do 0-1, o Sporting soube responder por intermédio de Vasco Nunes, aos 20', que não perdoou a defesa das águias e empatou a partida.
Se depois do golo sofrido o Sporting já tinha conseguido responder, Vasco Nunes voltaria a aparecer no marcador nove minutos depois. O craque foi a grande figura da partida, após bisar contra o eterno rival, chegando, assim, ao 2-1, aos 29'.
Quando parecia que os 45 minutos estavam prestes a acabar, o Benfica continuou a ver a sua vida a andar para trás. Manuel Soeiro, craque histórico dos verdes e brancos, empurrou a bola para o fundo das redes encarnadas defendidas por Pedro da Conceição e fez o 3-1 aos 44'.
Desta forma, as equipas foram para intervalo e no momento em que voltaram, foi o Benfica que esteve por cima. Os leões estavam com alguns problemas defensivos e Vítor Silva, jogador que atuava pelos encarnados, aproveitou para reduzir a vantagem aos 51 minutos (3-2).
A verdade é que não houve mais golos na partida e o Sporting assegurou o 3-2. Felizmente, na segunda mão a jogar fora de casa, os leões defenderam de forma exímia e conseguiram o 0-0, que os colocou na final do Campeonato de Portugal. A grande decisão foi disputada contra o Barreirense, que perdeu o confronto com os verdes e brancos, por 4-3. Assim, o conjunto leonino ergueu o seu segundo troféu da prova.
Conjunto verde e branco consegue partida a zeros com o rival no clássico e agora irá defrontar os encarnados na partida que define o vencedor do título
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O Sporting - que quer investir num ala em 2024/25 - encontrou o Porto para disputar a segunda mão das meias-finais do Campeonato de Portugal no dia 23 de junho de 1935. Os verdes e brancos levaram a melhor na eliminatória, já que empataram zeros no clássico, depois de terem vencido o primeiro jogo numa goleada que terminou 4-0 para os leões.
Joseph Szabo, técnico leonino, foi a jogo com Soares dos Reis, Jerónimo Pereira,ino Martins, Carlos Pereira, João Nova, António Santos, Pinga, Lopes Carneiro, Carlos Nunes, Valdemar Mota e Álvaro Pereira. Já Filipe dos Santos, treinador dos dragões, alinhou com Artur Dyson, Joaquim Serrano, João Jurado, Rui de Araújo, António Faustino, Martins Carreira, João Correia, Francisco Lopes, Vasco Nunes, Manuel Soeiro e Adolfo Mourão.
O Sporting preparava-se para enfrentar o Porto depois de ter praticamente fechado o resultado da eliminatória na primeira mão, por 4-0. Assim, os dragões, com pouca esperança, tentaram uma reviravolta histórica, mas acabaram anulados pelos verdes e brancos.
Luiz da Câmara, que era o árbitro desta partida decisiva, não teve grandes dificuldades em apitar este jogo, já que não houve quaisquer golos. Para o Sporting, um simples empate já era mais do que suficiente para chegar à final do Campeonato de Portugal.
A partida acabou com o 0-0 e os adeptos leoninos festejaram a passagem à grande decisão do Campeonato de Portugal que iria ser disputada com o Benfica, o eterno rival da história do Sporting. Na final, os encarnados estiveram melhor e os leões perderam por 2-1.
Os golos da final foram marcados por António Lucas (45') e Alfredo Valadas (55'), jogadores das águias que souberam responder ao remate certeiro sofrido inicialmente por Manuel Soeiro aos 41 minutos, lenda leonina. Apesar de ter perdido o título, o Sporting fez uma ótima campanha até chegar à grande decisão.
Nos oitavos-de-final, o Sporting passou pelo Leixões com um agregado de 3-5. Os 'quartos' ficaram marcados por uma histórica goleada ao Nacional, que na soma dos dois jogos culminou num 5-16, que ajudou os leões a chegar às meias-finais para enfrentar o Porto, num clássico que acabou por ficar 4-0, após terem sido disputadas as duas mãos.
Clube de Alvalade sai vitorioso do confronto decisivo com os encarnados e acaba por deixar a definição em aberto para a próxima partida
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Joaquim Ferreira, técnico leonino, alinhou com Azevedo, Octávio Barbosa, Álvaro Cardoso, António Lourenço, Ismael, Veríssimo Alves, Manuel Marques, Albano, Jesus Correia, João Cruz e Fernando Peyroteo. János Biri, líder húngaro dos encarnados, avançou com Mário da Rosa, Gaspar Pinto, Francisco Moreira, Joaquim Alcobia, Eduardo Cerqueira, Francisco Ferreira, Espírito Santo, Joaquim Teixeira, Rogério Pipi, Arsénio e Julinho.
O Sporting entrou muito forte na partida, desde logo a dominar qualquer zona do campo por completo. Fernando Peyroteo, que é o maior goleador da história dos verdes e brancos, não perdeu tempo e fez o 1-0, surpreendendo o eterno rival logo aos dois minutos.
Ainda na primeira parte, já perto do intervalo, o Benfica soube responder com um golo. O responsável por fazer a bola bater nas redes defendidas por Azevedo, guarda-redes do Sporting, foi Espírito Santo. O médio das águias marcou o seu único golo na partida aos 41 minutos.
Depois do intervalo, ambas as equipas demoraram a entrar realmente no jogo. O Sporting conseguiu chegar-se à frente novamente, mas desta vez por Jesus Correia. O remate certeiro do avançado leonino surgiu aos 65 minutos, para deixar o Clube de Alvalade na frente do marcador.
O Sporting continuou a carregar para cima do eterno rival, com Fernando Peyroteo a aparecer novamente. O craque histórico do Clube verde e branco foi o responsável por fazer o 3-1 e deixar os verdes e brancos na frente da eliminatória. Ainda assim, o Benfica não se deixou ficar.
Depois de imensas tentativas, os encarnados conseguiram empatar a eliminatória ao marcar golo aos 90 minutos, mesmo a acabar o encontro. Francisco Ferreira trouxe a esperança para as águias, que acabaram por perder para o Sporting na terceira mão. Os verdes e brancos aproveitaram a final com o Olhanense e venceram por 1-0, erguendo assim, mais uma Taça de Portugal.