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O Sporting somou mais uma vitória no campeonato nacional de andebol ao vencer o Marítimo por 31-23, na nona jornada, mantendo assim a invencibilidade na competição. Com este resultado, os leões continuam a partilhar o topo da classificação com o Porto, outra equipa que também ainda não perdeu qualquer ponto internamente. A vitória no Funchal foi conquistada sem grandes dificuldades, mas o técnico do Sporting, Ricardo Costa, não poupou nas críticas à abordagem tática do adversário.

Depois do encontro, Ricardo Costa expressou desagrado com a atitude do Marítimo, especialmente com a lentidão imposta pela equipa madeirense. "O jogo ficou marcado pelo ritmo que o Marítimo quis impor. Quis jogar demasiado pausado, com ataques muito longos, por isso era difícil marcarmos mais de 30 golos", afirmou o treinador leonino, que destacou a tática 7x6 utilizada pelo adversário durante toda a partida. Segundo Costa, isso resultou num jogo "aborrecido, chato e lento".

O treinador dos campeões nacionais lamentou ainda o que considerou ser uma estratégia do Marítimo para perder por poucos golos, uma vez que a equipa adversária apostou no ataque com sete jogadores de campo contra seis do Sporting durante os 60 minutos. "Fico com a sensação de que o Marítimo quis perder por poucos", comentou Costa.

Ainda assim, Ricardo Costa sublinhou que a prioridade do Sporting era conquistar os três pontos e evitar lesões, especialmente após o acumular de jogos e viagens recentes. "Queríamos jogar mais rápido, mas o mais importante eram os três pontos e que ninguém se lesionasse", explicou o treinador.

Por fim, o técnico admitiu que houve momentos em que a equipa leonina poderia ter aproveitado melhor as oportunidades, como na primeira parte, quando falharam alguns remates com a baliza adversária vazia. "Cada jogo tem a sua história e cada adversário as suas armas. A arma do Marítimo é esta, e sabemos que temos de sofrer para ganhar", concluiu Ricardo Costa.

O Sporting foi condenado a pagar 112 mil euros ao andebolista Rémi Leventoux, informa esta segunda-feira o Jornal de Notícias. O jogador francês de 32 anos recorreu ao Tribunal do Trabalho de Lisboa alegando "despedimento ilícito", num processo agora com desfecho. 

“O Sporting queria contratar-me desde há dois anos. Assinei, finalmente, um contrato a 12 de março, que me deixou orgulhoso. Infelizmente, lesionei-me. Estive em Lisboa, fui observado pelo médico do clube e foi-me dito que faria a reabilitação com a equipa médica do Sporting a partir de julho, de modo a juntar-me à equipa. Estava tudo bem, encontraram um apartamento para mim, a minha mulher deixou o emprego, vendemos as mobílias, reservámos os bilhetes de avião. O Sporting não cumpriu e vou para tribunal. Não se podem deitar fora as pessoas. Não foram honestos”, disse o atleta, em 2021.

“Tratou-se de um despedimento ilícito e feito a 15 de julho, depois do contrato de trabalho de praticante desportivo entrar em vigor a 1 de julho. O atleta ficou privado de casa, que seria paga pelo Sporting, ficou sem clube, perdeu visibilidade e cotação de mercado” começou por revelar o advogado Luís Samagaio.

“O Sporting pagou uma cláusula de rescisão de 150 mil euros pelo jogador, apesar de este ter uma lesão idêntica à de Leventoux, que, quando foi observado pelos médicos do Sporting, não foram realizados quaisquer exames médicos e físicos, tendo-se limitado a uma mera observação externa do joelho”, conclui.

Segundo o que avança o ‘Jornal de Notícias’, esta segunda-feira, dia 21 de outubro, os juízes do Supremo Tribunal confirmaram na passada quarta-feira, dia 16 de outubro a decisão do Tribunal de Lisboa, e declararam que a lesão contraída pelo internacional francês foi o motivo pelo qual o Sporting rompeu unilateralmente o contratado anteriormente celebrado. Rémi Leventoux representa atualmente o Créteil, de França. 

Anunciado como o ‘gigante francês’ que havia sido contratado pelo Sporting para a equipa principal de andebol, Rémi Leventoux nunca chegou a jogar nem a treinar pelos leões. Devido a uma lesão sofrida três semanas depois da celebração do contrato, o atleta processou o Clube, que foi agora condenado a pagar-lhe 112 mil euros por despedimento ilícito.

“O Sporting queria contratar-me desde há dois anos. Assinei, finalmente, um contrato a 12 de março, que me deixou orgulhoso. Infelizmente, lesionei-me. Estive em Lisboa, fui observado pelo médico do clube e foi-me dito que faria a reabilitação com a equipa médica do Sporting a partir de julho, de modo a juntar-me à equipa. Estava tudo bem, encontraram um apartamento para mim, a minha mulher deixou o emprego, vendemos as mobílias, reservámos os bilhetes de avião. O Sporting não cumpriu e vou para tribunal. Não se podem deitar fora as pessoas. Não foram honestos”, disse o atleta, em 2021.

“Tratou-se de um despedimento ilícito e feito a 15 de julho, depois do contrato de trabalho de praticante desportivo entrar em vigor a 1 de julho. O atleta ficou privado de casa, que seria paga pelo Sporting, ficou sem clube, perdeu visibilidade e cotação de mercado”, começou por revelar o advogado Luís Samagaio.

“O Sporting pagou uma cláusula de rescisão de 150 mil euros pelo jogador, apesar de este ter uma lesão idêntica à de Leventoux, que, quando foi observado pelos médicos do Sporting, não foram realizados quaisquer exames médicos e físicos, tendo-se limitado a uma mera observação externa do joelho”, conclui.

Segundo o que avança o ‘Jornal de Notícias’, esta segunda-feira, dia 21 de outubro, os juízes do Supremo Tribunal confirmaram na passada quarta-feira, dia 16 de outubro a decisão do Tribunal de Lisboa, e declararam que a lesão contraída pelo internacional francês foi o motivo pelo qual o Sporting rompeu unilateralmente o contratado anteriormente celebrado.