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Árbitro que prejudicou leões em Braga eleito para a final da Taça entre Sporting e Benfica
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Sebastián Coates é reforço do Nacional de Montevideu, após nove temporadas com a camisola do Sporting. Problemas familiares ditaram a saída do 'camisola 4' de Rúben Amorim, que ainda continua a treinar junto do plantel verde e branco, na Academia Cristiano Ronaldo, até ao final do mês.
Segundo informação avançada pelo Record, o uruguaio irá partir para o seu país natal durante os últimos dias de julho. Antes de deixar Portugal, Seba será ainda homenageado pelo Sporting, diante dos adeptos, pelo legado que deixou em Alvalade.
O Troféu Cinco Violinos vai ditar a despedida do central aos Sócios e adeptos dos verdes e brancos. O encontro - que será jogado diante do Athletic de Bilbau - está agendado para dia 27 de julho (sábado), no Estádio José Alvalade, e tem pontapé de saída agendado para as 19h30.
Na temporada que agora chegou ao fim (2023/24), Sebastián Coates – avaliado em 3,5 milhões de euros – somou 44 encontros: 29 na Liga Portugal Betclic, sete na Liga Europa, seis na Taça de Portugal e dois na Taça da Liga. Ao todo, 3.350 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o capitão do Sporting marcou seis golos e fez uma assistência.
Ao todo, Sebastián Coates realizou 369 jogos de leão ao peito, tendo, ao todo, 37 golos, 10 assistências e oito títulos: dois Campeonatos Nacionais (2020/21 e 2023/24), uma Supertaça Cândido de Oliveira (2021/22), uma Taça de Portugal (2018/19) e quatro Taças da Liga (2017/18, 2018/19, 2020/21 e 2021/22), deixando um legado histórico com a Listada verde e branca. O capitão deixa Alvalade como o estrangeiro com mais jogos na história dos leões.
Internacional português foi determinante no último jogo dos leões ao ter feito primeiro dos dois golos da vitória frente ao Vitória de Guimarães
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Pedro Gonçalves foi determinante no último jogo do Sporting ao ter feito primeiro dos dois golos da vitória frente ao Vitória de Guimarães. O jornalista Rui Dias deixa rasgados elogios às características do internacional português e compara-o a Andrés Iniesta, lenda da seleção espanhola.
“Parece discreto, inofensivo, frágil e preguiçoso mas, num dia normal, transforma-se em figura esmagadora, enquadrada por deslumbramento, agressividade, robustez e tremenda eficácia. Pote é um jogador superior, com a velocidade adequada às zonas que pisa e às necessidades de cada instante; a técnica maravilhosa para executar tudo aquilo que se propõe fazer; a visão de quem entende o futebol em toda a sua dimensão coletiva”, começa escrever num artigo de opinião publicado em no jornal Record.
"Com três títulos no bolso, em cinco épocas douradas de leão ao peito – às quais devemos acrescentar um ano incrível em Famalicão, onde foi uma espécie de Iniesta dos pobres"
O jornalista enaltece mesmo Pedro Gonçalves - que falou sobre a grave lesão que sofreu em novembro passado - como “ídolo absoluto” do Clube de Alvalade: “Com três títulos no bolso, em cinco épocas douradas de leão ao peito – às quais devemos acrescentar um ano incrível em Famalicão, onde foi uma espécie de Iniesta dos pobres – consolidou a dimensão de figura central da melhor equipa portuguesa. Entrou sem bater à porta e adquiriu o estatuto de ídolo absoluto do Sporting e vulto maior do futebol português”.
Rui Dias sublinha também a importância do golo que o “camisola 8” marcou no recente jogo contra o Vitória de Guimarães: “Pote ainda foi a tempo de deixar a impressão digital no grande feito que foi a conquista do bicampeonato, mais de sete décadas depois. No capítulo final da Liga, com o V. Guimarães, num estádio a rebentar pelas costuras, foi ele quem o fez explodir, lançando a glória com um golo que o identifica: remate pronto, inesperado, sem esforço, com fabulosa precisão”.
A terminar, Rui Dias afirma que Pedro Gonçalves pode tornar-se na grande figura da equipa verde e branca, na luta pelo tricampeonato: “Pote tem agora vários desafios para vencer e obstáculos para superar: com a mais do que provável saída de Gyokeres, será dele o rosto verde e branco rumo ao ‘tri’; deve esperar ventos favoráveis para a consolidação de um lugar na Seleção Nacional e, por fim, forçar o mercado a reparar nele como merece, isto é, um dos melhores atacantes da Europa”.
Depois de anos de instabilidade, o Clube de Alvalade volta a provar que tem uma fórmula vencedora, e o segredo pode estar mesmo no topo da estrutura
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O Sporting sagrou-se bicampeão nacional no último sábado, um feito que escapava aos leões há 71 anos. Com a vitória por 2-0 frente ao Vitória de Guimarães, em Alvalade, a equipa conquistou o título que já sonhava desde o arranque da época. O Benfica, que ainda sonhava com o título, não só falhou em vencer como teve uma exibição apática diante do Braga (1-1)
A liderança de Morten Hjulmand dentro de campo refletiu uma estrutura coesa, capaz de superar até a saída de Ruben Amorim. João Pereira assumiu interinamente sem sucesso, mas Rui Borges entrou para consolidar o rumo, provando que a estabilidade estrutural era mais forte que a turbulência no banco. A coesão do grupo, celebrada na Praça Marquês de Pombal com milhares de adeptos é fruto de uma base bem construída, e nesse aspeto, Frederico Varandas merece destaque.
O atual presidente do Sporting pode estar prestes a tornar-se o mais titulado da história do Clube. Ganhou com três treinadores numa só temporada e viu também a equipa B regressar à Liga 2 num cenário igualmente instável. Mais do que sorte ou acaso, este sucesso revela um plano com bases sólidas, sustentado por uma política desportiva que evitou vendas precipitadas e manteve pilares fundamentais no plantel. Nomes como Gonçalo Inácio, Nuno Santos, Daniel Bragança e Pedro Gonçalves formam o núcleo duro que atravessou épocas e treinadores.
Ao longo da Liga, o Sporting utilizou 34 jogadores, cada um com uma média de 73 jogos pelo Clube. Já o Benfica recorreu a 35 jogadores, mas com uma média de apenas 61 jogos. Estes números mostram que o Sporting contou com um grupo mais experiente e habituado a jogar junto, o que ajuda a explicar a solidez da equipa ao longo da época.
Na noite da consagração, Pedro Gonçalves deixou um aviso, atirando o microfone ao chão, sobre um possível adeus de Gyokeres. Mas mesmo que o craque sueco saia, a fundação está lançada. E no centro dela, está um presidente que, afinal, parece estar a fazer muita coisa bem.
Defesa de 21 anos lesionou-se e foi substituído aos 25 minutos do jogo com o Vitória de Guimarães, disputado no sábado, da 34.ª e última jornada da Liga
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O defesa costa-marfinense Ousmane Diomande esteve hoje ausente durante os 15 minutos do treino do Sporting abertos à comunicação social, no Estádio Nacional, no Jamor, onde os leões vão defrontar o Benfica no domingo, na final da Taça de Portugal.
De acordo com o jornal Record, o defesa-central ficou na Academia de Alcochete e limitou-se a fazer tratamento ao joelho esquerdo. Vale lembrar que o internacional costa-marfinense teve de ser substituído aos 25 minutos do jogo frente ao Vitória de Guimarães, no passado sábado, com muitas queixas no joelho.
Em contrapartida, Rui Borges chamou três jovens jogadores à sessão de treino, no Jamor. Os centrais David Moreira e João Muniz e o médio Eduardo Felicíssimo - habitualmente utilizados na equipa B verde e branca - integraram os trabalhos da formação principal. O técnico dos leões contou ainda com Alisson Santos, extremo brasileiro contratado à União de Leiria, no mercado de inverno, e que apenas na próxima época será opção em jogos oficiais.
De resto, Rui Borges aguarda com expetativa a evolução da condição física de Hidemasa Morita. O médio internacional japonês terminou o encontro frente ao Vitória de Guimarães com dores musculares, mas, ao que tudo indica, estará totalmente apto para o encontro decisivo frente ao clube da Luz.
O Sporting – Benfica, referente à final da Taça de Portugal, joga-se a partir das 17h15 do próximo domingo, dia 25 de maio, no Jamor. No dérbi, o Clube de Alvalade vai procurar conquistar a 18ª prova rainha do seu palmarés e carimbar a conquista da dobradinha, que escapa aos verdes e brancos desde a temporada 2001/02.
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