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Atleta do Sporting consegue mais uma marca histórica para o desporto
08 Jul 2025 | 17:01
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Competições
22 Mai 2025 | 15:12 |
Naquele que já era um ambiente festivo graças à Revolução dos Cravos e a queda do Estado Novo, o Sporting deu mais um motivo de celebração aos Adeptos, ao vencer o Campeonato Nacional depois de um triunfo por 3-0 diante do Barreirense, no dia 19 de maio de 1974. Este resultado garantiu o 18.º título de campeão para o palmarés leonino.
O início da temporada foi, até, algo conturbado. O Sporting estava a ser comandado por uma direção interina que precisava de trazer reforços para o clube após o pendurar de chuteiras de Hilário, o jogador com mais jogos de Listada verde e branca, e de Pedro Gomes. Os leões perderam também Vítor Gonçalves e, apesar de ainda estar no plantel, o capitão José Carlos teria um papel mais reduzido.
Para colmatar as importantes perdas, o Sporting trouxe jogadores como Baltasar, ex-Atlético CP, e José Cabral, ex-Santa Cruz, de Recife. Estes nomes vieram ajudar as grandes figuras que continuavam no plantel de Alvalade como o Héctor ‘Chirola’ Yazalde - que em 1973/74 chegou mesmo a conquistar a Bota de Ouro ao serviço do Sporting -, Marinho, Dinis e Nelson Fernandes: para muitos o núcleo duro da formação verde e branca.
Na primeira jornada do campeonato, o Sporting deslocou-se ao Estádio do Bonfim onde, infelizmente, perdeu por 1-0 contra a equipa do Vitória de Setúbal: aquela que seria a equipa revelação da prova. Mas as peças foram-se encaixando na equipa leonina e os bons resultados acumulando. Prova disso são as vitórias contra equipas difíceis como o Montijo por 8-0 ou o Vitória de Guimarães por 3-0.
Ao início da primeira jornada da segunda volta, os leões venceram o Vitória de Setúbal por 2-1 e estavam isolados na primeira posição do campeonato, com três pontos de avanço para o segundo e terceiro classificado: Vitória sadino e o Porto.
Naquele que, para muitos, foi considerado como um teste por parte do Estado Novo para ver a reação popular, o então Presidente do Conselho, Marcelo Caetano, marcou presença no Estádio José de Alvalade para assistir ao dérbi entre Sporting e Benfica. O resultado acabou por ser enganador de duas formas: os leões saíram derrotados da partida por 5-3 após queixas de ausência de anti doping à equipa encarnada e, apesar dos aplausos recebidos, o regime de Caetano semanas depois, no dia 25 de abril de 1974.
Já no pós-25 de abril, no dia 19 de maio, o Sporting garantiu o título de campeão após vencer o Barreirense por 3-0, no Estádio Manuel Mello, com os golos a serem da autoria de Baltasar (43’), Nélson Fernandes (48’) e Yazalde (51’). Mesmo antes da partida terminar, os Adeptos Sportinguistas já estava em euforia e, no final do jogo, isto manifestou-se através de uma invasão de campo em que foram distribuídos cravos aos jogadores de Alvalade, em menção à queda do regime ditatorial do Estado Novo.
O Sporting terminou o campeonato na primeira posição, com 49 pontos, mais dois que o segundo classificado Benfica, com 47. Estas foram também as equipas que disputaram a primeira final da Taça de Portugal depois da queda da ditadura militar. No Estádio do Jamor, foram os leões que venceram a partida por 2-1, com os golos a serem apontados por Chico Faria (89’) e Marinho (107’). A festa da prova rainha foi feita ao som da liberdade, enquanto os festejos foram feitos com 'Grândola Vila Morena' de Zeca Afonso tocava na aparelhagem do recinto.
Conjunto verde e branco ergueu o campeonato nacional pela terceira vez consecutiva com uma época que fica marcada para sempre nos livros de história do Clube
11 Jul 2025 | 17:37 |
No dia 11 de julho de 1977, o Sporting bateu o Infante Sagres, por 10-2, a contar para a última jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. Este triunfo deu aos verdes e brancos um dos três títulos da época que fica recordada como uma das melhores na história da modalidade leonina.
A equipa comandada por Torcato Ferreira que conquistou o triplete poucas vezes visto na história da modalidade do Clube de Alvalade era composta por: Ramalhete, Carmelin, António Valdemar, Júlio Rendeiro, José Garrido, João Sobrinho, Chana, Livramento - o 'Pelé' do hóquei em patins do Sporting, Jorge, Carlos Alberto, José Luís Almeida e António da Ponte.
O jogo do título ficou marcado, essencialmente por quatro jogadores leoninos, que foram os responsáveis por levar o Sporting aos 10 golos na partida. Rendeiro e Livramento, dois craques históricos da modalidade verde e branca, marcaram dois dos remates certeiros da equipa verde e branca.
Chana, outra das lendas que atuou na equipa de Hóquei em Patins do Sporting, marcou três golos, consolidando-se no confronto com o hat-trick. Os restantes quatro remates certeiros foram todos da responsabilidade de Sobrinho, que chegou ao poker e tornou-se no no melhor marcador da partida.
Desta forma, o Sporting sagrou-se campeão nacional numa época que estava a correr às mil maravilhas. O Clube de Alvalade, à exceção do deslize no Barreiro, controlou sempre os acontecimentos e foi consolidando a posição na frente da classificação. Os verdes e brancos terminaram a fase regular de forma exímia.
Na fase final do Campeonato Nacional, o Oeiras ainda disputou o primeiro lugar com o Sporting, mas os verdes e brancos não deram hipótese. No fim de contas, os leões conquistaram o tricampeonato com 51 pontos, neste caso, apenas dois de vantagem sobre o rival direto.
Além da conquista da Taça de Portugal, a equipa de hóquei em patins do Sporting também venceu um título inédito - a Taça dos Campeões Europeus. Esta foi uma das temporadas mais históricas para a modalidade verde e branca, relembrada até aos dias de hoje.
Equipa verde e branca venceu os grandes rivais da Segunda Circular em jogo decisivo, isto depois de temporada que não correu da melhor maneira
11 Jul 2025 | 13:49 |
Depois de uma temporada anterior difícil, na qual a equipa de andebol do Sporting perdeu a hegemonia nacional, o conjunto liderado por Matos Moura apresentou-se, em 1974/75, renovado e competitivo, lutando até às últimas jornadas pelo título nacional e culminando a temporada com uma brilhante conquista da Taça de Portugal, a 12 de julho de 1975, diante do Benfica.
Com apenas quatro dos lendários Sete Magníficos ainda em campo, após a retirada de Adriano Mesquita, a ausência prolongada de Bessone Basto e a trágica morte de Ramiro Pinheiro a 3 de fevereiro de 1975, em Luanda, enquanto cumpria serviço militar, o Sporting viu-se forçado a acelerar o processo de reconstrução. A renovação da equipa, iniciada na temporada anterior, ganhou novo fôlego, com a afirmação de jovens promessas como João Manuel Ferreira, Bernardo Vasconcelos e o guarda-redes Carlos Silva.
No Campeonato Nacional, os leões - que foram tricampeões uns anos antes - realizaram uma campanha sólida e ambiciosa, permanecendo na corrida pelo título até ao fim. A equipa acabaria por terminar na segunda posição, a apenas quatro pontos do campeão, o Benfica. Um desfecho que ficou, em parte, marcado por três arbitragens polémicas, nas deslocações a Almada, ao Porto e à Luz, episódios que deixaram um amargo de boca e que poderiam ter alterado o desfecho final da classificação.
Contudo, seria na Taça de Portugal que a perseverança leonina encontraria recompensa. Beneficiando da isenção na terceira eliminatória e da falta de comparência do Desportivo de Portugal na fase seguinte, o Sporting alcançou as meias-finais sem ter ainda entrado em campo.
Aí, frente ao Porto, a equipa leonina mostrou o seu verdadeiro valor. Mesmo desfalcados de três elementos importantes (Alfredo Pinheiro, Manuel Santos Marques e Carlos Jacinto Correia) os jovens atletas deram uma resposta à altura: vitória por 23-17, com João Manuel Ferreira a destacar-se com sete golos e Bernardo Vasconcelos a anular eficazmente o experiente jugoslavo Bozidar.
A final da Taça de Portugal teve lugar no dia 12 de julho de 1975, no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa. Frente ao poderoso Benfica, recém-coroado campeão nacional e favorito à vitória, o Sporting apresentou-se com determinação e espírito combativo. Desde os primeiros minutos, os Leões assumiram o controlo do jogo e nunca perderam a liderança no marcador. Chegaram a dispor de uma vantagem de cinco golos, acabando por vencer por 20-18 num jogo intenso e emotivo.
João Manuel Ferreira voltou a ser o melhor marcador do Sporting na final, confirmando o seu estatuto de revelação da temporada. No entanto, a grande figura do encontro foi Carlos Silva, que brilhou entre os postes com uma exibição memorável, sendo decisivo na contenção do ataque benfiquista.
Com esta vitória, o Sporting conquistou, com inteiro mérito, a Taça de Portugal pela terceira vez em quatro edições da prova, reforçando o seu estatuto como uma das potências do andebol português. Fora das quatro linhas, a temporada ficou ainda marcada pela transição de Adriano Mesquita para funções diretivas, assumindo a liderança do andebol leonino, enquanto Matos Moura prosseguia com a sua missão de renovação do plantel.
Conjunto verde e branco sagrou-se campeão da prova rainha depois de uma final equilibrada, que resultou no primeiro título de uma temporada incrível
11 Jul 2025 | 09:34 |
No dia 12 de março de 1977, o Sporting bateu o Oeiras, por 4-3, na final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins e sagrou-se campeão desta competição pela segunda vez na história. Este foi o primeiro título de uma época que também ficou marcada pelas conquistas do Campeonato Nacional e da Liga dos Campeões.
A equipa comandada por Torcato Ferreira que conquistou o triplete poucas vezes visto na história da modalidade do Clube de Alvalade era composta por: Ramalhete, Carmelin, António Valdemar, Júlio Rendeiro, José Garrido, João Sobrinho, Chana, Livramento - o 'Pelé' do Hóquei em Patins do Sporting, Jorge, Carlos Alberto, José Luís Almeida e António da Ponte.
O Sporting chegou à final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins com uma campanha tranquila. Os verdes e brancos, durante toda a competição só conheceram o sabor da vitória, à exceção do empate frente ao conjunto do Banco Sotto Mayor, por 4-4, no Pavilhão Desportivo de Ponta Delgada nos Açores.
A final frente ao Oeiras foi muito equilibrada, ainda assim, apesar de cara, os leões levaram a melhor ao vencerem o jogo decisivo por 4-3. Esta foi o segundo troféu da Taça de Portugal a ser conquistado pela equipa de Hóquei em patins na história do Clube de Alvalade, um marco histórico para a modalidade.
A verdade é que a Taça de Portugal foi a mais pequena das enormes conquistas que o plantel leonino conseguiu nesta temporada. No Campeonato Nacional, os leões acabaram a fase regular em primeiro, conseguindo chegar à reta final a liderar a competição em primeiro lugar.
A fase final correu como esperado e o Sporting venceu 12 dos 14 jogos disputados, dos quais restam um empate e uma derrota, conseguindo assim, o quarto título do Campeonato Nacional de Hóquei em patins da história verde e branca. O jogo que consolidou o triunfo aconteceu frente ao Infante Sagres, que culminou num 10-2.
Na Liga dos Campeões, os leões também fizeram história. O Clube de Alvalade conquistou o seu primeiro troféu europeu na modalidade ao derrotar o Vilanova na grande final, que acabou em goleada. Depois dos dois jogos, o resultado do agregado terminou com 12-3, o que mostra uma grande diferença de qualidade entre os conjuntos.