A Liga portuguesa está em pausa, dando lugar aos jogos das seleções nacionais, nas quais o Sporting volta a estar representado, depois de algumas convocatórias sem um único jogador do Sporting presente.

Estamos todos tão entusiasmados, a viver tão intensamente esta caminhada do Sporting, cada um dos passos que estamos a dar – jogo a jogo, de três em três pontos – que esta paragem parece provocar um vazio enorme.

O Sporting não joga esta semana? O quê, ainda faltam 11 dias até entrarmos em campo no estádio do Moreirense? É difícil suportar esta ausência de adrenalina, esta interrupção nas emoções, esta paragem na caminhada.

Muitos dos nossos rapazes andam pelas seleções e temos de destacar as estreias absolutas de Nuno Mendes e de João Palhinha na seleção A de Portugal. Mais dois jogadores “made in Alcochete”, na Academia Sporting.

É incrível a capacidade de formação do Sporting. Ainda mais assinalável se torna, quando olhamos para os sub-21 e verificamos que estão convocados Maximiano, Daniel Bragança, Pedro Gonçalves e Tiago Tomás (e que é quase incompreensível a ausência de Gonçalo Inácio nos convocados, já agora).

Olhando para os jogadores convocados para a seleção principal, verificamos que estão ainda presentes, além dos jogadores que fazem parte do atual plantel do Sporting, muitos outros que fizeram a sua formação de leão ao peito: Cédric Soares, José Fonte, Domingos Duarte (que pena termos deixado este belíssimo central ir embora por meia dúzia de patacos), João Moutinho e Cristiano Ronaldo. Além do “nosso”, sempre “nosso”, Bruno Fernandes.

Recordar ainda que jogadores potencialmente selecionáveis como Rui Patrício, William Carvalho ou João Mário não estão presentes nesta convocatória por razões diferentes, mas poderão estar em futuras chamadas.

O Sporting continua, portanto, a ser o verdadeiro alfobre, o viveiro dos maiores talentos futebolísticos nacionais, a grande distância dos seus rivais.

E com a recentragem e renovada aposta na formação, de que a estreia de Essugo, com 16 anos, pela equipa principal, é um extraordinário sinal e exemplo mas, mais que isso, com a forma consistente, coerente e bem sucedida com que Ruben Amorim vai apostando em jovens da formação, o Sporting vai com certeza voltar a alargar a distância que o separa dos rivais na excelência da sua formação, recuperando também neste aspeto um lugar de liderança que vinha sendo ameaçado.

É um orgulho para todos nós vermos este Sporting.