Há símbolos e símbolos. O do Sporting já mudou várias vezes ao longo da história. Foi sempre cor da esperança, às vezes dourado, outras recortado, e o atual é Listado verde e branco e até amarelo. Mas em todas as seis versões (1907, 1913, 1930, 1956, 1976 e a vigente desde o início do milénio), o LEÃO, assim mesmo em maiúsculas para relembrar o feroz rugido, foi sempre figura proeminente da divisa Sportinguista.

Entende agora, ao que apurou o Leonino, a administração da SAD que o sacramental leão poderá ser expulso do símbolo ‘alvalático’, devendo, segundo os instrutores da premissa, dar lugar a tendências mais de acordo com os novos tempos, tais como o da afamada Juventus, cujo símbolo evoluiu para uma imagem grafada pela sua letra inicial.

Esta ideia da equipa de Varandas não é de agora, e já teve vários desenvolvimentos. Um deles foi a primeira, e sensata, abordagem aos funcionários do Clube e da SAD. Informalmente, foi pedido aos mesmos a opinião sobre esta alteração da imagem. A resposta a esta sondagem informal, inesperada para os ideólogos do plano, foi um rotundo não. Do marketing ao financeiro, do comercial ao património (não dizemos jurídico porque isso são contas de outro rosário, que adiante o Leonino se debruçará), a intenção de tirar um dos símbolos que mais identifica o nosso Clube não colheu aprovação.

“A ideia foi rejeitada praticamente por toda a gente dentro do Clube”, avançou uma fonte próxima do processo ao Leonino. “Não se percebe a ideia, até porque para qualquer adepto, o leão representa o Sporting”, completou.

Apesar deste revés, a administração da SAD não se deu por vencida, estando ainda a trabalhar em formas de levar o seu plano avante.