Adversário na Liga dos Campeões é adepto do Sporting mas confessa: "Quero ir lá ganhar"

A Colômbia de Luis Suárez venceu a Venezuela por 6-3, numa noite de futebol que teve direito a tudo e mais alguma coisa. O ponta de lança, que é reforço do Sporting, ajudou os cafeteros a levar de vencida a formação da casa ao apontar um poker que foi essencial na remontada. Desta forma, o seu país mantém vivas as esperanças de ir ao próximo Mundial.

Foi mesmo a Venezuela a entrar no jogo da melhor forma, chegando a estar na vantagem do encontro por duas vezes: Segovia fez o 1-0 aos 3 minutos de jogo, Yerry Mina empatou aos 10’, e Josef Martínez recolocou a formação da casa de novo na liderança aos 12’. Ainda assim, as equipas foram para intervalo com um igualdade a dois , uma vez que o ‘camisola 97’ dos leões nivelou as contas aos 42’ (2-2).

Quando as duas seleções regressaram dos balneários, Luis Suárez mostrou que aquela era mesmo a sua noite. Depois de ter feito o gosto ao pé pela primeira vez, o avançado do Sporting voltou a marcar aos 50’, 59’ e 67’, completando assim o seu primeiro poker pela seleção colombiana. Com o resultado nos 5-2, o avançado acabou por ser substituído aos 69 minutos, como recompensa do seu grande trabalho.

Antes do final da partida, existiu ainda mais um remate certeiro para cada formação. Aos 76 minutos, Salomón Rondón marcou o golo de honra da seleção da Venezuela, mas antes do árbitro apitar para o final do encontro, Jhon Córdoba voltou a repor a diferença no marcador nos três golos e estabeleceu o 6-3 final. O ex-Sporting, Santiago Arias esteve presente na convocatória colombiana mas não saiu do banco de suplentes.

Depois de uma grande exibição a nível individual e coletivo, Luis Suárez dá por terminada a sua paragem para compromissos de seleções e regressa ao Sporting. O ‘camisola 97’ deve ser o último jogador a estar ao serviço de Rui Borges, visto que apenas regressa na véspera do jogo contra o Famalicão, que será disputado no dia 13 de setembro, às 20h30.

Confira o quarto golo de Luis Suárez:

Cristiano Ronaldo igualou o recorde de mais golos marcados em jogos de qualificação para campeonatos do mundo. O astro português foi titular no Hungria - Portugal, e voltou a deixar o seu nome na lista de marcadores, através de uma grande penalidade batida com sucesso.

Com este golo apontado no Hungria - Portugal, Cristiano Ronaldo igualou Carlos Ruiz, da Guatemala, com 39 tentos concretizados em jogos a contar para a qualificação para Mundiais. Relembrar que o capitão da seleção nacional já tinha marcado dois na primeira jornada, frente a Arménia, atirando o total para três festejos durante a presente pausa de seleções FIFA.

Cristiano Ronaldo segue, assim, atrás de um dos grandes objetivos de carreira: atingir a marca de 1000 golos em jogos oficiais por clube ou seleção. O astro português soma, nesta momento, 943 tentos no total do seu percurso no futebol prodissional, e aproxima-se a passos largos da marca redonda que vem procurando nos últimos anos.

Em relação à Seleção nacional, foi uma pausa de seleções FIFA com saldo muito positivo. A equipa das quinas arrancou a qualificação europeia para o Mundial 2026 com duas vitórias, uma goleada por 5-0 frente à Arménia, e uma vitória difícil em casa da Hungria, por 3-2, num campo onde, em 2024, tanto Alemanha como os Países Baixos não foram além de um empate.

A vitória de Portugal frente à Hungria contou com um fator de destaque: foi conseguida através de uma reviravolta, algo que só aconteceu por quatro vezes no reinador de Roberto Martínez: para além do jogo da última terça-feira, a equipa das quinas consegui-o contra a Alemanha (2-1 em 2024), Escócia (2-1 em 2024) e Chéquia (2-1 em 2024).

João Palhinha revelou que a Seleção nacional quer conquistar o Mundial 2026 para honrar Diogo Jota, antigo jogador da equipa das quinas que faleceu recentemente. O ex Sporting viu a equipa às ordens de Roberto Martínez dar um passo importante nessa direção, com vitória por 3-2 no Hungria - Portugal, e no final do encontro comentou o jogo em conversa com os jornalistas presentes na zona mista.

João Palhinha: "Não é preciso estar aqui a dizer o quão especial seria ganharmos um Mundial e podê-lo dedicar ao nosso Diogo e a toda a sua família"

"Acho que controlámos maioritariamente o jogo quase todo. É normal virem à procura do resultado, especialmente na parte final, mas acho que, à parte disso, controlámos o jogo, fizemos um bom jogo e mostrámos a superioridade que temos vindo a ter até aqui. Estamos cada vez mais perto do nosso objetivo, que é o mais importante", começou por explicar o ex Sporting sobre o Hungria - Portugal.

Palhinha falou, depois, do que falta para atingir o Mundial: "Não digo que está feito, mas estamos sem dúvida mais perto. Faltam dois jogos e, se ganharmos os dois próximos jogos, já conseguimos garantir praticamente a qualificação. É um modelo diferente de qualificação, mas acho que acaba por ser bom também. E, acima de tudo, jogar em casa os próximos jogos no próximo mês... Nem sei onde vai ser. Vai ser onde? Alvalade? Ah boa! É sempre muito especial jogar em Portugal".

"Temos seis/sete seleções candidatas ao título e acredito que vai ser um Mundial bem mais competitivo do que foi no passado. Vai ser sempre bom para os adeptos verem, mas temos todo o valor para lá estar e conquistar esse tão desejado troféu. Não é preciso estar aqui a dizer o quão especial seria ganharmos um Mundial e podê-lo dedicar ao nosso Diogo e a toda a sua família. E vamos lutar para isso!", atirou, de seguida, o ex Sporting, sem esquecer o antigo companheiro de seleção.

João Palhinha terminou, com uma reflexão sobre a mudança de clube que efetuou esta temporada: "Senti que as pessoas me queriam muito no clube, no Tottenham neste caso. Especialmente o treinador. Foi ele que fez um forcing para que eu voltasse a Inglaterra. E, quando assim é, acho que as coisas são mais fáceis de acontecer. Vou à procura do meu espaço, estou muito feliz com estes primeiros tempos no Tottenham e outra vez na Premier League".