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Referência do Bétis comenta transferência de Rui Silva para o Sporting: "É o dinheiro que manda..."
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Depois de um período conturbado no futebol português, primeiro devido ao falecimento de Pinto da Costa, e depois devido às inúmeros queixas acerca da arbitragem por parte dos clubes, os presidentes dos três grandes parecem ter voltado a fazer as pazes. Frederico Varandas, Rui Costa e André Villas-Boas estarão a trabalhar de braço dado... contra a pirotecnia em Portugal.
Este não é um assunto novo no futebol português, e um que tem feito correr muita tinta. As principais queixas dos clubes, para além das questões de segurança, são as constantes multas presenteadas aos emblemas, devido ao comportamento dos seus adeptos, que normalmente se prende com o uso de pirotecnia.
Neste sentido, conta o Record que, de modo a atenuar esta problema, os Presidentes de Sporting, Benfica e Porto estão em sintonia, e dispostos a trabalhar juntos, tendo até já alargado o grupo de intervenientes para incluir também os líderes máximos do Braga e do Vitória de Guimarães.
Os trabalhos já começaram e estão em curso. O jornal português avança que ou já decorreram, ou já estão agendadas, reuniões com o Governo, com a Polícia de Segurança Pública e com a Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto. Nestas, para além dos clubes, está também a Liga de Clubes, organismo responsável pela organização dos jogos da Liga Portugal Betclic, e a Federação Portuguesa de Futebol, organizadora da Taça de Portugal.
O problema não é de agora, e para além dos milhares de euros que já foram pagos pelos clubes em forma de multas, este ano as consequências pioraram, com o Sporting a ver mesmo os seus adeptos impedidos de assistir ao vivo um dos seus jogos da Liga dos Campeões, como castigo pelo mau comportamento em jogos anteriores. Os três presidentes juntam, então, esforços, na tentativa de resolver o que consideram como um grave problema do futebol português.
Treinador das camadas jovens dos leões falou, em exclusivo, com o Record, depois da derrota dos verdes e brancos na competição europeia de formação
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A equipa de juniores do Sporting entrou em campo na passada quarta feira, dia 5 de março, para defrontar o Estugarda em jogo a contar para os oitavos de final da UEFA Youth League. Os leões foram derrotados, em casa, por 3-2, e saíram da prova. No final da partida, João Pereira falou em exclusivo com o Record - comentou a partida, e o projeto do Clube para a formação.
Começou por mencionar as ausências: "Podíamos ter o Arreiol ou o Felicíssimo, mas nós estamos aqui para arranjar soluções e não para arranjar desculpas. Esses jogadores tiveram oportunidade na equipa A. É para isso que servem a equipa B, os sub-23 ou os sub-19, é para preparar os jogadores para a equipa principal, e nós temos de estar muito contentes por eles estarem a dar resposta na equipa principal e conseguirem manter-se lá", explicou João Pereira.
Prosseguiu, com a mesma ideia: "Hoje estreámos dois jogadores de 2008, o Sandro Gambôa e o Daniel [Ciesielski]. Fizeram o seu melhor, mas são de 2008, não nos vamos esquecer. Quando não estão uns, aparecem outros e no futuro podem ser estes a ir à equipa principal e têm de estar preparados", dando, de seguida, destaque ao trabalho de longo termo que é feito no Clube
"Nós estamos a fazer o nosso trabalho e já tenho referido que é um trabalho que vem de trás. Não são só os jogadores da equipa B, isto é um trabalho feito desde trás, desde a formação. Há muitos jogadores que estão há 10, 12, 13 anos no Sporting. Temos de dar o mérito a toda a formação do Sporting e ficar felizes por termos os jogadores jovens e a estrearem-se na equipa principal, tanto no campeonato como na Liga dos Campeões. Temos de estar satisfeitos por isso, não podemos estar satisfeitos hoje com o resultado, é claro", partilhou o antigo treinador da equipa A.
Por último, uma palavra para os que sobem à equipa principal: "Se o míster Rui Borges tem apostado neles é porque vê competência no treino e isso tem de nos deixar alegres. Muitos deles começaram a época na equipa B e desenvolveram as suas capacidades, porque chegam a esta altura do campeonato muito melhores do que no início. Temos de estar contentes com o nosso trabalho quando estes jogadores chegam à equipa principal e até os vemos a jogar a titulares", disse João Pereira ao jornal Record.
Treinador da equipa nacional também lida com várias lesões no seu conjunto, e equaciona imitar a solução do técnico verde e branco
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As inúmeras lesões que se vão sentindo no Sporting desde a chegada de Rui Borges ao Clube têm obrigado o treinador a uma procura constante por soluções. Uma das mais célebres foi a adaptação de Zeno Debast ao meio campo, situação que agora se pode repetir... na seleção nacional da Bélgica, equipa que o central verde e branco representa.
Os belgas têm dupla jornada, a contar para o play-off da Liga das Nações. Os jogos, frente à Ucrânia, disputam-se a 20 e a 23 de março (partidas em casa e fora). A eliminatória é decisiva para a continuação na prova europeia de seleções.
Rudi Garcia, selecionador belga, vive uma situação semelhante à de Rui Borges no Sporting. O treinador nacional está, de momento, privado de grande parte das figuras mais importantes do meio campo, o que o deixa à procura de soluções internas para resolver o problema.
No total, são quatro os jogadores de renome que estão indisponíveis para o duplo compromisso dos belgas: Onana, Mangala, Lavia e Sambi Lokonga - os habituais médios defensivos da equipa. Neste sentido, surge, na cabeça de Rudi Garcia, a solução Zeno Debast para ocupar a posição mais recuada do meio campo belga.
A publicação belga 'Walfoot' avança mesmo que o selecionador nacional da Bélgica tem estado atento aos últimos jogos do Sporting, com especial atenção para a utilização de Zeno Debast no meio campo dos leões, tendo ficado agradado com os sinais demonstrados pelo jogador que é defesa central de origem. Prestes a anunciar a convocatória, é possível que queira o atleta verde e branco no meio do terreno. Relembrar que, antes de se afirmar como defesa central, Debast alinhou como médio durante a formação, no Andrelecht.
Extremo está com muitos problemas no clube que representa atualmente, e tudo se prende com conversações que teve com os leões no inverno
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Alisson foi um dos nomes que soaram com maior intensidade em Alvalade durante o mercado de inverno. O extremo brasileiro, que representa atualmente o Leiria, esteve perto de rumar ao Sporting, mas o negócio não se concretizou. As conversações trouxeram, no entanto, problemas graves para o jogador, que agora os tenta solucionar.
Na origem do problema está a possível transferência para o Sporting. Alisson está emprestado ao Leiria pelo Vitória, do Brasil. A equipa do centro de Portugal tem uma opção de compra no contrato de cedência, mas apenas mediante acordo com o jogador. Isto significa que, caso Alisson não aceitasse a transferência, o Leiria ficaria de mãos a abanar mesmo que conseguisse valorizar o extremo e motivar a sua venda.
O Sporting é uma das equipas interessadas no extremo brasileiro, e o Vitória (ou o Leiria) têm a garantia de, em principio, conseguir realizar um negócio pelo jogador no verão. Por isso, os portugueses querem comprar o extremo, para poderem faturar com a sua venda, e o Vitória certamente quererá que tal não aconteça, uma vez que assim seriam os brasileiros a lucrar com o negócio.
No meio desta encruzilhada entre três clubes, está o jogador. Como reação às negociações com o Sporting, o Leiria decidiu colocar Alisson à margem do resto do grupo, a treinar sozinho, e fora dos convocados para os jogos. O Sindicato dos Jogadores tem acompanhado o processo e tentado manter o dialogo com a SAD leiriense.
O jogador já avançou, agora, com um pedido formal, para ser reintegrado na equipa treinada por Silas, segundo conta o Record. Depois de ter sido o jogador do mês em janeiro na Liga 2, o extremo brasileiro está fora das opções há três jogos consecutivos.