ATÉ PARECE FÁCIL
Futsal volta a conquistar o Troféu Stromp, depois de golear o Viseu 2001 por 10-1
Redação Leonino
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5 de Setembro 2020, 18:07

A equipa que mais Sócios e adeptos costumava trazer ao Pavilhão João Rocha pré-COVID, o futsal do Sporting CP, conquistou esta tarde de sábado, dia 5 de setembro, mais um troféu para o seu palmarés, após a vitória de 10-1 frente ao Viseu 2001.

No segundo jogo de apresentação do dia, já todos sabíamos que o Troféu Stromp estaria em boas mãos. Como cinco inicial, o míster Nuno Dias apostou na juventude: Bernardo Paçó, Tomás Paçó, Pauleta, Mamadu Turé e Rocha foram os escolhidos.

Apesar das grandes expetativas, os leões entraram, praticamente, a perder. À passagem pelos dois minutos, a equipa de Viseu inaugurou o marcador, com um golo de Peixoto, que se encontrava solto de marcação e, por isso mesmo, surgiu na cara de Bernardo Paçó e o mesmo já nada podia fazer.

Simples de resolver: o comandante leonino trocou de quarteto e as coisas começaram a correr de feição. Na quadra, tínhamos agora João Matos, Merlim, Cavinato e Zicky. Aqui, começou a reviravolta, com uma resposta automática dos leões.

O empate foi conseguido pelo eterno capitão, João Matos, que, após trabalho individual de Merlim, apenas teve de encostar para o fundo das redes da baliza de João Silva. O mago entrou e a magia começou a acontecer.

Tinham apenas passado sete minutos que Merlim ganhou um livre direto que, convenhamos, se tratou de um autêntico hino ao futsal. Desta forma, deu a volta ao marcador com uma verdadeira bomba.

Mal bola voltou à quadra, os suspeitos do costume – João Matos e Merlim -, fizeram das suas e marcaram o terceiro. Aliás, bisou o capitão, mas a passe de Merlim que bateu o canto bem certinho para João Matos.

Estava a primeira parte a meio, com apenas 10 minutos jogados, que aconteceu o 4-1. Desta vez, foi o número sete dos leões que surgir para intervir: Cardinal, após canto bem batido por Pany Varela.

A mão cheia de golos surgiu ao minuto 17, pelo pé de Zicky, o menino de 19 anos que se está a fazer um senhor pivô. Para terminar os primeiros 20 minutos, Taynan surgiu e tinha de colocar o seu nome na história da partida, depois de um tremendo trabalho individual. 6-1 e soa o apito para o intervalo.

No regresso do balneário, os leões largaram a Listada verde e branca e optaram pelo equipamento alternativo. A alteração de camisolas não alterou em nada a fome de golos por parte da equipa de Alvalade.

Dois minutos tinham passado desde o reinício da partida, que Erick, após um passe tremendo de Cardinal, marca o 7.º tento do encontro. E, por falar em Cardinal, este havia de ser mesmo o marcador do 8.º golo, no qual demonstrou a grande forma física em que se encontra.

Bem, os leões não paravam de marcar. Para atingir um primeiro jogo de sonho no Pavilhão João Rocha, Mamadu Turé apenas precisava de um golo, algo que teve aos 31 minutos, assinalando o 9-1.

No entanto, se uma mão cheia era boa, duas é sempre melhor, certo? Pelo menos parece-nos que foi esse o pensamento do número sete leonino. 10-1 e Cardinal voltava a marcar e a encerrar o marcador.

Desta feita, o Troféu Stromp permanece em casa e os comandados de Nuno Dias começam o campeonato a 30 de outubro, frente aos Leões de Porto Salvo, também no Pavilhão João Rocha.

Fotografia de Sporting CP.

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