BRUNO DE CARVALHO LEMBRA INFÂNCIA E RECORDA GOLOS DE MANUEL FERNANDES PELO SPORTING

O Famalicão oficializou a chegada de Rochinha, extremo que passou no Sporting em 2022/23. Os minhotos revelaram a contratação do futebolista, a custo zero, depois de uma aventura de uma temporada na Turquia, ao serviço do Kasimpasa, o jogador de 29 anos regressa agora a Portugal.

Os famalicenses anunciaram a chegada do extremo português com um vídeo nas redes sociais, não revelando quaisquer detalhes do contrato. No entanto, ainda antes de ter assinado, o Record adiantou que o avançado vai ficar ligado ao clube durante três temporadas. O acordo estava iminente e preso por detalhes, que já foram, entretanto, formalizados.

“Quando fui para o Sporting, tive noção de que ia ser diferente, que poderia ter menos oportunidades. Ainda assim, quando joguei, tive boa intervenções e deixei a minha marca. O futuro ainda não está decidido, mas gostava de voltar a Portugal”. Fora de hipótese está a possibilidade de jogar no Braga: "Tive muito tempo no Vitória (de Guimarães) e é um clube que me marcou muito. Não conseguia jogar num rival”, garantiu recentemente (saiba mais AQUI).

Rochinha, relembre-se, deixou os leões na última janela de mercado de verão rumo ao Al-Markhiya por empréstimo, sendo que o emblema do Qatar ficou com opção de compra de 2,5 milhões de euros. A experiência não correu bem e a aventura do futebolista – que foi pedido de  Rúben Amorim em Alvalade – terminou de forma antecipada e acabou por rumar em definitivo à liga turca.

Apesar de não ser o que idealizava, visto que preferia regressar a Portugal, o extremo - avaliado em 1,5 milhões de euros - assinou pelo emblema turco no último mercado de transferências de janeiro. No total pelo Kasimpasa, o jogador participou em sete partidas sem qualquer golo marcado ou assistência na conta pessoal, terminando o campeonato na quinta posição.

Assista ao vídeo de apresentação de Rochinha:

Reforçar o ataque é prioridade do Sporting. Com a saída de Paulinho para o Toluca e a possibilidade de Marcus Edwards ainda deixar Alvalade, os leões estão em busca de um homem para o último terço do terreno. Couhaib Driouech é alvo dos verdes e brancos, com o PSV bastante atento ao jogador. O Lens parece ter-se colocado na luta pelo futebolista.

A informação é agora avançada pelo FootMercato, garantindo que, depois de uma época aquém das expectativas do clube francês, a contratação de um atacante agitador está nas prioridades. No entanto, apesar do interesse dos gauleses, Sporting e PSV lideram a corrida para contratar o o extremo marroquino.

A mesma fonte revela que os leões e o emblema de Eindhoven já fizeram propostas pelo jogador e que o Excelsior pede valores que rondam os 4 milhões de euros. Sevilla e Feyenoord também estarão na luta, mas ainda numa fase bem 'verde' de negociações e, de momento, praticamente afastados da possibilidade de poderem contratar o futebolista, que teve a melhor temporada da carreira.

Apesar de o Lens não ser o possível destino do jogador, o portal francês refere que a Ligue 1 é um mercado bastante cobiçado nos Países Baixos, sendo que uma mudança poderá abrir a porta da seleção ao avançado de 22 anos, que nunca foi convocado para representar o seu país ao mais alto nível.

Esta temporada, Couhaib Driouech – avaliado em 4 milhões de euros – disputou 32 partidas, nas quais teve 15 contribuições de golo: oito remates certeiros e sete assistências para companheiros de equipa. No total, o neerlandês esteve em campo durante 2.348 minutos – uma média de 73 por encontro.

Confira a publicação:

André Geraldes, ex-diretor desportivo do Sporting, concedeu uma extensa entrevista ao podcast '90+3 by Fora de Jogo', na qual abordou a sua passagem como dirigente no Clube de Alvalade. O antigo team manager dos leões recordou o papel ineficaz de Octávio Machado e como teve de o substituir, num papel 'dividido' com Jorge Jesus e Bruno de Carvalho.

"Foi tudo uma ascensão muito rápida. Criámos o gabinete de apoio ao atleta e logo aí tivemos uma relação muito próxima do futebol profissional, inclusivamente em algumas negociações de transferências. Talvez a grande alteração administrativa e operacional foi a vinda do treinador Jorge Jesus. Aí houve alterações dentro do clube e tivemos de nos readaptar às opções dos dirigentes do Sporting na altura. Foi-me endereçado o convite para assumir o futebol profissional, na altura havia o Octávio Machado, que era o diretor-geral, mas que estava um pouco longe daquilo que era a gestão de ativos da direção desportiva, e esse papel acabou por ser mais meu, do presidente e do treinador", começou por dizer.

"Tinha já uma experiência muito grande ao nível da gestão e organização de empresas, já tinha passado por grandes empresas nacionais, em cargos de coordenação e supervisão. Além da minha formação académica, a experiência profissional ajudou-me a preparar a minha entrada na área da gestão. Depois, na parte desportiva, tratava-se de um fenómeno que eu acompanhava desde muito cedo, mas também acabou por ser uma autoaprendizagem. Quando digo muitas vezes que, do ponto de vista do jogo, trabalhar um ano com o Jorge [Jesus] é como trabalhar 10 anos com outro treinador, com todo o respeito que todos me merecem, eu sinto que isso é mesmo verdade", acrescentou.

"Trabalhar com o Jorge Jesus é trabalhar com um manager, com um gestor de ativos, também. As preocupações com todos os pormenores. Coisas que são normais no futebol, mas que é necessário executá-las bem. Os detalhes fazem toda a diferença. Na altura, o Sporting estava um pouco aquém dos seus adversários no que concerne às infraestruturas e o Jorge Jesus acaba por trazer uma série de exigências em várias áreas, vários departamentos. Identifico-me muito com ele por isso, é obcecado por ganhar, pela vitória", prosseguiu.

"Foi um mentor para mim do ponto de vista do jogo. Digo abertamente que dificilmente encontrarei alguém que perceba tanto do jogo com o Jorge Jesus. A esse nível, ele é fora da caixa e foi muito importante para mim essa convivência que tivemos. É inevitável que exista um crescimento para mim que nenhum curso ou formação teórica me traria", terminou André Geraldes.