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Jogadores

Evaldo: Campeão pelo Porto que acabou dispensado pelo Sporting

Ao serviço do Clube de Alvalade, brasileiro realizou 72 encontros e fez o gosto ao pé em três ocasiões. Relação com os adeptos leoninos não foi fácil

Evaldo chegou ao Sporting oriundo do Braga, isto depois de ter conquistado o título pelo Porto, mas não se conseguiu afirmar nos leões
Evaldo chegou ao Sporting oriundo do Braga, isto depois de ter conquistado o título pelo Porto, mas não se conseguiu afirmar nos leões

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Evaldo, nascido a 18 de março de 1982, representou o Sporting por três temporadas, mas nunca conseguiu encantar os adeptos leoninos. Apesar de ter envergado a Listada verde e branca em 72 ocasiões – nas quais marcou três golos –, o lateral esquerdo nunca se conseguiu afirmar no Clube de Alvalade.


Do brasil para ser campeão pelo… Porto


Em 2003, Evaldo, com apenas 21 anos, mudou-se de armas e bagagens do Brasil para o Porto. Na turma de José Mourinho, o brasileiro durou apenas uma época, na qual realizou dois jogos – Vilafranquense (Taça de Portugal) e Rio Ave (Campeonato) –, acabando mesmo por conquistar o título nacional.


Na época seguinte, Evaldo rumou ao Marítimo e, na ilha da Madeira, a experiência foi bem mais positiva. Ao cabo de quatro temporadas, o brasileiro era um ala confiável, sendo dos elementos mais valiosos do conjunto insular. Ao todo, o ala realizou 113 encontros, não tendo, porém, marcado qualquer golo.

Da ilha da Madeira para Braga com o Sporting como destino final


No mercado de verão de 2008, Evaldo trocou o Marítimo pelo Braga, num negócio a rondar os 800 mil euros. Na pedreira, o brasileiro esteve apenas por duas épocas, mas as suas prestações (85 jogos, três golos e parte da equipa que terminou no segundo lugar do Campeonato) foram suficientes para convencer os responsáveis do Sporting a avançar para a sua contratação.

No verão de 2010, a estrutura do Sporting decidiu avançar para a contratação de Evaldo, investindo cerca de 3 milhões no brasileiro. O objetivo passava por trazer um atleta capaz de concorrer com Leandro Grimi e a verdade é que isso foi alcançado, dado que o ex-Braga foi titular absoluto em 2010/11 (47 partidas e um golo).

De titular absoluto do Sporting para suplente de Insúa até à rescisão

A estreia pelo Sporting aconteceu a 29 de julho de 2010. Na deslocação ao reduto do Nordsjaelland, em jogo a contar para a terceira pré-eliminatória da Liga Europa, Evaldo foi titular na vitória da turma de Paulo Sérgio, por 1-0, com finalização certeira de Simon Vukcevic aos 24 minutos. Nessa mesma competição, o canhoto marcou o primeiro golo com a Listada verde e branca frente ao Brondby.

Contudo, os bons tempos de Evaldo no Sporting tiveram vida curta. Em 2011/12, com a chegada de Emiliano Insúa, o brasileiro passou a ser habitual suplente, realizando apenas 25 encontros, nos quais apontou dois golos (Nordsjaelland e Sporting Vaslui). Na época seguinte, o ala foi emprestado ao Deportivo da Corunha e não mais viria a representar os leões.

Em outubro de 2013, depois de não ter chegado a um entendimento para renovar contrato com o Sporting, Evaldo chegou a acordo com os responsáveis leoninos para abandonar o Clube de Alvalade. Até final da carreira, o brasileiro representou emblemas como o Gil Vicente (35 jogos e três golos), Moreirense (35 partidas e um golo), Cova da Piedade (126 encontros e cinco golos), Torreense (27 encontros e quatro golos) e Atlética da Malveira (19 partidas e dois golos).

Apesar de não ter terminado da melhor maneira, Evaldo manteve uma ligação emocional ao Sporting. Recentemente, no torneio de lendas organizado pela Liga Portugal, o lateral representou os leões e ajudou o Clube de Alvalade a vencer o torneio, deixando pelo caminhos clubes como o Benfica e o Porto, em encontros bastante quentinhos.


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Tiago Ferreira: Eterno suplente que é exemplo de dedicação ao Sporting

Antigo guarda-redes viveu conformado com o facto de ser uma segunda escolha e nem por isso deixou de ser determinante no balneário

Tiago Ferreira continua a ser um exemplo de dedicação ao Sporting e foi sempre um elemento determinante para todo o balneário
Tiago Ferreira continua a ser um exemplo de dedicação ao Sporting e foi sempre um elemento determinante para todo o balneário

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Tiago Ferreira teve uma carreira algo discreta, mas simultaneamente marcante no Sporting. O antigo guarda-redes notabilizou-se pelo profissionalismo que sempre demonstrou ter e, apesar de nunca ter sido titular indiscutível, mostrou-se estar pronto para responder quando foi chamado. Foi, assim, que chegou aos 128 jogos de leão ao peito ao longo de 15 épocas em Alvalade.


Das distritais... diretamente para o Sporting


Nascido em Torres Vedras, a 16 de abril de 1975, Tiago iniciou o seu percurso no futebol no A dos Cunhados, antes de assinar pelo Lourinhanense, em 1991. Depois de passar pelas camadas jovens deste clube, estreou-se pela equipa principal, em 1994, e numa só época provou que merecia dar o salto das distritais para o principal escalão. Aos 20 anos, e referenciado por Ferenc Meszaros, chegou ao Sporting.


Conformado com a condição de suplente, passou duas épocas com um único jogo realizado, até ter recebido mais oportunidades em 1997. Na época seguinte jogou, finalmente, como titular, em 31 partidas, mas a contratação do renomado  Peter Schmeichel forçou o empréstimo de Tiago ao Estrela da Amadora, onde atuou por duas temporadas.

Titular que passou a suplente sem mágoa


Em 2001, Tiago regressou ao Sporting e se nos dois primeiros anos de novo com a Listada verde e branca ainda fez mais de 20 jogos, a verdade é que, a partir daí, não voltou a somar este número de partidas numa só época. Passou a ser conhecido por estar sempre disponível e por ter uma ética de trabalho exemplar.

Com a falta de espaço no plantel, o ex-guarda-redes afirmou-se, por outro lado, como um elemento de união no balneário e um apoio para os titulares que se seguiram: Ricardo e Rui Patrício. Acabou, também, por fazer parte das conquistas do campeonato e da Taça de Portugal, em 2001/02, de uma Supertaça, em 2002/03, e de mais uma Taça de Portugal, em 2006/07.

A defender o Sporting, mesmo após pendurar as luvas

Depois de terminar a carreira de jogador, em 2012, Tiago manteve-se ligado ao Sporting, como não podia deixar de ser, e passou a integrar a equipa técnica, primeiro como treinador-adjunto dos juniores, em 2012/13, e mais tarde desempenhou a mesma função na equipa B dos leões.

Em 2017, foi convidado para ser treinador de guarda-redes. A sua experiência e conhecimento da casa foram vistos como trunfos importantes na transição de jovens talentos. O antigo guardião, agora com 50 anos, ainda se mantém neste cargo, a par de Hugo Tecelão, fazendo assim parte da equipa técnica de Rui Borges.


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Mészáros: Chegou ao Sporting para render Damas e ficou na história

Guarda-redes húngaro tinha já muita experiência quando foi contratado pelo Clube de Alvalade e conseguiu tornar-se campeão nacional

Guardião Ferenc Mészáros assinou pelo Sporting em 1981 e venceu vários títulos, nomeadamente, um campeonato nacional
Guardião Ferenc Mészáros assinou pelo Sporting em 1981 e venceu vários títulos, nomeadamente, um campeonato nacional

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No início da década de 1980, o Sporting encontrava-se à procura de um guardião que trouxesse estabilidade à baliza, após a saída de Vítor Damas, e a resposta viria do Leste europeu, com a contratação de Ferenc Mészáros, um dos guarda-redes mais respeitados da Europa na altura. Pelo Sporting, chegou aos 80 jogos em duas épocas.


Antes de Portugal, já brilhava 'em casa'


Antes de pisar os relvados portugueses, o guarda-redes natural de Szekszárd já somava um vasto percurso no futebol húngaro, país que também 'enviou' para Portugal o histórico. Após uma breve passagem pelo MTK, foi no Vasas SC que cimentou o seu estatuto de lenda doméstica.


Ao serviço do clube de Budapeste, conquistou um campeonato, duas Taças da Hungria e uma Mitropa Cup, distinções que lhe valeram a titularidade na seleção. Com 29 internacionalizações, representou a Hungria nos Mundiais de 1978 e 1982, sendo este último já como jogador do Sporting.

No Sporting, só encontrou sucesso


A estreia em Alvalade foi fulgurante. Na época 1981/82, Mészáros tornou-se uma das figuras de destaque do plantel comandado por Malcolm Allison, tendo um papel essencial na campanha que culminou com a conquista do campeonato nacional e da Taça de Portugal. A solidez, segurança e experiência que transmitia à defesa leonina granjearam-lhe rapidamente a confiança dos Adeptos e o reconhecimento da crítica. Era o equilíbrio perfeito entre classe e frieza.

Na temporada seguinte, voltou a ser protagonista ao ajudar o Sporting a conquistar a Supertaça Cândido de Oliveira, encerrando assim um ciclo de títulos consecutivos. Surpreendentemente, no final dessa época, deixou o Clube de Alvalade, após 80 jogos com a Listada verde e branca, rumando ao Farense, onde jogou durante uma época. Apesar da curta estadia no Algarve, manteve o prestígio intacto.

O regresso à Hungria aconteceu em 1984, quando assinou pelo Győri ETO FC, clube no qual permaneceu duas temporadas. Mas Portugal já o tinha conquistado. Regressou ao país que o acolhera de braços abertos para integrar o Vitória de Setúbal, onde jogou por três épocas. Curiosamente, voltou a encontrar nomes familiares no Bonfim, como Jordão, Manuel Fernandes, Eurico, Zezinho e Ademar, sendo que Manuel Fernandes viria mesmo a ser seu treinador.

O fim da carreira do guardião húngaro

Quando pendurou as luvas, já com 39 anos, Mészáros não abandonou o futebol. Deu início à carreira de treinador, tendo uma breve experiência no Vasas, antes de regressar a Portugal para integrar os quadros técnicos do Sporting, como treinador de guarda-redes. Trabalhou ainda no Lourinhanense, na altura clube satélite dos leões, mantendo-se ligado à formação de novos talentos e à identidade Sportinguista. Ferenc Mészáros morreu a 9 de janeiro de 2023, aos 72 anos, mas o seu legado permanece vivo na memória dos Adeptos que o viram jogar.


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Tonel: Do Norte para Lisboa ao campeonato que ficou por ganhar no Sporting

Antigo defesa-central dos leões jogou pelo emblema de Alvalade por 175 ocasiões, num total de 14.561 minutos dentro de campo com a Listada verde e branca

Tonel vestiu a Listada verde e branca por 175 ocasiões e apontou 17 golos, números muito positivos para um defesa-central
Tonel vestiu a Listada verde e branca por 175 ocasiões e apontou 17 golos, números muito positivos para um defesa-central

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António Leonel Vilar Nogueira Sousa, conhecido no mundo do futebol como Tonel, nasceu em Espinho, a 13 de abril de 1980, e, apesar de ter sido formado nas camadas jovens do Porto, fez grande parte da sua carreira enquanto futebolista profissional no Sporting, Clube pelo qual jogou por 175 ocasiões, num total de 14.561 minutos dentro de campo. 

Formação no Porto deu frutos... no Sporting


Tonel cedo mostrou qualidades de liderança e segurança defensiva, atuando preferencialmente como defesa-central. Apesar de não se ter conseguido afirmar na equipa principal dos dragões, o início da sua carreira sénior passou por um empréstimo de longa duração à Académica e, findado o vínculo com os dragões, mudou-se para o Marítimo.


Depois de uma época na Madeira, que serviu como o ponto de viragem, assinou finalmente pelo Sporting e apesar de ter iniciado trabalhos com José Peseiro, passou a estar, mais tarde, às ordens de Paulo Bento, o técnico escolhido para dar a volta aos maus resultados do emblema de Alvalade. O 'abanão' produziu resultados e os leões acabaram a época na segunda posição do campeonato, algo impensável ao cabo das primeiras jornadas.


Amor ao Sporting foi à primeira partida

A sua chegada ao Sporting foi marcada por uma rápida integração no plantel leonino. Ao lado de Anderson Polga, Tonel formou uma das duplas centrais mais sólidas da Primeira Liga nos anos seguintes e chegou, até, a envergar a braçadeira de capitão. Em cinco temporadas em Alvalade, Tonel marcou ainda 17 golos e fez cinco assistências, números impressionantes para um defesa-central.


Durante a sua passagem por Alvalade, Tonel conquistou duas Taças de Portugal (2006/07 e 2007/08) e duas Supertaças Cândido de Oliveira (2007 e 2008). Foi também vice-campeão nacional por três vezes, tendo ficado, ainda assim, a faltar a conquista do título mais desejado para qualquer emblema.

Tempos áureos foram passados em Alvalade

Em 2010, Tonel terminou a sua ligação com o Sporting e assinou pelos croatas do Dínamo Zagreb. Apesar de uma boa receção e de ter contribuído para a conquista de um campeonato croata e de uma taça, o seu tempo em Zagreb foi relativamente curto. Regressaria a Portugal em 2012, duas temporadas e meia depois, para representar o Beira-Mar e, mais tarde o Feirense, antes de pendurar as chuteiras, em 2016.

No plano internacional, Tonel representou Portugal nas camadas jovens por 47 ocasiões, incluindo a seleção olímpica nos Jogos de Atenas 2004, embora na equipa principal das quinas nunca tenha consigo ter grandes oportunidades, dado que não foi além de duas partidas, fruto da forte concorrência no centro da defesa nacional, que na altura contava com nomes como Ricardo Carvalho, Jorge Andrade e Fernando Meira. Atualmente, trabalha como comentador e analisa, recorrentemente, o Sporting.


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