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Maior vitória do Sporting frente ao Moreirense: Ex Benfica e Porto foram protagonistas

Recorde o triunfo mais gordo dos leões frente à turma de Moreira de Cónegos, que contou com tentos de antigos jogadores de águias e dragões

Recorde a última vitória do Sporting diante do Moreirense, que contou com golos de antigos jogadores de Porto e Benfica
Recorde a última vitória do Sporting diante do Moreirense, que contou com golos de antigos jogadores de Porto e Benfica

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No dia 28 de novembro de 2004, o Sporting recebeu o Moreirense num jogo a contar para a então SuperLiga 2004/05. Os comandados de José Peseiro acabaram por vencer a partida por 4-1, com os golos leoninos a serem apontados por Mauricio Pinilla (9’), Carlos Martins (20') - que viria a representar o Benfica, Hugo Viana (65’) e Liedson (90’) - que mais jogou no Porto. Este é o triunfo caseiro mais gordo da história dos leões diante da turma de Moreira de Cónegos até aos dias de hoje. Recorde tudo o que disse Rui Borges na antevisão.


Ricardo, Anderson Polga, Beto, Paíto, Custódio, Hugo Viana, Carlos Martins, Fábio Rochemback, Rogério, Liedson e Mauricio Pinilla constituíram o 11 inicial do Sporting. Já o técnico da equipa visitante, Vítor Oliveira, apostou em João Ricardo, Ricardo Fernandes, Orlando, Sérgio Lomba, Tito, Jorge Duarte, Luís Vouzela, Filipe Anunciação, Afonso Martins, Fernando Moura e Lito


Os leões não demoraram muito a fazer o primeiro


A primeira aproximação do Sporting à balização adversária resultou em golo: aos 9 minutos, Pinilla recebeu um passe de Paíto que domina no peito e com um belo drible livrou-se dos três adversários que tinha à sua volta antes de rematar à baliza, ainda fora da grande área. 1-0 para os comandados de Peseiro através de um belo golo do chileno.

O Sporting manteve a pressão e as tentativas de fora da área, agora foi o jovem Carlos Martins, num remate de efeito de fora para dentro, bateu o guarda-redes do Moreirense aos 20 minutos de jogo (2-0). Os restantes golos da partida estavam reservados para o segundo tempo.


O Moreirense chegou a relançar o jogo

Após o regresso dos balneários, o jogo esteve equilibrado e na sua segunda tentativa, o Moreirense chegou mesmo a marcar. Golo de Afonso Martins, o ex-Sporting, dá o melhor seguimento a um centro do seu colega de equipa e com uma cabeçada, deixou Ricardo preso ao chão. 2-1 aos 56 minutos da partida.

O Sporting para não se deixar apanhar de surpresa, meteu o pé no acelerador e aos 65 minutos de jogo, Hugo Viana aproveitou uma bola na entrada deixada por um alívio incompleto do defesa central visitante, Ricardo Fernandes, e aumentou a vantagem para a formação de Alvalade (3-1).

Para fechar o resultado final, apenas ficava a faltar o golo do suspeito do costume, Liedson. Após uma bela arrancada pela esquerda de Paíto, o moçambicano tirou um cruzamento para o coração da pequena área, onde o “Levezinho” apareceu sozinho e apenas teve de cabecear e marcar o tento que fechava o marcador deste jogo. Quando o árbitro apitou para o final do encontro, o resultado foi uma goleada por 4-1, no Estádio José Alvalade.

Contas finais

Com o resultado deste embate frente à equipa de Moreira de Cónegos, o Sporting subiu duas posições na tabela classificativa, após aproveitar deslizes de Marítimo e Vitória de Setúbal. Os leões acabaram por terminar essa jornada em quinto lugar. Já a formação do Moreirense iniciou a jornada em último e viu o fosso para os restantes abrir, já que as restantes equipas abaixo da linha de água, Gil Vicente e Beira-Mar, conseguiram pontuar.


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Sporting cai com estrondo frente a equipa... da terceira divisão!

Equipa verde e branca era favorita, mas acabou por facilitar e viu-se surpreendida por conjunto que, para alguns, parecia derrota logo à partida

Sporting sai derrotado diante de equipa da terceira divisão, isto depois de facilitar e de permitir a surpresa total
Sporting sai derrotado diante de equipa da terceira divisão, isto depois de facilitar e de permitir a surpresa total

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Era uma tarde de abril que parecia destinada a mais uma jornada rotineira de domínio leonino, mas a 17 de abril de 1949 o futebol português assistiu a um dos seus momentos mais surpreendentes que, infelizmente, ditou a eliminação do Sporting da Taça de Portugal, às mãos do modesto Tirsense.


Em pleno Estádio Abel Alves de Figueiredo, em Santo Tirso, a equipa então alinhada na terceira divisão nacional escreveu uma das páginas mais improváveis da história da prova rainha, ao conseguir uma vitória sobre o poderoso Sporting, por 2-1, quando nada nem ninguém o faziam esperar.


A queda improvável dos campeões


O Sporting, nessa altura, era a equipa que todos os adversários tinham 'alvo a abater'. Detentor das últimas três edições da Taça de Portugal, o Clube de Alvalade contava com os lendários Cinco Violinos, uma linha ofensiva composta por Jesus Correia, Manuel Vasques, Albano, José Travassos e Fernando Peyroteo que diluía resistências com uma facilidade quase mecânica.

O treinador Cândido de Oliveira tomou uma decisão que, à época, pareceu sensata: preservar alguns dos seus principais jogadores. Veríssimo, Jesus Correia, José Travassos e Fernando Peyroteo, todos figuras fundamentais do Sporting, ficaram de fora, uns por lesão, outros por precaução. Afinal, o adversário era o Tirsense, uma equipa da 3.ª divisão, e o Sporting, tricampeão em título da Taça de Portugal, era amplamente favorito.


Jogo começou, mas logo com dificuldades

Como se esperava, os leões assumiram o controlo desde o apito inicial. Bastaram 12 minutos para que Armando Ferreira colocasse a equipa de Lisboa em vantagem, consolidando a sensação de que seria uma vitória tranquila. Mas essa ilusão desvaneceu-se rapidamente: aos 20 minutos, Catolino restabeleceu a igualdade e silenciou os visitantes. O Sporting ainda esteve perto de voltar a liderar antes do intervalo, numa sequência em que Sérgio Soares atirou à trave e Vasques, no ressalto, viu a bola embater no poste, duas oportunidades claras que deixaram o golo por milímetros.

Segunda parte deu início ao desastre

Na segunda parte, o Sporting intensificou o seu domínio territorial e ofensivo. Sérgio Soares, chamado a substituir a lenda Peyroteo, foi um dos mais ativos. A pressão era imensa e o jovem avançado acusou a responsabilidade de substituir um dos maiores goleadores da história do clube. A cada falhanço, crescia a sensação de que o destino daquela partida se inclinava para algo extraordinário.

E foi mesmo isso que aconteceu. Já nos minutos finais, quando o jogo parecia destinado a prolongar-se ou pender finalmente para os leões, surgiu o momento que entrou para a história: um erro do guarda-redes João Azevedo, que jogava limitado fisicamente, abriu caminho para Mendes inscrever o nome na lenda do Tirsense, fazendo o 2-1. O golo virou o país do avesso e deixou incrédulos os adeptos do Sporting.

A derrota não foi só chocante, como foi também dolorosamente polémica. Os dirigentes do Sporting reagiram com incredulidade e apresentaram protesto formal. As razões invocadas incluíam o incumprimento do regulamento que obrigava à utilização de bolas fornecidas por cada um dos clubes em cada parte do jogo, bem como a precariedade das marcações no campo do Tirsense, que motivou, até, um golo anulado aos leões. Havia, ainda, a acusação de que o árbitro falhou na compensação de tempo, num jogo em que os tirsenses, segundo a versão Sportinguista, terão recorrido em demasia à gestão do cronómetro.

A contestação não foi aceite. O resultado manteve-se e a expressão "campo inclinado", cunhada com sarcasmo pelos adeptos leoninos, ganhou fama como símbolo da frustração com aquele dia fatídico em Santo Tirso que, ainda hoje, continua a ser recordado quando se fala da Taça de Portugal e do Sporting.


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Sporting perde 2-0 com o Porto em Clássico da Taça de Portugal

Clube de Alvalade foi derrotado em casa do rival nortenho na primeira partida de sempre entre os dois emblemas na prova rainha

Sporting foi derrotado pelo Porto na primeira mão dos oitavos de final da Taça de Portugal na temporada 1944/45
Sporting foi derrotado pelo Porto na primeira mão dos oitavos de final da Taça de Portugal na temporada 1944/45

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No dia 16 de abril de 1944, Porto e Sporting defrontaram-se, pela primeira vez, na Taça de Portugal (competição que os leões ainda podem vencer em 2024/25). Nessa data, jogou-se a primeira mão dos oitavos de final da prova rainha da época 1943/44. No Estádio do Lima, em Covelo, no Porto – à data, a “casa” dos azuis e brancos – os dragões venceram por 2-0, com golos de Correia Dias, aos 61 minutos, e de Pinga, aos 64, e colocaram-se em vantagem na eliminatória.


Fernando Peyroteo foi a estrela num encontro só com jogadores portugueses em campo


O treinador do Sporting, Joseph Szabo, fez alinhar de início os seguintes jogadores Azevedo (Guarda-redes), Octávio Barrosa, Álvaro Cardoso, Carlos Canário, Eliseu, Manecas, Fernando Peyroteo, Narciso João Cruz, Jesus Correia e Albano.


Por outro lado, o emblema azul e branco, que era treinado pelo técnico húngaro Lippo Hertzka, atuou com o seguinte onze titular: Barrigana (Guarda-redes), Guilhar, Alfredo Pais, Sarrea, Maiato, Álvaro, Faria, Lourenço, Araújo, Pinga e Correia Dias.

Golos só na segunda parte e Sporting eliminado na segunda mão


A primeira parte do encontro - arbitrado por José Lira, da Associação de Futebol de Braga - não teve golos. As redes só abanaram na segunda metade do desafio e, no período de três minutos, o Porto conseguiu dois remates certeiros. Aos 61 minutos, o avançado Correia Dias fez o primeiro tento e, aos 64, foi a vez do madeirense Pinga bater o guarda-redes dos leões Azevedo.

Uma semana depois, as duas equipas voltaram a defrontar-se, no jogo da segunda mão. No recinto dos verdes e brancos, no Lumiar, registou-se um empate 3-3 e o Porto apurou-se para os quartos de final da Taça de Portugal, com um resultado agregado de 5-3. Na fase seguinte da competição, os dragões viram a ser eliminados pelo Estoril, numa edição da prova conquistada pelo Benfica.

Desilusão na Taça, mas sucesso no campeonato

Apesar da precoce eliminação da Taça de Portugal, a temporada 1943/44 foi positiva para o Sporting. Nessa época, o Clube de Alvalade sagrou-se campeão nacional, com o registo de 14 vitórias, três empates e apenas uma derrota, que se traduziram num total de 31 pontos - na altura, os triunfos eram premiados com dois pontos. A equipa leonina teve também o segundo melhor ataque da competição, com 61 remates certeiros, e a melhor defesa, com 22 golos sofridos. Nessa edição do campeonato, os verdes e brancos venceram o Porto por duas vezes (2-0, em casa, e 3-1, fora) e ainda levaram a melhor no dérbi frente ao Benfica, triunfando por 1-0, no Lumiar. 

Já no Campeonato de Lisboa, os leões terminaram no terceiro lugar da classificação, com 22 pontos - menos quatro do que o Benfica e menos seis do que o vencedor Belenenses. O Sporting venceu cinco partidas, empatou duas e perdeu três, tendo marcado 28 golos e sofrido 24.


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5 golos em 30 minutos: Sporting vence Benfica com reviravolta

A formação de Alvalade consegue a remontada no marcador e leva de vencido o seu eterno rival, no Estádio Nacional do Jamor

Sporting vence Benfica, com direito a 5 golos e a reviravolta, numa partida imprópria para cardíacos
Sporting vence Benfica, com direito a 5 golos e a reviravolta, numa partida imprópria para cardíacos

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No dia 16 de abril de 1950, o Sporting venceu, na condição de visitante, o Benfica, por 3-2, numa partida disputada no Estádio do Jamor que os encarnados utilizavam como casa emprestada. A turma verde e branca seguia no segundo lugar do campeonato e não podia dar-se ao luxo de perder pontos na competição, procurando ainda vingar-se da derrota frente ao rival da Luz na primeira volta, por 1-2.


Neste dia, o Sporting subiu ao relvado do Estádio de Honra com Azevedo, Juvenal da Silva, Manuel Passos, Octávio Barrosa, Carlos Canário, Veríssimo Alves, Albano, Travassos, Jesus Correia, Manuel Vasques e João Martins. Já formação do Benfica contava com José Bastos, Joaquim Fernandes, Jacinto Marques, Félix Antunes, Francisco Moreira, Rogério Pipi, Julinho, Arsénio Duarte e Alfredo Melão.


A despedida de Peyroteo


A época de 1949/50 ficou marcada na história do Sporting como a última época dos famosos Cinco Violinos. Nada faria prever que Fernando Peyroteo decidisse abandonar a sua carreira enquanto jogador e futebol, principalmente com os recordes que o goleador português continuava a bater, tendo mesmo sido o melhor marcador em três dos últimos quatro campeonatos. No entanto, restavam os outros quatros membros do mítico grupo: Albano, Travassos, Jesus Correia e Manuel Vasques.

Importância dos Cinco Violinos


O percurso dos Cinco Violinos no Sporting é, para muitos, a melhor fase da história do Clube de Alvalade. De leão ao peito, cada um dos seus membros marcou mais de 100 golos pela equipa e em conjunto contribuíram com 1211 golos em 1547 jogos. Os seus esforços tiveram como resultado o primeiro tricampeonato na história do futebol nacional, uma Taça de Portugal e dois Campeonatos de Lisboa.

Uma meia hora de loucos

Era expectável ver um uma grande partida de futebol entre o primeiro e segundo classificados, mas nada faria prever o festival de golos dos primeiros 30 minutos de jogo. O jogo até iniciou de feição para o Benfica: aos 8 minutos de jogo, o árbitro Reis Santos marcou falta dentro da grande área do Sporting. A grande penalidade foi convertida por Rogério Pipi e foi assim inaugurado o marcador no Estádio Nacional (0-1).

Mas a verdade era que a equipa Sportinguista teve uma reação rápida ao tento dos encarnados. Jesus Correia marcou o primeiro dos leões, empatando o jogo a um quando o relógio marcava o décimo segundo minuto da partida, e pouco depois chegava o segundo da turma verde e branca: golo do avançado João Martins dá a primeira vantagem para o Clube de Alvalade (2-1).

Num jogo disputado de parte a parte, ambas as equipas procuravam o golo e o próximo foi mesmo na baliza do Sporting. Aos 25 minutos, o internacional português Julinho marcou o segundo golo do Benfica e repunha a igualdade no marcador (2-2). Aqueles que no Estádio do Jamor vibravam com tanto golo em tão curto espaço de tempo, tiveram ainda mais um motivo de festa, quando apenas cinco minutos depois a turma de Alvalade voltou a abanar as redes da baliza encarnada. 3-2 com golo do “violino” Manuel Vasques.

O 3-2 no marcador acabou mesmo por ser o resultado no final da partida. Não foram marcados mais golos no segundo tempo e o Sporting venceu o seu eterno rival Benfica e relançou assim a luta pelo Campeonato Nacional da I Divisão, prometendo haver disputa até ao final do mesmo.


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