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0Manuel Sérgio, filósofo e professor português, e correspondente do jornal 'A Bola', assinou um artigo de opinião com uma carta aberta a Jorge Jesus, treinador português que esteve no Sporting, e atualmente comanda os sauditas do Al-Hilal.
"Jorge Jesus é, para mim, uma trindade: o homem bom; o trabalhador incansável, porque nunca repousa, num trabalho de transcendência (não lhe basta o que faz, quer sempre fazer melhor); e o excecional treinador de futebol (...) Não sabe Jorge Jesus fundir, sintetizar, concentrar numa obra de pensamento sistematizado e depurado a teoria da sua prática? Fui adjunto de Jorge Jesus, no Benfica. Pude sentir como, a treinar, a sua eloquência se expande sem disciplina crítica, num livre jogo de intuições, observações, reminiscências, mas que os jogadores entendem e fazem suas", começou por escrever.
Prosseguiu: "Mas o futebol não é mais do que futebol? Sem dúvida! Por isso, nenhum treinador é perfeito (...) quando os historiadores se deitarem ao estudo do currículo desportivo de Jorge Jesus concluem, por certo, que ele foi bem mais do que o melhor treinador do Médio Oriente".
Acrescentou, de seguida: "Quando comecei a trabalhar, com o meu Amigo, no Benfica, surpreendia-me a sua rápida e certeira leitura do jogo. Só mais tarde percebi que o Jorge Jesus vê o futebol com inocência e, portanto, o vê na origem (...) o meu amigo, praticamente sem escola, sabe mais de futebol do que muitos (quase todos?) os licenciados, os doutorados, em educação física e desporto, ou em motricidade humana".
Terminou, da seguinte forma: "Fui adjunto de Jorge Jesus, no Benfica. E, sendo embora licenciado e doutorado e professor agregado, aqui digo, publicamente, que muito aprendi da sua lucidíssima inteligência. Sim, por vezes, ele é um orador que parece narcisar-se com a sua linguagem. E porquê? Porque os seus habituais ouvintes, os seus jogadores, findas as palestras do seu treinador, e tendo mesmo em conta o espírito de rebeldia que anima os mais jovens, não escondem a sua admiração: «Este homem diz-nos de futebol o que ninguém nos disse.» E alguns chegaram a confidenciar-me (não minto): «Melhor treinador do que este? Não conheci, nem conheço.»", rematou Manuel Sérgio.
Jogo da 17ª jornada do campeonato português foi uma autêntica montanha-russa de emoções e viu números nunca vistos na vida do Clube de Alvalade
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0O Sporting empatou ontem frente ao Vitória de Guimarães na décima sétima jornada do campeonato português, 4-4, num jogo com golos para todos os gostos, e no qual foram atingidas marcas que já duravam há bastantes anos, e outras que nunca antes tinham sido vistas.
O jogo foi uma autêntica avalanche de emoções, com o Sporting a abrir o marcador logo no início. Viu, depois, o Guimarães empatar com um golo de livre direto de Tiago Silva. Na primeira parte, os leões conseguiram marcar o 2-1 e, no início da segunda, ampliar para 3-1 - sempre por intermédio de Viktor Gyokeres.
No entanto, os vimaranenses conseguiram dar recuperar para 4-3, numa reviravolta impressionante que deixou os adeptos no estádio em clima de euforia, e a equipa do Sporting em apuros, num jogo que parecia resolvido. Apesar do momento negativo no jogo, Francisco Trincão, no último minuto, conseguiu igualar a partida para 4-4, num desafio de muitas emoções e com história até ao final.
Este jogo foi inédito em vários aspetos, com um destaque: o Sporting nunca tinha vivido uma situação como esta. Nunca, na sua centenária história, a equipa de Alvalade conseguiu abrir o marcador, ter uma vantagem de 2 golos, ser "remontado" e, depois de tudo, ainda conseguir evitar a derrota. Um registo que demonstra, também, o cariz especial, e a raridade do jogo do passado sábado, dia 3 de janeiro.
Graças ao empate frente aos conquistadores, o Sporting continua em primeiro lugar com 41 pontos, mas à mercê do Porto e do Benfica, que ainda têm um jogo em atraso em relação aos verdes e brancos. O clube do Norte tem 40 pontos e a formação da segunda circular segue com 38 pontos.
Equipa que ainda vai defrontar os leões na fase inicial da Liga dos Campeões recebeu ótimas notícias no início do ano. Treinador ficou agradado
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0O Sporting tem a próxima partida da Liga dos Campeões agendada para o dia 22 de janeiro, frente ao Leipzig, em jogo a disputar-se na Alemanha. O conjunto germânico recebeu, recentemente, notícias que podem ter forte impacto nessa partida frente ao Clube verde e branco: falamos, em primeira instância, do regresso de Xavi Simons, uma das estrelas da equipa.
O jovem médio alemão tinha-se lesionado no final de outubro do ano passado, num encontro frente ao Liverpool, e tinha estado afastado dos relvados desde então. Volta agora à competição, a cerca de duas semanas do embate do RB Leipzig frente ao Sporting, que vale para a sétima jornada da prova milionária.
Mas esta não foi a única boa notícia para Marco Rose, treinador do conjunto alemão: é que David Raum, defesa esquerdo da equipa, também voltou aos trabalhos e treinou sem limitações. O técnico já sabe que vai poder contar, desde o início de 2025, com dois jogadores muito importantes para a sua equipa que estavam de fora até agora. Os dois devem estar disponíveis para defrontar o Sporting no fim de janeiro, a menos que exista algum imprevisto.
Relembrar que a equipa alemã está a fazer uma época abaixo das expetativas em 2025. Ocupam a posição 34 na Liga dos Campeões - antepenúltimos na fase Liga - e são quartos na Liga Alemã, já com nove pontos de desvantagem para o líder Bayern Munique ao fim de 15 jogos realizados esta época.
O Sporting procura recuperar a melhor forma na Champions: os verdes e brancos começaram bem a competição, com 10 pontos em 12 possíveis, mas duas derrotas consecutivas atiraram a Equipa para o décimo sétimo posto da competição ao fim de seis partidas. Com apenas dois jogos restantes, Rui Borges quererá voltar as resultados positivos naquela que será a sua estreia na competição continental.
Técnico que orientou uma das jovens estrelas dos leões concedeu uma entrevista onde analisou as qualidades do jogador e comentou o futuro
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0Alexandre Brito, médio de 19 anos das camadas de formação do Sporting, foi um dos escolhidos por Rui Borges para estar no banco de suplentes dos verdes e brancos na partida frente ao Vitória de Guimarães - algo que até já tinha acontecido nos jogos da Liga dos Campeões frente a Arsenal e Club Brugge. André Lage foi o último treinador do jogador leonino antes da mudança para Alvalade, e deu uma entrevista ao 'Record' onde falou da jovem promessa.
"Sempre foi um menino bem comportado, reguila, pois era um menino do 'bairro', com a competitividade própria dos meninos do 'bairro' (...) Até nos treinos ele ficava amuado, se as coisas não lhe corriam bem ou se, havendo um momento competitivo, a equipa dele não ganhava. Não ficava muito contente", começou por dizer.
Prosseguiu, elogiando as qualidades de Alexandre Brito: "A forma como ganhava as bolas divididas... Era rara a bola que não ficava para ele. Ia com tudo, mas não por ser agressivo, que não era. Tinha uma agressividade boa, que não era normal em meninos daquela idade (...) Era igualmente acima da média no conhecimento daquilo que era o jogo, em termos de posicionamento, de passe, de finalização, apesar de na altura até nem fazer muitos golos".
Falou, depois, de oportunidades na equipa principal: "Não é fácil, porque tivemos muitos anos de Ruben Amorim, com um meio-campo a dois e isso limita muito as oportunidades (...) Acredito que vai haver uma pequena alteração nesse sentido, com mais elementos no meio-campo, pelo que acredito que o Xandi vai ter a oportunidade dele. Vai ter de agarrá-la".
Terminou, da seguinte forma: "O Xandi é muito mais um 'seis' do que o João [Simões], que me parece muito mais criativo, o jogador que gosta de conduzir e avançar com bola (...) é um jogador muito intenso, com uma área de ação muito grande em campo, muito agressivo nos duelos e que ganha muitas bolas", rematou André Lage.