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0Arrancou na quarta-feira, dia 10 de janeiro, o julgamento de César Boaventura, no Tribunal de Matosinhos, sobre o caso que envolve corrupção ativa e alegado aliciamento de jogadores para perderem com o Benfica em 2015/16, época em que o clube foi tricampeão nacional. Bruno Mascarenhas, em declarações exclusivas ao Leonino, acredita que as ações eram do conhecimento dos responsáveis encarnados.
"Acredito que a direção da altura, liderada por Luís Filipe Vieira e Paulo Gonçalves, tivesse conhecimento das movimentações de César Boaventura. Não tenho ideia deste senhor ter fortuna própria e ser um benemérito. A Polícia Judiciária faz bem o seu trabalho e não ia inventar uma investigação com esta gravidade e mediatismo se não houvesse fortes indícios", garante.
"Aliás, todos vimos uma reportagem na SIC sobre as movimentações desse senhor na Madeira nas vésperas de um jogo para o campeonato. Por isso verifico com agrado que uma instituição como o Sport Lisboa e Benfica foi capaz de se regenerar e afastar quem podia estar a estragar o futebol", prossegue.
Bruno Mascarenhas acrescenta ainda sua a opinião ao caso: "Entendo a luta contra a corrupção e a batota no futebol, tal como nas outras atividades altamente corrosivas. A nossa batalha enquanto cidadãos deve ser constante e a direção de que fiz parte foi pioneira em denunciar e fomentar medidas de combate à corrupção. Desde logo o VAR, que minimizou de forma brutal os erros e as suspeições que aconteciam semanalmente".
Sobre um eventual castigo aos encarnados, Bruno Mascarenhas remata: "A Justiça desportiva já enquadra estas situações e tem uma moldura penal. Vamos aguardar que o processo termine e tenho a esperança que possam ser apurados todos os factos. Com todo o respeito que tenho pela instituição Benfica acho que fomos merecedores do campeonato dessa temporada".