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0O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) deu, esta segunda-feira, 16 de março, razão ao Sporting no ‘caso’ João Palhinha (LER MAIS AQUI). Nas redes sociais, e com a notícia de que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai recorrer da decisão do TAD, levantou-se alguma confusão em torno deste caso. Recuemos então no tempo e lembremos as várias ‘etapas’ do processo Palhinha.
Fotografia de Sporting
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
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0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, Barcelona, Inter, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham são 12 dos 15 clubes fundadores já conhecidos
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0O futebol europeu está em erupção. Na noite de domingo, 19 de abril, a bomba rebentou. A superliga europeia vai mesmo avançar. Num comunicado conjunto, Milan, Arsenal, Atlético Madrid, Chelsea, Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram a criação da prova, afirmando que o objetivo é começar a competir o mais rápido possível. Estes são, para já, os 12 dos 15 clubes fundadores já conhecidos.
Na perspetiva do Sporting, como ficam os leões na fotografia e de que forma podem ser afetados? Antes de mais, importa esclarecer o formato da nova superliga europeia.
Novo formato: 15 clubes mais cinco convidados por rendimento desportivo
A superliga europeia será composta por 20 clubes: os 15 fundadores e outros cinco que garantirão o lugar em função do rendimento desportivo na temporada anterior. As partidas terão lugar durante a semana e todos os participantes continuarão a competir nas provas domésticas.
Os 20 participantes serão divididos em dois grupos de dez, com jogos em casa e fora, perfazendo um total de 18 encontros por equipa. Os três primeiros de cada grupo qualificam-se para os quartos-de-final, sendo que os quartos e quintos disputaram um play-off, a duas mãos, para se tentarem juntar às seis equipas já apuradas. A partir deste momento, o formato é semelhante ao da Liga dos Campeões, ou seja, eliminatórias a dois jogos (casa e fora), sendo que a final será disputada em apenas um encontro. A prova terá o seu início em agosto.
Guerra aberta com FIFA e UEFA
No comunicado em causa, os 15 clubes fundadores referem esperar “manter-se em conversações com a FIFA e a UEFA de forma a encontrar as melhores soluções para a Superliga e para o futebol mundial em geral. A criação da nova Liga acontece num cenário em que a pandemia acelerou a instabilidade do atual modelo económico do futebol europeu. Durante anos, os clubes fundadores tiveram como objetivo melhor a qualidade e intensidade das provas europeias e, em particular, criar um torneio em que os melhores clubes e jogadores pudessem competir entre eles de forma mais frequente”.
Na resposta, a UEFA já avisou os clubes em causa que, caso avancem, serão excluídos de todas as outras provas.
Sporting: revolução no ano de regresso à prova milionária?
Perante tudo isto, como fica o Sporting? No passado fim-de-semana, fruto da derrota caseira do Benfica frente ao Gil Vicente, os leões ficaram a apenas dez pontos de garantir um lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Com este cenário, e tendo em conta o aviso da UEFA, pouco muda, para já, na perspetiva da turma de Alvalade.
Todavia, um dos aspetos a ter em conta será uma previsível queda das receitas provenientes da participação na prova milionária. É que, fruto da Covid-19 e tendo em conta também o poder dos 15 clubes fundadores da Superliga Europeia, os milhões, diretos e indiretos, que irão entrar nos cofres leoninos poderão ser consideravelmente inferiores.
O Sporting, de forma oficial, ainda não tomou qualquer posição sobre o tema.