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0Extra Sporting: Entre a tarde de terça-feira e a manhã desta quarta-feira, dia 9 de outubro, foram mais de 1.600 as ocorrências registadas pela Proteção Civil relacionadas com o vento forte, devido à passagem da tempestade Kirk pelo território nacional, em especial na Área Metropolitana do Porto e Alto Minho.
Apesar de o pior já ter passado, durante esta noite e madrugada, os ventos fortes e chuva afetaram várias cidades, sobretudo no Norte do país. A queda de árvores, que cortou vários acessos, foi das ocorrências mais registadas, 77% no caso. Além do corte de estradas, a falha de eletricidade, que afetou mais de 300 mil clientes da E-Redes, e o fecho de várias escolas do país foram outras das consequências.
Nestas ocorrências foram empenhados 4.773 operacionais e nas quais a Área Metropolitana do Porto demonstra-se a mais afetada, com 454 ocorrências. Nestas não foram registados feridos relacionados com o mau tempo, mas há contabilização de danos patrimoniais, segundo a Proteção Civil.
Uma fonte dos Bombeiros Sapadores do Porto adiantou ao jornal PÚBLICO que na cidade os estragos "estão por todo o lado". "Foram muitas chamadas durante a noite, mas agora de manhã, à medida que as pessoas despertam, estamos a receber mais ainda", disse a mesma fonte, sinalizando que a maioria das quedas de árvores e danos em estruturas, nomeadamente algumas habitações, ocorreu na cidade do Porto.
Crê-se agora que a tempestade deverá deslocar-se para nordeste e passar a noroeste da Península Ibérica, tendo estado "no ponto mais próximo do continente" às 7h desta quarta-feira, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Os efeitos da tempestade deverão diminuir até quinta-feira, dia 10 de outubro, mas é já sexta-feira, dia 11 de outubro, que uma nova depressão se fará sentir junto do continente.
Confira aqui a intensidade da tempestade: