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Sporting tem resultado líquido de mais de 20 milhões e há quem se congratule: "Caminhamos juntos"
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0O grupo de trabalho que tinha a missão de avaliar a viabilidade do I-voting nas eleições do Sporting CP deu luz verde à implementação do mesmo em futuros atos eleitorais. Em comunicado publicado esta quarta-feira, 31 de julho, no Site do Clube, o Conselho Diretivo informa que vai analisar a proposta em causa e, caso esteja de acordo, irá “promover os trâmites necessários para que a mesma seja colocada à apreciação e deliberação dos Sócios do Sporting Clube de Portugal”. No mesmo comunicado, é referido que o grupo de trabalho chegou à conclusão de que “não se identificam normas legais que impeçam a introdução do I-Voting nas assembleias gerais” do Sporting CP, bem como que “a introdução do I-Voting permite manter inalterado, no essencial, o modelo de assembleias gerais que tem vindo a ser seguido” no Clube. O grupo de trabalho concluiu ainda que “a introdução do I-Voting deverá garantir em qualquer caso o segredo do voto e a autenticidade do meio utilizado e dos resultados”. Por fim, o comunicado refere que, no relatório entregue ao Conselho Direito, o grupo de trabalho apresentou uma “proposta de alteração dos Estatutos do Sporting Clube de Portugal, que consiste na introdução de uma nova norma estatutária a prever o sistema de I-Voting”. Recorde-se que o grupo de trabalho em causa é liderado por Rogério Alves, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, e composto, maioritariamente, por membros do atual Conselho Diretivo: João Palma (vice-presidente da MAG), José Tomé de Carvalho, Pedro Almeida Cabral e José Costa Pinto (secretários), João Sampaio (vice-presidente), Alexandre Ferreira, Miguel Nogueira e André Bernardo (vogais). Confira o comunicado na íntegra:
O Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal informa que recebeu hoje o relatório final do Grupo de Trabalho constituído para o estudo da introdução do sistema de I-Voting nas assembleias-gerais do Sporting Clube de Portugal; Como anteriormente comunicado, o referido Grupo de Trabalho foi encarregue da missão de, admitida a viabilidade legal e técnica de tal objectivo, promover a elaboração de uma proposta de revisão dos Estatutos do Sporting Clube de Portugal, visando a introdução do sistema de I-Voting nas assembleias gerais, tanto nas comuns, como nas eleitorais; Sem prejuízo de uma análise mais detalhada do referido relatório, o Conselho Directivo congratula-se por poder comunicar, desde já, aos Sócios as seguintes conclusões do mesmo: Que do estudo e análise realizados pelo Grupo de Trabalho não se identificam normas legais que impeçam a introdução do I-Voting nas assembleias gerais do Sporting Clube de Portugal; Que a introdução do I-Voting permite manter inalterado, no essencial, o modelo de assembleias gerais que tem vindo a ser seguido no Sporting Clube de Portugal, isto é, o tradicional modelo que prevê períodos para debate e votação e, bem assim, o direito dos Sócios de formularem propostas sobre temas incluídos na ordem de trabalhos; Que a introdução do I-Voting deverá garantir em qualquer caso o segredo do voto e a autenticidade do meio utilizado e dos resultados, à semelhança do “voto electrónico” já utilizado pelo Sporting Clube de Portugal nas assembleias gerais eleitorais desde 2013; Que, em face das referidas conclusões, o Grupo de Trabalho apresentou no referido relatório uma proposta de alteração dos Estatutos do Sporting Clube de Portugal, que consiste na introdução de uma nova norma estatutária a prever o sistema de I-Voting; O Conselho Directivo congratula-se com o teor das conclusões a que o Grupo de Trabalho chegou por considerar que este sistema de votação torna o voto acessível a todos, ampliará seguramente a legitimidade e a força das deliberações tomadas, será um factor de grande mobilização da massa associativa do Sporting Clube de Portugal e representará um passo totalmente inovador e pioneiro como é timbre do Sporting Clube de Portugal; O Conselho Directivo irá agora em plenário analisar a proposta apresentada e, em caso de aprovação, promover os trâmites necessários para que a mesma seja colocada à apreciação e deliberação dos Sócios do Sporting Clube de Portugal, que terão sempre a última palavra sobre a introdução ou não do sistema de I-Voting.
O Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal
Números face ao período homólogo deixam Direção verde e branca radiante e futuro do Clube de Alvalade parece estar a seguir um bom caminho
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0O Sporting revelou que, na época 2023/24, as contas do Clube de Alvalade geraram um lucro de 21,11 milhões de euros. No documento, os verdes e brancos referem que os Sócios vão reunir-se em Assembleia Geral no dia 5 de outubro, no Pavilhão João Rocha. O primeiro de dois pontos da ordem de trabalhos será a apreciação e votação do relatório de gestão e contas do Clube, que apresentou recorde de quotização.
Em 2023/24, os Sócios dos verdes e brancos - que aumentaram dos 137.849 para os 158.459 - geraram um lucro recorde de 12,3 milhões de euros, números que apresentam um crescimento de 1,8M, face ao ano anterior e que se podem, também, justificar pelo número de Sócios pagantes, de 90.585 para os 104.159.
No mesmo documento, a Direção do Sporting aponta para os 7.493 atletas federados, que também aumentaram face aos 6.549 de 2022/23. O aumento do número de inscrições nas várias modalidades oferecidas pelo Clube de Alvalade rendeu 2,42 milhões de euros.
Ativo e passivo também tiveram um aumento face ao período homólogo. O primeiro disparou para os 293,789 milhões de euros, com uma subida superior a 25M, feito notável para os verdes e brancos. O segundo cresceu perto de 6M, dos 221,979 M para os 226,87M.
Frederico Varandas também assinalou o projeto para a próxima década apresentado na semana passada pelo administrador da SAD, André Bernardo, e terminou com uma ideia para o futuro. "Atravessámos juntos uma primeira etapa de construção das bases que nos permite iniciar agora um novo caminho de alteração de paradigma para o início de uma nova era. Juntos, caminhamos para um Sporting Clube de Portugal cada vez melhor", concluiu.
Reunião Magna com os Sócios do Clube de Alvalade será realizada no próximo dia 5 de outubro (sábado), no Pavilhão João Rocha, a partir das 9h45
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0O Sporting comunicou, recentemente, aquando do apresentação do Plano Estratégico para os próximo dez anos, recomprar o Alvaláxia. Sabe-se, agora, que tal operação irá custar aos cofres do Clube de Alvalade 17 milhões de euros e o negócio será discutido na próxima Assembleia Geral dos leões, a 5 de outubro. A Direção justifica ser um "investimento de extrema importância".
"O Sporting Clube de Portugal apresentou, em setembro de 2024, o seu plano estratégico para o período 2024/2034, intitulado "O início de uma Nova Era". A visão estratégica do Grupo Sporting para os próximos 10 anos é composta por um conjunto de iniciativas ambiciosas, que visam a transformação do Clube numa marca e entidade única, global e distintiva, começando com a criação de uma matriz identitária holística, com uma linguagem única e sistematizada, com a criação de uma identidade visual e verbal distintivas, adaptada ao mundo digital, e preparada para a globalização do Clube", lê-se, num documento enviado aos Sócios.
"O investimento é também palavra-chave, nomeadamente na formação de atletas, no centro de otimização desportiva, na responsabilidade social, na digitalização e, ainda, nas infraestruturas", reforçam, lembrando que na génese da construção do Alvaláxia esteve o intuito de fazer daquela uma "zona de entretenimento para Sócios, adeptos e fãs do SCP". "Alinha-se com um dos vetores essenciais do referido plano estratégico - "Entretenimento (enjoy it) - Todos os dias são Dias de ser Fã", referem os leões.
Assim sendo, e com todos os fatores referidos pela Direção verde e branca, os responsáveis do Sporting acreditam ser "estratégico e de extrema importância recuperar, desde já, a propriedade imóvel, por si construída entre 2001 e 2003 e alienado a terceiros em janeiro de 2007".
Vale recordar que, durante a Presidência de Filipe Soares Franco, o Alvaláxia foi vendido à Silcoge, empresa promotora de imóveis do Grupo SIL. O negócio rendeu aos leões 19 milhões de euros, acrescendo ainda 15M do Edifício Visconde de Alvalade, 13,2M do Health Club e 3,5M do espaço da CUF.
Banqueiro critica declarações de ex administrador da SAD do Clube da Luz e considera que os encarnados estão numa situação financeira complicada
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0José Maria Ricciardi, antigo candidato à presidência do Sporting, respondeu às acusações de Luís Mendes. Segundo o antigo administrador do BES, a reestruturação financeira a que os leões tiveram direito foi também proposta ao Clube da Luz, mas a resposta foi negativa.
“Diz o senhor Luís Mendes que o Sporting foi beneficiado pelos bancos. Na altura, tratei desse processo quando estava no Banco Espírito Santo Investimentos, um processo que também envolveu o Banco Comercial Português Investimentos (BCP)”, continuou a explicar, passando para o caso do emblema da Luz.
"Compreendo que diga isto agora pois o Benfica está numa situação financeira complicada, pois terá de pagar mais de 100 M€ no prazo de um ano... É uma situação muito difícil, mas é um problema que não tem nada a ver com este assunto. Repito, só não fizemos o mesmo ao Benfica porque não quiseram, disseram que tinham muito dinheiro e não precisavam de reestruturação algum".
“A reestruturação financeira do Sporting que veio resultar nos VMOC foi proposta na altura ao Benfica... perguntámos se estavam interessados, e a resposta dada foi que o Benfica não precisava de nada pois estava com muito dinheiro. Foi por este motivo que não foi feito o mesmo em relação ao Benfica. O sr. Luís Mendes não se venha queixar pois na altura não o quiseram fazer", esclareceu ainda Ricciardi.
Vale lembrar que, entre as suas declarações, o antigo responsável do Benfica, deixou fortes acusações aos leões: “Há dias tive conhecimento, por exemplo, que o Sporting renegociou uma dívida com um banco e desde essa renegociação não voltou a pagar rigorosamente nada ao banco”, atirou.