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Futsal

“HONRADO POR PERTENCER A ESTA EQUIPA, QUE É DAS MELHORES DO MUNDO”

Pauleta tem 25 anos, mas é uma das maiores promessas do futsal nacional. Internacional português e ala do Sporting CP, contou-nos tudo sobre o seu primeiro ano de leão ao peito. Exclusivo Leonino

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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Paulo César Vaz Mendes, “mais conhecido por Pauleta no mundo do futsal”, como o próprio afirma. Tem apenas 25 anos e um percurso curioso na modalidade em Portugal. Ala de posição, calmo de aparência, veio esta época para o Sporting CP e contou tudo, num exclusivo Leonino.


Leonino: És um rapaz de bairro, da Linha de Sintra, como és visto agora por seres um profissional de futsal a jogar num grande clube português?


Pauleta: Sou visto como um exemplo para os miúdos mais novos e para os meus amigos. Assim, todos podem ver que com trabalho podemos chegar onde quisermos.


Como começaste a jogar futsal?

Comecei a jogar no bairro, em Porto Salvo. Aí, um dos meus melhores amigos disse-me para irmos jogar para os Leões de Porto Salvo, lá chateou a minha mãe e ela acabou por deixar.


Tiveste alguma grande influência?

A grande influência foi mesmo um dos meus melhores amigos, que se chama Dário. Quando somos miúdos todos queremos jogar à bola, nós não éramos exceção.

Que importância teve o Dário na tua carreira?

Teve muita importância. Ajudou-me muitas vezes em muitas decisões da minha vida, também elas no futsal.

O teu nome é Paulo Mendes, mas Pauleta no futsal. Porquê?

Também esse meu amigo, acabou por me dar a alcunha de Pauleta, por causa do Pauleta avançado da Seleção Nacional. Tal como ele, também marcava muitos golos.

A tua primeira época de grande destaque foi em 2015/2016, ao serviço do Leões de Porto Salvo, em que marcaste 19 golos em 23 jogos. Sentiste que esse foi o teu momento de afirmação?

Sim, senti. Esse foi o ano em que as coisas começaram a correr bem e sentia-me bastante bem comigo mesmo a todos os níveis.

Passados dois anos, foste para o Fundão, onde, na primeira temporada, e apesar dos muitos jogos realizados, (32) marcaste “apenas” nove golos. Sentiste alguma dificuldade em adaptar-te?

O primeiro ano foi super complicado. A minha adaptação foi dura, era uma realidade totalmente diferente à qual estava habituado, tinha que fazer as coisas por mim e foi a minha primeira experiência a viver sozinho. Não foi fácil.

“É um orgulho ser chamado à Seleção Nacional”

No ano seguinte, realizaste provavelmente a melhor temporada da tua carreira: 22 golos marcados em 32 jogos. Sentiste que esse desempenho foi essencial para dares o salto para o Sporting CP?

Não acho que tenha sido só essa época. Quando nos prestam atenção, veem as épocas todas para trás, mas também acredito que a época anterior tenha ajudado bastante.

No final dessa temporada, foste chamado à Seleção. De que forma reagiste?

No início nem acreditei. Para mim é um orgulho poder ser chamado à Seleção Nacional. Encarei com uma grande felicidade.

Como é fazer o gosto ao pé por Portugal?

É muito bom porque marcar pela nossa Seleção torna-se muito gratificante. É um orgulho representar as nossas cores e, acima de tudo, defender o nosso país.

“Sinto-me honrado por pertencer a esta equipa”

Estreaste-te a marcar de leão ao peito numa sexta-feira 13 (13 de setembro de 2019), frente ao Belenenses, e logo por duas vezes. Como foi esse momento?

Para mim foi muito bom. Chegar aqui, entrosar-me numa equipa campeã europeia e jogar não é fácil… e marcar fica mais difícil ainda. Sinto-me honrado por pertencer a esta equipa, que é, sem dúvida, das melhores do mundo.

No Pavilhão João Rocha, estreaste-te a marcar, curiosamente, contra uma equipa que tinhas representado (Leões de Porto Salvo). Sentiste um misto de emoções nesse momento?

Sim, foi. Representei muitos anos os Leões de Porto Salvo e fazem, também eles, parte da minha família e foram muito importantes para o meu percurso.

É especial marcar no Pavilhão João Rocha diante dos adeptos do Sporting CP?

É arrepiante marcar no Pavilhão João Rocha perante os grandes adeptos que temos e que nos apoiam do início ao fim de todos os jogos.

Que golo destacas como o mais importante da tua carreira até ao momento?

Foi no ano passado, frente ao Benfica, no segundo jogo do play-off. Ajudei a que ganhássemos e que obrigássemos a que fosse ao terceiro jogo.

Quais as grandes diferenças que sentiste em jogar num Clube tão grande como o Sporting CP?

No início foi muito complicado. Entrar numa equipa em que todos têm muita qualidade, acima da média até, e adaptar-me, não foi nada fácil.

“Estamos a falar de uma equipa de campeões”

Como foi a aceitação por parte do balneário?

Foi top. Todos me receberam de braços abertos e senti-me logo em casa.

Sentes que já encontraste o teu papel no plantel? Tanto no balneário como na quadra?

Sinto que sim, mas ainda há muito a melhorar para poder conseguir estar em grande nível.

Sentes que a exigência é diferente?

Muito diferente. Aqui, estamos a falar de uma equipa de campeões. Não basta só ganhar, tens que ganhar bem e jogar bem.

Como é ser orientado por um treinador que é considerado um dos melhores do mundo?

É um orgulho enorme. Tenho aprendido bastante com ele desde que estou no Sporting CP.

A eliminação da Liga dos Campeões deixou marcas no grupo?

Não, uniu-nos ainda mais para o resto da época e tudo aquilo que faltava conquistar.

O que sentiste ao poder participar nessa competição, que é o sonho de todos os atletas?

Senti-me sobretudo honrado. Ainda por cima, tive essa possibilidade com a equipa que tinha ganho a edição anterior, a responsabilidade era ainda maior.

Nos últimos dois jogos como o SL Benfica, marcaste por duas vezes. É especial marcar frente ao eterno rival?

Claro que é especial marcar, mas mais especial ainda é ajudar a equipa a chegar à vitória.

Quais as tuas perspetivas sobre o teu futuro no Sporting CP?

A minha perspetiva é ser muito feliz e com muitos títulos conquistados de leão ao peito.


Modalidades

Jogadores do Sporting revoltam-se contra match fixing: Partida 'comprada' gera confusão (vídeo)

Vários atletas do Clube de Alvalade mostraram desagrado com jogo que terá sido facilitado e que está a causar bastante polémica

Craques do futsal do Sporting revoltados com match fixing
Craques do futsal do Sporting revoltados com match fixing

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O Irão bateu a França, por 4-1, no último jogo da fase de grupos do Mundial de futsal. O encontro está a gerar bastante revolta no seio da modalidade e a ser acusado de ter sido 'comprado'. Um dos dois golos apontados Salar Aghapour está viral, com vários jogadores do Sporting bastante revoltados com a situação.


"É uma questão de honra. Depois queremos respeito...", escreveu Tomás Paçó. "Vergonha!!! Isto pode-se, não é? Mas eu não posso jogar porque só passei dois anos no Cazaquistão", atirou Taynan. Alex Merlim também partilhou o lance e garantiu ser uma "Vergonha!!".


Ricardo Íñiguez, selecionador da Líbia, admitiu que o encontro em questão será denunciado por match fixing, com o Paraguai também inclinado a impugnar a partida, que terá sido facilitada pela seleção francesa, de modo a ter um caminho teoricamente menos complicado na prova.


Com a derrota por 4-1, a França terminou na segunda posição do grupo F, precisamente atrás do Irão. Isto faz com que enfrente a Tailândia nos oitavos-de-final da prova, ao invés de Marrocos, teoricamente mais forte. O resultado evita, ainda, que os gauleses possam defrontar o Brasil, na ronda seguinte.

A seleção portuguesa qualificou-se com alguma facilidade, terminando na liderança do grupo E, com nove pontos em três jogos. Marrocos (seis), Panamá (três) e Tajiquistão (zero) eram os restantes integrantes. Os comandados de Jorge Braz voltam a entrar em quadra na próxima quinta-feira, dia 26 de setembro, pelas 16h00, diante do Cazaquistão.


Confira o lance em questão:


Modalidades

Ex Sporting é eleito melhor em campo e brinca: "Não digam que estão a comprar o staff da FIFA"

Jogador que esteve várias temporadas no emblema verde e branco explica que prémios não seriam possíveis sem colaboração dos companheiros

Erick, ex Sporting, brinca com prémio de melhor em campo
Erick, ex Sporting, brinca com prémio de melhor em campo

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Erick Mendonça foi eleito o melhor jogador em campo nos dois primeiros encontros da Seleção Nacional de futsal frente ao Panamá (10-1) e Tajiquistão (3-2). O antigo jogador do Sporting brincou com a situação e explicou que os prémios não seriam possíveis sem a ajuda dos colegas de equipa.


“Tive oportunidade de dizer aos meus colegas e à malta do ‘staff’ que, quando alguém da nossa equipa ganhar, também não venham dizer que estão a comprar o ‘staff’ da FIFA. Só é possível ter ganhado estes prémios com a ajuda dos meus companheiros, mas vale o que vale. Nem sei ao certo quem vota nisso. Não sou focado nesses troféus, mas não deixa de ser bom, em dois jogos, ganhar as duas vezes, como é óbvio”, expressou.


O jogador diz estar convencido de que a equipa das quinas está melhor agora do que no anterior Mundial: "São Campeonatos do Mundo totalmente distintos. Não tenho dúvidas de que a fase em que nos apresentamos agora, além de ser diferente, é melhor", salientou.


"Estamos mais maduros e temos também carne fresca e irreverente, com outra maneira de estar que nos ajuda também. Estaremos muito mais confortáveis a jogar com Marrocos este ano do que naquele ano”, explicou o internacional português de 29 anos aos jornalistas.

“Sabemos onde queremos chegar e o quão difícil é. Não somos hipócritas, obviamente que somos candidatos. Se somos favoritos ou não, não sabemos, nem queremos saber. Deixamos para os críticos. Estamos focados em nós, é adversário passo a passo”, disse. Portugal e Marrocos defrontam-se no domingo, às 13h30, na Humo Arena, na cidade uzbeque de Tashkent.



Modalidades

Histórico do Sporting ‘descai-se’ sobre o que faltou na seleção nacional: “Era jogo que pedia mais…”

Jogador do emblema verde e branco fez o rescaldo da partida, em que revela os momentos baixos da equipa das quinas

João Matos, fixo do Sporting, revela o que faltou na prestação da seleção nacional
João Matos, fixo do Sporting, revela o que faltou na prestação da seleção nacional

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A seleção nacional de futsal defrontou na passada quinta-feira, dia 20 de setembro, o Tajiquistão, por 3-2, com um plantel suplantado pelo Sporting. Zicky Té marcou um dos golos, com Pany Varela e Erick Mendonça a apontarem os restantes. João Matos, capitão dos leões, fez o rescaldo da partida juntos dos meios de comunicação.


Era um jogo que pedia mais, pedia mais dinâmica, mais concentração, mais exigência, mas Portugal fez um grande jogo hoje. Acho que fomos muito competentes, os números não espelham isso, mas se fôssemos um bocadinho mais eficazes o resultado teria sido outro e mostrava bem aquilo que Portugal jogou hoje”, começou por dizer.


Acho que fomos claramente superiores, acho que fizemos um grande jogo. Muita dinâmica, muita concentração. Falta ali desbloquear um esquema tático que nos pode ajudar a desbloquear um jogo”, acrescentou o jogador, continuando: “O Tadjiquistão marcou nos momentos instáveis do jogo, só isso. Não criou grande perigo. Anulámos muito bem as subidas do guarda-redes. Teve dois, três lances de sucesso em que nos criaram perigo, mas no geral acho que fizemos mesmo um grande jogo e estamos de parabéns por isso”.


O fixo do Sporting aproveitou ainda, para fazer a antevisão da próxima partida: “Sabemos muito bem a qualidade de Marrocos. Temos é que ir de jogo em jogo. É o que de facto fazemos aqui. Sabemos que é uma equipa com uma boa dinâmica ofensiva, muitos movimentos de rutura. O foco passa a ser esse: ganhar a Marrocos e ser os primeiros do grupo”.

Com a vitória - a segunda no Mundial de futsal -, Portugal é líder do grupo E, com seis pontos conquistados, os mesmos que Marrocos, próximo adversário. Tajiquistão e Panamá (zero) fecham as contas. O duelo frente à formação africana está agendado para as 13h30 de domingo, dia 22 de setembro.


Assista aqui às declarações na íntegra: 


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