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Extra Sporting
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O fogo que deflagrou no sábado, dia 26 de julho, em Ponte da Barca, e lavra no Parque Nacional da Peneda-Gerês continua a ser combatido por quase quatro centenas de operacionais. Há, nesta altura, cinco meios aéreos a ajudar no combate às chamas, mas já chegaram a ser sete - entre eles quatro meios vindos de Espanha. O incêndio continua ativo com duas frentes.
Augusto Marinho: "Se não fosse uma frase banal, descrevia a situação como o inferno na Terra"
O presidente da Câmara do município relata as últimas horas no teatro de operações: "É um cenário muito complicado, com uma extensão grande, com muitos reacendimentos próximos das populações. Há sítios em que a população está sozinha porque os meios estão empenhados em vários teatros, não se podem desdobrar. Se não fosse uma frase banal, descrevia a situação como o inferno na Terra", afirmou Augusto Marinho, em declarações à agência Lusa.
Augusto Marinho adiantou que, "graças aos operacionais no terreno, para já, não há ainda casas" afetadas. "Em algumas situações acho que Deus também meteu a mão", desabafou o autarca social-democrata, visivelmente transtornado pelos incêndios na região.
Augusto Marinho: "Fogo já provocou prejuízos elevados, matando gado e consumindo anexos e alfaias agrícolas"
O fogo "já provocou prejuízos elevados, matando gado e consumindo anexos e alfaias agrícolas, entre outros", referiu, acrescentando que falou com o secretário de Estado da Proteção Civil que lhe "assegurou que todos os meios aéreos disponíveis” estavam alocados ao fogo de Ponte da Barca.
O presidente da junta de freguesia de Ermida afirma que os meios aéreos se atrasaram no combate às chamas, esta manhã. "Começaram a atuar pelas 9h20 e estava previsto ser às 8h40", afirmou Francisco Lopes. O atraso, defende, poderá ter prejudicado o combate ao incêndio. "Faz toda a diferença. É um terreno acidentado (...). Tinha de ser mesmo através de meios aéreos. E isso dificultou o combate às chamas", referiu,
Candidatura foi anunciada, acusando a atual gestão da cidade de subserviência a agendas internacionais e de destruição da identidade da capital
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Adelaide Ferreira é candidata à Câmara Municipal de Lisboa. A cantora de 65 anos de idade entra, assim, na corrida às autárquicas da capital pelo partido ADN (Alternativa Democrática Nacional). O ato eleitoral será realizado a 12 de outubro de 2025.
A candidatura foi anunciada como uma resposta direta ao que o partido classifica sistema instalado, acusando a atual gestão da cidade de subserviência a agendas internacionais e de destruição da identidade lisboeta. Adelaide Ferreira defende uma postura assumidamente anti-globalista, rejeita o politicamente correto e combate o que considera ser um revisionismo ideológico que ameaça os fundamentos da sociedade portuguesa.
Inicialmente, a notícia foi avançada pelo jornal Correio da Manhã e mais tarde confirmada pelo presidente do partido nas redes sociais. "Quero agradecer à Adelaide Ferreira ter aceitado o convite do ADN para mantemos o combate ao globalismo", escreveu Bruno Fialho.
Na mesma publicação, o presidente do partido disse que Adelaide Ferreira "representa uma verdadeira alternativa ao sistema instalado, à gestão submissa às agendas estrangeiras e à destruição da identidade da cidade". Figura incontornável da cultura portuguesa, Adelaide Ferreira assume nova preponderância na vida política ativa.
No seu programa, a candidata apresenta cinco compromissos centrais, com medidas que representam uma rutura clara face às políticas atuais. A primeira proposta passa pela revogação imediata de todas as ciclovias consideradas inúteis ou prejudiciais ao tráfego urbano, defendendo a devolução do espaço público a residentes e comerciantes.
Voo S4 504 partiu de Ponta Delgada e tinha como destino Bilbau, em Espanha, aterrou este sábado, dia 26 de julho, de emergência no Aeroporto Humberto Delgado
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Um avião da companhia aérea SATA, proveniente de Ponta Delgada, nos Açores, aterrou este sábado, dia 26 de julho, de emergência no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, devido a uma ameaça de bomba. O voo S4 504 partiu de Ponta Delgada e tinha como destino Bilbau, em Espanha.
"O comandante acionou o protocolo de segurança e divergiu o voo para o aeroporto de Lisboa, tendo este aterrado em segurança, cerca das 12:00 (locais)", indicou a companhia aérea açoriana, num comunicado divulgado esta tarde por volta das 14h40.
Como previsto no protocolo de segurança nestes casos, "a aeronave foi encaminhada para uma zona isolada e segura" no aeroporto Humberto Delgado, por forma a poder ser realizado o desembarque de passageiros e tripulantes de forma tranquila e segura.
Os passageiros foram retirados do aparelho para que este fosse inspecionado pelas autoridades, que entretanto descartaram a presença de engenhos explosivos no interior da aeronave. Dezenas de operacionais e viaturas dos bombeiros de Lisboa foram mobilizados.
Durante os procedimentos, o aeroporto suspendeu todas as chegadas e partidas e emitiu o alerta vermelho, o mais grave de todos. A empresa reforçou ainda que a segurança dos passageiros e colaboradores "é a prioridade absoluta", lamentando os constrangimentos que esta situação possa ter causado, "totalmente alheia à companhia".
Em comunicado, IPMA adianta que abalo teve o seu epicentro a cerca de 510 quilómetros a norte-noroeste da ilha do Porto Santo, na Madeira
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Um sismo de magnitude 5.8 na escala de Richter foi registado na madrugada desta sexta-feira, dia 25 de julho, a uma profundidade de cerca de nove quilómetros no Atlântico, entre o arquipélago dos Açores e o continente, segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia de Itália. O abalo foi sentido em Lisboa.
O sismo aconteceu pelas 02h29 da manhã, teve epicentro a cerca de 550 quilómetros do Funchal, na Madeira, e a cerca de 750 quilómetros da região de Lisboa. Apesar da distância, foi sentido na região da Madeira e em algumas regiões do continente, por exemplo na capital.
Segundo o Instituto Português do Mar e Atmosfera, não há indicação de danos pessoais ou materiais. O abalo foi sentido com intensidade máxima II-III (escala de Mercalli modificada) na região da Madeira e ainda com menor intensidade nas regiões de Setúbal e Lisboa.
O Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira não registou qualquer ocorrência: "No Comando Operacional de Operações de Socorro não foi registada qualquer chamada relacionada quer com alguém ter sentido, quer com consequências de um abalo desta natureza", disse à agência Lusa o presidente da instituição, Richard Marques.
Segundo a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), fortes (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).