Jota viveu um apagão futebolístico nos últimos dois anos, após uma carreira promissora que o levou a ser ídolo no Celtic, na Escócia. O atleta, que havia encantado com a sua capacidade de desequilibrar e com a sua veia goleadora, viu-se a lutar por um lugar em equipas que não conseguiram potenciar as suas qualidades. O extremo português foi alvo de interesse do Sporting no último verão, mas acabou por rumar ao Rennes, mas pode estar de saída.
O período mais brilhante de Jota aconteceu entre 2021 e 2023, quando se destacou no Celtic, onde registou 28 golos e 26 assistências em apenas duas temporadas. Durante esse tempo, foi também autor de golos contra o Rangers, o eterno rival. Sem espaço no Benfica, Jota foi cedido ao Celtic na temporada 2021/22, acabando por ser adquirido de forma definitiva pelos escoceses, com quem conquistou dois campeonatos.
A chegada de Jota ao Al Ittihad, com apenas 24 anos, foi vista como uma surpresa, dado o impacto que a liga saudita estava a ter no futebol mundial. Embora a liga tenha atraído estrelas consagradas como Benzema, Kanté, Firmino e Mané, a adaptação de Jota ao futebol árabe revelou-se difícil.
O jogador português realizou 29 jogos e marcou cinco golos na sua primeira temporada pelo Al Ittihad, mas nunca conseguiu estabelecer-se como uma peça fundamental na equipa. Durante este período, formou uma amizade com N’Golo Kanté, que lhe deu conselhos valiosos sobre a sua carreira e sobre uma possível mudança para o Rennes.
Com o regresso à Europa, Jota transferiu-se para o Rennes, na França, onde a sua adaptação também não foi fácil. Sob o comando de Jorge Sampaoli, o jogador português ainda não conseguiu mostrar o nível exibido no Celtic. Em 10 jogos pelo clube francês, marcou apenas um golo e fez uma assistência, com três jogos como titular.
O técnico, que tem deixado alguns recados ao jogador, afirmou que Jota ainda não está totalmente preparado para dar a contribuição esperada, tanto ofensiva quanto defensivamente. A pressão sobre o extremo aumenta, dado o valor investido pelo Rennes, que pagou 8 milhões de euros pelo seu passe.
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