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Clube

JORNAL SPORTING: UMA RECORDAÇÃO ESPECIAL

No 98.º aniversário do semanário do Clube, as recordações de quem por lá vestiu a camisola

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

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Desde pequena, que sempre me ensinaram um dos maiores lemas do nosso Clube: “O Sporting CP não é para ser usado, é para ser servido”, tal como dizia o nosso Francisco Stromp. Com isso em mente, terminei o curso de Ciências da Comunicação e tinha um objetivo muito específico: servir o Sporting Clube de Portugal. Sorte das sortes, isso aconteceu logo no meu primeiro estágio.


A primeira camisola que vesti profissionalmente foi a Listada verde e branca, em regime de estágio numa fase inicial, ganhando, posteriormente, lugar no onze inicial da redação do tão afamado Jornal Sporting. Desde a publicação de conteúdos jornalísticos no semanário e no site do Clube, à oportunidade de conhecer e lidar com os profissionais do meio foi o que de melhor retiro da experiência que me lançou nos relvados, nas quadras ou até nos rinques.


4 de Setembro de 2017


A 4 de setembro de 2017 dei início ao meu sonho. Entrei, pela primeira vez, na redação do Jornal Sporting como jornalista do Semanário de Clubes mais antigo da Europa.

O sentimento que nos invade neste momento, de estarmos perto de pessoas que trabalham todas por um símbolo, encheu-me o coração e, nas paredes daquele nosso espaço de trabalho – e de amizade leonina – víamos os símbolos e conquistas do nosso Sporting CP, algo que engrandecia ainda mais o nosso trabalho. Éramos uma família dentro de outra grande família, a verde e branca.


Desde esse primeiro dia que percebi algo muito simples, mas com muito significado. Estávamos ali todos por um bem maior, maior que todos nós, maior que todas as nossas diferenças e dúvidas, estávamos ali pelo bem do Sporting Clube de Portugal e, ainda mais que isso, para levar informação a todos os Sportinguistas espalhados pelo mundo. Não existe maior privilégio que esse, digam o que disserem.

Com o passar do tempo, era notória a importância do trabalho que fazíamos. Sempre me disseram que o jornalismo não tinha horários, mas foi aí que o senti na pele. Podia ser das 7 às 3 da manhã, mas sempre com um sorriso na cara. Ah, e quando recebíamos o nosso trabalho impresso em papel de jornal com o nosso nome escrito, para todo o universo leonino? A vontade de trabalhar horas e horas apenas aumentava.

O orgulho de te levar ao peito

Sou Sócia do Clube de Alvalade desde os meus 8 anos de idade. Sim, sou rapariga, tive de lutar contra o preconceito de uma mulher gostar de desporto, querer seguir desporto e querer falar sobre desporto. Mas sabem, nunca senti isso vestida de verde e branco e com aquela credencial ao pescoço. Comecei a conhecer os protagonistas por quem tanto gritava nas bancadas. Pude ter os meus momentos a sós com o meu Estádio e, ainda, com o meu amado Pavilhão João Rocha e, acreditem, não há nada a que possamos dar maior valor que a isso. Vivi a época do pleno das modalidades na quadra do Pavilhão, festejei e trabalhei com eles. Fizeram-me ver que as conquistas não pertencem apenas aos atletas ou aos adeptos, são também daqueles que os acompanham todos os dias. Algo que fiz e que ainda hoje guardo no coração, pois os amigos não se esquecem... e aquilo que todos nós passámos em 2018 juntos no Clube, apenas fez staff e equipas unirem-se. Desabafarem. Estarem juntos.

Foi graças ao meu trabalho ao longo de um ano e meio no Clube que neste momento sou editora de outro grande projeto, o Leonino, apenas de Sportinguistas para Sportinguistas. Hoje, este foi o meu desabafo. O Jornal Sporting comemora o seu 98.º aniversário e não poderia dar-lhe os parabéns sem ser como melhor sei: a escrever e a recordar.

Os meus parabéns, com saudade, com orgulho de ter vestido essa camisola e com uma certeza enorme: a isenção era uma das nossas maiores armas, enquanto o coração era um dos nossos maiores trunfos.

Parabéns, Jornal Sporting, que continues a ser a tradição que tanto caracteriza o nosso Clube.


Clube

INACREDITÁVEL! UEFA 'CHUTA PARA CANTO' O SPORTING E DESTACA BENFICA E PORTO NO RANKING

Clube de Alvalade ficou posições abaixo dos eternos rivais, que ocuparam o top 15

Sporting fica a olhar para cima para o Benfica e Porto em novo ranking da UEFA
Sporting fica a olhar para cima para o Benfica e Porto em novo ranking da UEFA

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A UEFA atualizou o ranking de clubes e o Sporting surge abaixo do top 15. O Clube de Alvalade viu os rivais, Porto e Benfica, a ocupar lugares superiores da lista. 


Com os dragões a serem a equipa portuguesa melhor posicionada (estando em 12.º lugar), o Sporting é colocado na 35.ª posição, vendo o Benfica a ficar no 15.º posto. Dos rivais mais diretos, apenas o Braga posicionou-se abaixo do emblema verde e branco (ocupam o 43.º lugar). 


O Manchester City lidera a tabela, ficando acima do Real Madrid, que está em segundo lugar, e do Bayern Munique, que fecha o pódio. Nas primeiras 10 posições, ainda podemos encontrar o Liverpool, a Roma, o PSG, o Villarreal, o Borussia Dortmund, o Chelsea e o Inter. 


Neste sentido, o Clube de Alvalade não está incluído nos primeiros 20 clubes mencionados pelo ranking da UEFA. É importante referir que, relativamente à temporada passada e a competições do mesmo organismo, o Sporting começou na Liga Europa. Nessa prova, a turma de Rúben Amorim caiu diante da Atalanta (vencedora da competição) na fase dos oitavos de final. 

Respetivamente à época que se avizinha, o Sporting vai disputar a Liga dos Campeões. Ao conquistar o título nacional de 2023/2024, a Listada verde e branca garantiu o acesso à prova milionária. O rival Benfica vai, também, competir na mesma competição europeia. 


Confira aqui a lista dos primeiros 20 clubes do ranking da UEFA:




Clube

COMO ASSIM? CONSELHO DE DISCIPLINA 'IGNORA' AGRESSÕES DE LUÍS GONÇALVES A DIRIGENTE DO SPORTING

Em causa estão os incidentes que ocorrem no final do empate entre Porto e os leões a contar para a Liga Portugal Betclic 2023/2024

Conselho de Disciplina 'tapou olhos' a agressões de Luís Gonçalves a dirigente do Sporting
Conselho de Disciplina 'tapou olhos' a agressões de Luís Gonçalves a dirigente do Sporting

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O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol deu a conhecer as sanções perante os incidentes decorridos no final da partida entre o Sporting e o Porto da Liga Portugal Betclic 23/24. Com Luís Gonçalves em 'cheque', o organismo português acabou a 'tapar olhos' a agressões a dirigente dos leões. 


"A lesão da honra e da reputação e denúncia caluniosa" foi o grande motivo para sancionar o ex-dirigente dos azuis e brancos a 60 dias de castigo e mais uma multa de 8.160 euros. Contudo, o CD da FPF não mencionou nada acerca das queixas de agressões por parte da antiga figura importante da direção de Pinto da Costa. 


No final do encontro a valer para a ronda 31 do Campeonato Nacional, Luís Gonçalves tinha sido acusado de agredir um elemento do Conselho Diretivo do Sporting no espaço contíguo à tribuna presidencial. De acordo com a denúncia feita, o dirigente do Porto, à altura, teria dado um pontapé na sequência de uma investida de cerca de 20 elementos ligados aos dragões sobre integrantes da comitiva oficial verde e branca quando abandonavam o local. 


O Conselho de Disciplina não deixou qualquer intervenção face às queixas no mapa de castigos, apenas mencionando as sanções referidas acima. Recorde-se que o Sporting e o Porto empataram a duas bolas a partida, que gerou muita polémica fora e dentro das quatro linhas. 

Atualmente, Luís Gonçalves não faz parte da direção do Porto, que viu Pinto da Costa abandonar o 'leme' dos dragões para dar espaço a André Villas-Boas. O antigo treinador dos azuis e brancos foi o candidato mais votado nas últimas eleições, garantindo, assim, o lugar de presidente do rival do Norte. 




Clube

A ETERNA RAZÃO DE SER

Continuo a acreditar que o Jornal Sporting é muito mais do que um simples projecto editorial. É uma marca dentro da própria marca que é o Clube

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

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O nascimento do Jornal Sporting, faz hoje 98 anos, e a sua resistência ao longo dos tempos é a prova maior de que a visão então materializada por José Serrano, primeiro director do Boletim Sporting, ainda se mantém tão actual como no dia em que pela primeira vez surgiu ao dispor dos Sportinguistas.



Escrevia-se então no n.º 1 que, por falta de notória cobertura digna, por parte da restante comunicação social, da vida do Sporting Clube de Portugal, a missão do projecto só poderia ser uma: informar os Sócios da vida do Clube, nas suas mais variadas vertentes, que ao longo do tempo se foram multiplicando, extravasando até a mera componente desportiva.


Hoje, o universo Sporting é um desafio estonteante para a contínua e árdua tarefa de informar a família leonina. A título de exemplo, recorde-se a distinção atribuída pela empresa norte-americana HP ao Sporting, em Março de 2018, com o Prémio Inovação em Processos Internos, pela utilização de equipamentos HP com tecnologia de toque no processo eleitoral que elegeu a última direção.


Referiu-se a expressão resistência logo na primeira linha deste texto laudatório porque foi sempre esse o caminho do Jornal ao longo dos tempos. Resistência não apenas à fraca cobertura da concorrência, mas também à evolução dos tempos na comunicação. A Emissora Nacional, mais tarde Antena 1, só apareceu em 1935 e um ano mais tarde a Rádio Renascença. Sobreviveu, como os grandes títulos, à rádio, à televisão, à internet e por impossibilidade humana e logística de ter os restantes órgãos de comunicação social a prestar o mesmo serviço que o Jornal Sporting presta aos Sportinguistas, a razão de ser da sua existência prolongar-se-á pela eternidade.

Escrevi, na altura devida, tecendo os devidos agradecimentos a quem tinham de ser feitos, que o dia 1 de Julho de 2016 foi um dia especial para mim. Não apenas como Sportinguista, mas também como jornalista. Ter a possibilidade de dirigir o Jornal do meu Clube foi a minha cadeira de sonho.

Desde logo, assumi o compromisso comigo mesmo que não sairia sem ter percorrido todas as modalidades abertas no Clube, isto é, fazer pelo menos uma reportagem por cada uma delas. Foi por isso mesmo que se escreveu sobre xadrez, pesca desportiva, tiro com arco e até paintball, que chegou mesmo a ter honras de 1.ª página, por estarem tão perto do título de campeões nacionais, o que viria a acontecer.

Gostaria de acreditar que também constituiu motivo de orgulho para a família leonina o facto de não só o futebol receber manchetes. Atletismo – óbvio! –; judo; andebol; natação; futsal; hóquei em patins; voleibol – a primeira secção a sagrar-se campeã no novo Pavilhão João Rocha –; goalball e o seu título europeu, matematicamente alcançado em Malmo, na Suécia, mas confirmado na nova casa das modalidades de Alvalade; assembleias gerais, eleições, a triste e irreparável perda de Moniz Pereira fizeram parte do caminho então percorrido.

Outra das mudanças operadas durante a minha direcção, provavelmente já não tanto do conhecimento do público, mas que me deixa particularmente feliz, foi o facto de, numa redacção de 12 pessoas, ter entrado com uma proporção de duas mulheres para 10 homens e ter saído com um equilibro perfeito de seis para seis. Não por qualquer obrigatoriedade de quotas paritárias, mas por acreditar que o valor não tem género e contribuir para acabar de vez com o estigma de que o desporto feminino não deve ser igualmente valorizado. Assim como o desporto adaptado, aliás umas das grandes bandeiras do anterior Conselho Directivo, nomeadamente por Luís Gestas, o maior obreiro do grande trabalho desenvolvido na área.

Quis, também, que à semelhança do que já acontece na área desportiva, o Jornal Sporting fosse uma academia de formação também no jornalismo. Felizmente, também aí tivemos a nossa quota de sucesso.

Continuo a acreditar que o Jornal Sporting é muito mais do que um simples projecto editorial. É uma marca dentro da própria marca que é o Clube. Assim como é a Fundação Sporting, a Sporting TV, embora todos eles tenham ainda muito caminho a percorrer para chegar ao quase centenário jornal. É pena que muitos só se lembrem do Jornal no seu aniversário e aqui deixo críticas à actual direcção bem como à anterior. Para os actuais, desde que tomaram posse, quantos jogadores da equipa profissional de futebol deram entrevistas ao Jornal Sporting, em comparação, por exemplo com o Record? Para o anterior presidente eleito, quantas entrevistas deu ao Jornal desde que foi eleito? Já para não referir o triste episódio na Assembleia Geral em que pediu aos Sócios para não lerem jornais, ouvirem rádios e verem tv’s e apenas se focarem na Sporting TV. Nessa noite, o Jornal não foi recordado. E ainda bem.

 

*O autor escreve de acordo com a ortografia antiga


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