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Futebol
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Luís Freitas Lobo, conhecido comentador da Sport TV e cronista do jornal O Jogo, fez na sua crónica, denominada de Planeta do Futebol, a sua análise ao sistema tático apresentado pelo técnico do Sporting Rui Borges, nos últimos compromissos do Sporting.
Freitas Lobo começou por dizer na sua crónica habitual: "Antes do jogo Rui Borges fizera já o aviso que, nesta altura, com tantas lesões e sem tempo para treinar como quer não há tempo para músicas bonitas. Era uma ameaça tática que, sob pena de danos colaterais em alguns princípios de jogo em que quer ver a equipa jogar, nesta altura para ela ser 'eficaz e competente', tinha de prescindir de muita qualidade", começou por dizer ao jornal O Jogo.
O comentador desportivo, confessou-se adepto do pragmatismo de Rui Borges: "Ganhou, assim, um jogo que de outra forma, se quisesse jogar com a 'musica bonita da posse, bloco alto e pressão constante', arriscava ver a equipa desequilibrar-se e perder a competência tática para o ganhar", referiu.
Continuando os elogios ao treinador de Mirandela, mencionou: "Foi um dos melhores jogos de Rui Borges treinador, desde que assumiu o banco do Sporting. Leitura perfeita do momento da equipa, frieza sem dilemas estéticos e competitividade em todos os momentos do jogo de acordo com o que a equipa pode jogar."
Esta análise de Luís Freitas Lobo prende-se, no essencial, com a exibição rubricada pelos comandados de Rui Borges frente ao Estoril de Ian Cathro, onde os leões venceram por 3-1, com golos de Viktor Gyokeres, que bisou, e de Gonçalo Inácio para os leões. Para os canarinhos marcou o também ex Sporting Gonçalo Costa. Ricardo Esgaio foi eleito pelos adeptos leoninos o melhor em campo. O Sporting é líder com mais três que o Benfica (embora com um jogo a mais). Está seis pontos à frente do Porto, e nove à frente do Braga.
Jogador verde e branco tem atravessado algumas dificuldades físicas nos leões, e esteve fora da ação recentemente. Já voltou, mas ainda resta uma dúvida
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Geny Catamo tem feito uma época de altos e baixos pelo Sporting, muito devido às dificuldades físicas que o jogador tem sentido, e que já obrigaram a períodos de semanas longe da competição. O extremo voltou à competição na última partida dos leões, saltando do banco aos 58 minutos, mas há uma nova preocupação para o atleta, que se prende com a sua seleção nacional.
É que a Confederação Africana de Futebol (CAF) decidiu voltar a interditar o Estádio Nacional do Zimpeto, em Maputo, o único em Moçambique que estaria, supostamente, pronto para receber jogos internacionais - o que, afinal, parece não ser o caso.
A instituição que tutela o futebol no continente africano decidiu-se por esta decisão devido à pobre qualidade do relvado do estádio moçambicano, que não estará ao nível do que é exigido. A informação foi vinculada pela Federação Moçambicana de Futebol.
Em comunicado de imprensa, a FMF explicita o que levou à decisão: a CAF terá feito duas inspeções ao relvado, nos dias 17 e 28 de fevereiro, onde foram identificados problemas que impedem a realização de jogos internacionais naquele reduto. A Federação explicou, em comunicado: "Entre principais problemas destacam-se o estado do piso e da relva, além de outras anomalias que não atendem aos padrões exigidos".
A solução será, agora, realizar as próximas partidas noutro estádio - que terá de ser fora do país. Os moçambicanos defrontam o Uganda, dia 20 de março, e têm até dia 7 de março para indicar à CAF qual será o reduto, tendo também de garantir que a casa improvisada tem todas as condições para a realização da partida. Recordar que o presidente da FMF já tinha reconhecido o mau estado do estádio nacional, e pedido fundos ao governo para a sua manutenção.
Especialista de arbitragem do jornal 'Record' colocou um ponto final na discussão à volta da grande penalidade assinalada a favor dos verdes e brancos
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O Sporting venceu, na passada segunda feira, dia 3 de março, o conjunto do Estoril, por 3-1, em Alvalade. O jogo, que marcou a primeira vez que Rui Borges atingiu duas vitórias consecutivas com os leões, voltou a ficar marcado por alguns casos de arbitragem, e muito se escreveu sobre o penálti assinalado a favor dos verdes e brancos, já perto do fim da partida. Marco Ferreira, especialista de arbitragem do jornal 'Record', comentou o lance.
Para o antigo árbitro, não há dúvidas em relação à leitura do lance: "O jogador, ao cair, está com o braço e palma da mão virado para o relvado, e está focado na bola. Se ele mantém o braço na mesma posição da queda, estaríamos a analisar uma situação de bola no braço. Mas há aquele instinto que ele teve de tirar a mão do relvado e movimentá-la na direção da bola", começou por explicar.
Prosseguiu: "É este movimento que o arbitro entende que é deliberado e controlado. E só por isso decide mostrar o cartão vermelho. Se não existisse intenção deliberada, seria cartão amarelo. Mas o árbitro decidiu que é deliberado, e eu concordo, e sendo deliberado, justifica-se o cartão vermelho", concluiu, depois, Marco Ferreira.
O especialista de arbitragem do jornal português, e antigo árbitro do campeonato nacional, fez, de seguida, a explicação técnica da decisão, clarificando os termos da volumetria, e a diferença entre mão na bola, ou bola na mão.
"Se considera o toque involuntário, não pode marcar penálti. Só é, porque há uma ação em que o jogador podia ter evitado o contacto, mas faz o contato. Aqui não se coloca a questão da volumetria, porque é uma queda, o penálti só existe porque há aquele movimento final. Se fosse involuntário, não poderia haver marcação de grande penalidade", rematou Marco Ferreira, terminando com as dúvidas em relação ao lance que terminou com golo de Viktor Gyokeres.
Treinador verde e branco atingiu, finalmente, a segunda vitória consecutiva com os leões, mas algumas situações deixaram o técnico muito irritado
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O Sporting entrou em campo na passada segunda feira, dia 3 de março, para defrontar o conjunto do Estoril, em partida referente à 24ª. jornada da Liga Portugal Betclic. O jogo, que terminou com vitória verde e branca por 3-1, marcou a primeira vez que Rui Borges venceu duas partidas consecutivas pelos verdes e brancos, mas nem por isso o técnico deixou de perder a calma durante o encontro.
O ataque de nervos do treinador dos leões não se prendeu, no entanto, com falhas dos seus jogadores, ou uma nova lesão no plantel verde e branco, mas sim com a desigualdade de critérios de arbitragem demonstrada pelo juiz da partida, Hélder Carvalho.
Tudo começou aos dois minutos da partida, com uma falta não assinalada sobre Matheus Reis, perto do banco do Sporting. Poucos minutos depois, o árbitro apitaria uma infração semelhante sobre um jogador do Estoril - algo que deixou o banco dos leões em claro estado de indignação.
Pouco depois, à passagem do minuto 33, o juiz do encontro mostrou o cartão amarelo a Eduardo Felicíssimo. Esse momento fez com que Rui Borges, e grande parte da equipa técnica do Sporting saltasse imediatamente do banco. Alguns dos elementos do staff verde e branco chegaram muito perto das quatro linhas, apontando para Pedro Álvaro, jogador do Estoril que, na opinião dos leões, também devia, nessa altura, já ter visto cartão amarelo.
Um momento de muitos nervos e indignação por parte da equipa técnica do Sporting, que já antes tinha reclamado por critérios iguais por parte dos árbitros. A situação obrigou mesmo à ação do quarto árbitro do encontro, José Rodrigues, para acalmar os ânimos e garantir que não seria necessária ação disciplinar.