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Futebol
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O Sporting CP defronta esta terça-feira, 3 de março, pelas 20h00, o FC Famalicão. Em jogo relativo à 23.ª jornada da Liga NOS, os leões vão tentar regressar às vitórias depois da derrota diante do Istanbul Başakşehir, por 4-1, que ditou a eliminação da Liga Europa.
Na antevisão ao encontro, Jorge Silas foi, naturalmente, questionado sobre as notícias que davam conta de que poderia estar de saída do Sporting CP. Na resposta, o treinador verde e branco garantiu que nunca será um problema para o Clube: "O mais importante é focarmo-nos no jogo. Tudo o que se diz, se fosse comentar não faria outra coisa.... Há uma coisa que é verdade: entrei no Sporting CP com 10 anos pela porta 10A e jamais quero prejudicar o Sporting CP. O mais importante para mim, é soberano, é o bem do Sporting CP. O momento é de me virar para o jogo, não vou falar de situações pontuais que todos os dias saem nos jornais".
O treinador do Sporting CP esclareceu também que está em constante contacto com os responsáveis leoninos, nomeadamente com Hugo Viana: “Falo constantemente com o Hugo Viana. Sinto da parte do Sporting CP honestidade e lealdade. Eu também sou assim, a minha relação com o Presidente e com o Hugo é baseada nisso. Quando vim já sabia que era até ao final da temporada. Não temos de andar a falar todos os dias se sigo ou não. Há pouco tempo perguntaram-me sobre votos de confiança: a maior confiança que o Sporting CP podia ter em mim foi convidar-me para vir. Temos uma relação muito honesta porque já nos conhecemos há mais tempo, eu e o Hugo, e ambos queremos o bem do Sporting CP”.
Relativamente à eliminação da Liga Europa, o comandante do futebol do Sporting CP não escondeu que a mesma foi um rude golpe na motivação do grupo de trabalho: “Há sempre frustração de sermos eliminados, não estávamos à espera. Claro que temos de fazer uma análise do jogo e da eliminatória, rematámos 37 vezes em dois jogos, fizemos 4 golos e fomos eliminados. Eles [Basaksehir] têm jogadores muito bons ao nível individual, que já passaram por grandes clubes, mas acho que ao nível coletivo somos mais fortes e acabámos eliminados num jogo em que não esperávamos que isso acontecesse. Aqui em casa deveríamos ter dizimado o nosso adversário e resolvido logo a eliminatória. Lá foi muito dividido, 21 remates para eles e 20 para nós. Mas 37 remates e 4 golos não é de uma equipa que joga mal. Olhando para os dois jogos não fomos inferiores. Tivemos pontos negativos que já tínhamos evidenciado em outros jogos, sobretudo fora de casa, ao nível da concentração que temos de melhorar. Não consigo explicar por que em casa é de uma forma e fora é outra. E essas situações são de bola parada. Precisamos desse 'plus' de concentração que os jogadores têm tido noutros momentos”.
Sobre o jogo com o FC Famalicão, Silas considerou que é uma excelente oportunidade para regressar aos triunfos: “Acho que é um bom desafio [para voltar ao campeonato]. O Famalicão é uma das melhores equipas a jogar em Portugal, apesar de não estar a passar por uma fase tão positiva. Mas acho que isso é mais ao nível de resultados, porque mantém um futebol muito atrativo. Trata-se de uma equipa que seguramente vai criar-nos muitas dificuldades, mas queremos voltar às vitórias”.
O treinador português revelou que Jérémy Mathieu ainda não está disponível: “O Mathieu ainda não está apto. Já começou a fazer alguma coisa, mas tem 36 anos e é preciso que esteja a 100 por cento para enfrentar um jogo de grande intensidade. Acredito que no próximo fim-de-semana já esteja bem. Só não contamos com ele quando não podemos”.
Por fim, Jorge Silas deixou rasgados elogios a Bruno Fernandes, que este fim de semana voltou a marcar pelo Manchester United: “Havia alguma dúvida de que Bruno Fernandes ia chegar ao Manchester United e ser o que é? Ainda vai fazer mais. Imagine daqui a uns meses, quando estiver mais integrado. Via-o treinar todos os dias, honestamente nunca vi nenhum jogador como o Bruno, que ficava uma hora a treinar remates depois do treino. Tinha de dizer 'Bruno, já chega'. Quando chega a uma equipa destas Manchester United], que também é boa, é normal. Ele é muito extrovertido, facilmente se ambienta”.
O Sporting CP defronta, esta terça-feira, 3 de março, pelas 20h00, o FC Famalicão, no Estádio Municipal de Famalicão.
Flávio Costa e Bernardo Palmeiro ficaram com dossiês de Hugo Viana e tentam chegar a bom porto para transferências de peso no verão
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Flávio Costa e Bernardo Palmeiro, responsáveis pelo futebol do Sporting desde a saída de Hugo Viana, estão a negociar Fotis Ioannidis e Georgios Vagiannidis com o Panathinaikos. Os leões podem fechar acordo pela dupla por um montante a rondar os 30 milhões de euros.
A informação está a ser avançada pela imprensa grega, garantindo que o valor acima mencionado chegará para conseguir contratar ambos os futebolistas durante o defeso que se avizinha, com os verdes e brancos a baterem a concorrência do Fulham, orientado por Marco Silva.
O interesse em Fotis Ioannidis vem desde a temporada passada, mas os atenienses dificultaram a vida à SAD verde e branca. O Sporting acabou por contratar Conrad Harder ao Nordsjaelland, mas, com a iminente saída de Viktor Gyokeres, a chegada de um novo ponta de lança torna-se prioridade.
Georgios Vagiannidis foi sondado em janeiro, numa altura em que Iván Fresneda esteve com 'pé e meio' no Como, da Serie A. No entanto, o espanhol acabou por ficar em Alvalade face às exigências que os helénicos fizeram à Direção do Sporting, visto que a temporada ia a meio.
O rendimento de Ioannidis - avaliado em 18 milhões de euros - desceu a pique, tendo apenas 11 golos e duas assistências em 40 jogos, em comparação com os 23 tentos e 10 passes para os companheiros na temporada passada. Já Vagiannidis - cotado em 7 milhões de euros - está a cumprir a melhor época da carreira, com um golo e duas assistências em 36 partidas.
Confira a publicação:
Avançado contratado ao Bahia no último mercado de transferências de inverno soma apenas 82 minutos em cinco jogos com a Listada verde e branca
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Biel "não conta" para Rui Borges, diz Tomás da Cunha. O especialista, que recentemente já tinha revelado não ser conhecedor do brasileiro graças à falta de tempo de jogo, acredita que a falta de investimento no mercado de inverno pode ter colocado o Sporting em situação difícil.
"O Sporting começou a temporada como uma das melhores equipas portuguesas do século, em números e futebol jogado. Defendia o título e procurava um histórico bicampeonato. Distanciou-se logo dos rivais, impressionou na Europa e atingiu um estado de comunhão quase irrepetível entre adeptos, jogadores e treinador. Amorim saiu de forma totalmente inesperada, embora Varandas tivesse dito que a possibilidade era conhecida e que havia um sucessor preparado. Desde então, as dúvidas instalaram-se", escreveu, no jornal Expresso.
"Houve resistência para perceber que João Pereira não tinha condições"
O comentador é perentório e garante que "João Pereira não tinha condições para dar continuidade ao projeto e cedo se percebeu que a rejeição do plantel não lhe permitia vida longa, por mais que o presidente leonino sonhasse em tirar um coelho da cartola". "Houve resistência para assumir o óbvio, mas não comprometeu a temporada", apontou.
"Nem o antigo treinador da equipa B nem Rui Borges puderam contar com Pedro Gonçalves, presente – talvez indevidamente – na despedida de Amorim, em Braga. Para além da infelicidade de certas lesões, a gestão física de elementos nucleares deixou os verdes e brancos constantemente debilitados ou em sobrecarga. Rui Borges tem razões de queixa, nesse sentido. A luta pelo título faz-se de forma desigual, no que diz respeito à profundidade de opções. Depois da mudança que trouxe de Guimarães, partindo do 4-3-3, decidiu regressar ao sistema 'Amorim' para recolocar o plantel na zona de conforto", prosseguiu.
"Ninguém pode acusar Rui Borges de intransigência"
No entanto, apesar da escolha acertada em voltar ao sistema que tanto sucesso trouxe ao Clube de Alvalade, com as "ausências prolongadas de João Simões e Bragança (Morita condicionado), não havia forma de dar continuidade à ideia de base", afirma Tomás da Cunha, recordando que o Rui Borges "puxou Debast para o meio campo", mas "entre o belga, Hjulmand, Alexandre Brito, Felicíssimo e Arreiol não existe quem pise zonas adiantadas e ofereça soluções criativas". Ainda assim, "a adaptação tática justifica-se e ninguém poderá acusar o treinador do Sporting de intransigência".
Tomás da Cunha garante que "os jogos demonstram que nem sequer falta capacidade estratégica" a Rui Borges, com o técnico "preparando a equipa para atacar os pontos fracos do adversário". Todavia, "o Sporting, neste momento, não tem um coletivo formatado para prolongar os ataques e procura proteger-se, utilizando a linha direta para o sueco" e "Harder ficou sem espaço", visto que "não dá para abdicar" do 'camisola 9' e "jogando longe da baliza, as limitações técnicas do dinamarquês atrapalham".
"Biel, suposto substituto de Pedro Gonçalves, não conta sequer. Ou falhou a escolha do médio brasileiro, que ainda não vimos em ação, ou falhou o enquadramento na ideia do treinador. O mesmo aconteceria com Edwards, que faz da técnica e da condução em espaços curtos os pontos fortes. Numa equipa que recua para o próprio meio campo em quase todas as segundas partes, a exigência é outra. O Sporting fez um esforço para manter as principais figuras do título e atacar o bicampeonato, só que não acrescentou qualidade nem profundidade em janeiro, quando já existiam motivos de alarme. Ficou com um plantel curto e cansado. Pode chegar ao objetivo, até porque só depende de si, mas deixou demasiadas coisas nas mãos do destino", terminou.
Avançado do Sporting regressou aos relvados após cinco meses de ausência, mas há quem espere justificação por parte do jogador leonino
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Pedro Gonçalves voltou aos relvados cinco meses após a última utilização, na visita do Sporting a Braga. N final da partida com o Santa Clara, revelou que, se for possível, irá detalhar a situação aos adeptos, algo que deixou Bruno Andrade muito irrequieto, pois Pote poderá não contar a verdade.
"Nada me causa mais confusão do que alguém admitir que vai dizer algo e depois não diz. Promete uma coisa e fica à espera. Quando fala que foi um erro dele, não justificando, deixa que se torne interpretação e especulação. Enquanto não vier a público explicar, porque os jornais, televisões e comentadores vão buscar (justificação) e talvez todos consigam uma versão", explicou, na CNN.
"Até se saber a resposta, Varandas e Pote estão em xeque"
"Mas até o Pote falar, é especulação", afirma o especialista, garantindo que, até o 'camisola 8' dos leões admitir o que o levou a perder vários meses de competição, "a resposta não está dada" e, desta forma, "a Unidade de Performance do Sporting, as palavras do Varandas e Pote continuam em xeque".
"Pote pode não dizer a verdade"
"E quando ele falar, vai ser a verdade dele. Nada garante que será a verdade absoluta", atirou, dando a entender que o internacional português poderá contar uma versão da história com algumas alterações. "Já que prometeu que ia dizer, então largue logo a bomba e depois resolva a situação", reiterou.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Pedro Gonçalves – avaliado em 32 milhões de euros – leva 13 encontros disputados: nove na Liga Portugal Betclic, três na Liga dos Campeões e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 887 minutos disputados, o internacional português marcou cinco golos e fez seis assistências.
Confira as palavras de Bruno Andrade: