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Jogadores

Onyewu: Capitão América que foi afastado do Sporting ao fim de uma época

Defesa-central dos Estados Unidos teve como sua casa o Estádio de Alvalade por apenas uma temporada, tempo que lhe valeu uma nova alcunha

O defesa central americano representou o Sporting por apenas uma temporada, na época desportiva 2011/12
O defesa central americano representou o Sporting por apenas uma temporada, na época desportiva 2011/12

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Nascido a 13 de maio de 1982, Oguchi Onyewu é um ex-jogador de futebol que representou o Sporting por apenas uma temporada, em 2011/12. No seu curto tempo no Clube de Alvalade, o defesa-central disputou 31 jogos de leão ao peito, apontado cinco golos.


Início no ‘soccer’


Com pais nigerianos, Oguchi Onyewu nasceu nos Estados Unidos, onde começou a jogador futebol no Project-40, um modesto clube do estado da Florida, ficando por lá apenas uma temporada, até se juntar ao campeonato universitário americano pelos Clemson Tigers. Realizadas duas temporadas na faculdade, o central mudou-se para a França, com o objetivo de jogar pelo Metz.


Uma tourneé europeia

A aventura no Metz não foi de grande sucesso, com Onyewu a fazer apenas três jogos pela formação francesa, até ser emprestado ao La Louviére, do campeonato da Bélgica, em 2003/04. O defesa chamou as atenções das grandes equipas do seu campeonato, o que lhe valeu uma transferência para um dos clubes com maior tradição do país: o Standard Liége, onde se afirmou como titular.


Após duas épocas e meia como titular na defesa do clube de Liége, Oguchi Onyewu foi emprestado no decorrer da temporada 2006/07 ao Newcastle. A cedência do jogador foi de muito curta duração, regressando novamente aos belgas do Standard para mais duas temporadas. O retorno ao campeonato belga foi de grande sucesso, valendo-lhe uma transferência para um gigante europeu: o AC Milan.

Chegada ao maior de Portugal

A sua passagem pela Serie A foi de apenas um jogo, sendo logo emprestado ao Twente. Com o fim do seu contrato no Milan, o Sporting contratou o jogador, em 2011/12, a custo zero, assassinando o jogador com um contrato com um valor de 25 milhões de cláusula de rescisão.

Na sua chegada ao Estádio José Alvalade, a impressionante envergadura física e a presença no jogo aéreo impressionaram os Sportinguistas, que o apelidaram de ‘Capitão América’. Enquanto jogador do Sporting apenas representou o Clube por uma temporada, onde fez 35 jogos e marcou cinco golos. Na temporada seguinte, acabou por ser emprestado à equipa do Málaga.

Ainda com mais um ano de contrato, no início da temporada 2013/14, o Sporting rescindiu o vínculo com o jogador: o treinador Leonardo Jardim não contava com Oguchi Onyewu e o defesa era um pesado encargo financeiro numa altura em que o Clube passava dificuldades económicas.

Após a sua saída do Sporting, Oguchi Onyewu representou clubes como o Queens’ Park Rangers, Sheffield Wendnesday, Charleton Atheltic e, em 2017, terminou a sua carreira no seu país de nascimento ao serviço do Philadelphia Union, da Major League Soccer, divisão cimeira do futebol dos Estados Unidos.


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Carlos Bueno: Curta passagem pelo Sporting marcada por póquer inesquecível

Com fama de goleador, o avançado uruguaio teve a oportunidade de passar pelo Estádio José Alvalade, onde não convenceu totalmente

Carlos Bueno teve o seu maior momento no Sporting ao marcar um poker, num jogo de reviravolta contra o Nacional
Carlos Bueno teve o seu maior momento no Sporting ao marcar um poker, num jogo de reviravolta contra o Nacional

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Nascido a 10 de maio de 1980, Carlos Bueno é um ex-jogador de futebol que representou o Sporting por apenas uma temporada, num empréstimo para 2006/07. Na sua curta passagem pelos leões, o uruguaio vestiu a listada verde e branca por 18 vezes, contribuindo para sete golos e duas assistências.


Goleador desde o princípio


Natural de Artigas, Carlos Bueno iniciou o seu percurso no futebol logo por um dos maiores emblemas do Uruguai, o Peñarol, integrando a equipa de juniores em 1998. A verdade é que o jogador impressionou e, na temporada seguinte, foi chamado para o plantel principal do clube.


Ao serviço dos seniores do Peñarol, o jovem Bueno foi chamando atenções, muito pela sua veia goleadora. Em 2000, começou a ser opção regular e na temporada 2004 foi mesmo chamado para representar a seleção do Uruguai na Copa América, pela qual marcou três golos em cinco jogos.

Na sequência do seu bom momento pela seleção nacional uruguaia, Carlos Bueno fez aquela que foi a sua melhor época ao serviço do Penãrol, apontando 29 golos em 31 jogos. Com este registo impressionante, o avançado chamou as atenções do futebol europeu e foi contratado pelo PSG, embora sem conseguir impressionar.


Em Alvalade por empréstimo

Na temporada 2006/07, o clube parisiense emprestou Carlos Bueno à equipa do Sporting, que pagou um milhão e meio de euros pelos serviços do jogador. O treinador Paulo Bento estava em busca de uma outra presença na grande área adversária, que pudesse fazer parelha com Liedson. A verdade é que a experiência acabou por não ter os resultados esperados, mas, ainda assim, o uruguaio teve os seus grandes momentos em Alvalade.

Carlos Bueno marcou dois golos numa partida contra o Pinhalnovense, a contar para a Taça de Portugal, competição que os leões venceram essa temporada. Mas o seu maior momento de destaque foi numa partida contra o Nacional da Madeira: num jogo que o Sporting perdia por 1-0, o uruguaio saiu do banco e marcou quatro golos, assim iniciando uma reviravolta de 5-1.

Pós Sporting e final de carreira

Este grande momento do avançado não foi suficiente para a sua continuidade no Sporting, que optou por não ficar com o jogador a título definitivo e a restante carreira de Carlos Bueno foi marcada por sucessivas mudanças de clube. Após a sua saída de Alvalade, o uruguaio jogou no Boca Juniors, regressou ao Peñarol, atuou na Real Sociedad, Universidad do Chile, Querétaro, San Lorenzo, Universidad Católica, Belgrano, San Martin, Sarmiento de Junín, Argentinos Juniors, Liverpool Montevideo, Santa Tecla, Wanderers, Cerro Largo e Artigas, este último onde terminou a sua carreira em 2024.


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Aníbal Paciência: Dedicou carreira ao Sporting e ajudou a trazer... Peyroteo

Antigo médio passou toda o seu percurso associado aos leões, onde acabou por disputar diversas modalidades e levantar vários troféus

Com toda a carreira passada com as cores do Sporting, Aníbal Paciência esteve em várias modalidades e venceu alguns troféus
Com toda a carreira passada com as cores do Sporting, Aníbal Paciência esteve em várias modalidades e venceu alguns troféus

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No dia 11 de maio de 1915, em Luanda, Angola, nasce Aníbal da Fonseca Paciência, conhecido apenas como Aníbal Paciência no desporto. O futebolista que atuava em campo como médio chega a Lisboa em 1937 para integrar a equipa dos leões, depois de ter representado a camisola do Sporting Clube de Luanda, o clube da sua cidade natal.


Estreia madrugadora no Sporting com apoio de Szabo


Aníbal Paciência veste as cores do Sporting, pela primeira vez, num jogo da equipa de reservas a contar para a Taça Sá e Oliveira, onde rapidamente se destacou pela sua envergadura e imponência física. Para além de ser um jogador forte e possante, era também muito eficaz, algo que lhe valeu, 15 dias após a sua estreia, estar na equipa de honra, na qual desempenhou os importantes papéis de médio centro e médio direito.


O futebolista angolano representou o Sporting entre 1937 e 1944, tendo sido o único clube na sua carreira. Em oito épocas ao serviço da camisola verde e branca, Aníbal Paciência marcou oito golos num total de 180 jogos oficiais na grande equipa construída pelo treinador húngaro, Joseph Szabo.

Durante este período, contribuiu para que os leões pudessem levantar nove títulos em território nacional: cinco Campeonatos de Lisboa, um Campeonato de Portugal, dois Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal.


Craque 'deu' ao Sporting... um outro craque

Curiosamente, foi Aníbal Paciência que apresentou aos dirigentes do Sporting o seu ex-companheiro de clube em Angola, Fernando Peyroteo, que viria a fazer história e a tornar-se no maior goleador de sempre pelos leões. A equipa técnica decidiu trazer aquele que se tornaria o lendário avançado do clube e foi recebê-lo ao porto de Lisboa ainda em junho de 1937.

Apesar de tudo, o médio só conseguiu ser internacional por uma vez, ao realizar um jogo ao representar a seleção das quinas numa partida disputada a 16 de março de 1941, onde Portugal foi goleado na visita à Espanha, com um esmagador placar de 5-1.

Fora dos relvados, brilhou no atletismo

A verdade é que a carreira de Aníbal Paciência não passou exclusivamente pelo futebol, tendo também integrado algumas modalidades. Em 1938 sagrou-se Campeão Nacional Júnior de Atletismo ao vencer nos lançamentos de Peso e de Disco, repetindo o mesmo feito no ano seguinte. Em 1940, conseguiu o título de Campeão Regional no Lançamento do Dardo

Para além disso, chegou também a jogar andebol de 11 pelo Sporting. Aníbal Paciência morre no dia 17 de outubro de 1957, ainda com 42 anos, mas fica eternizado pela inteira carreira dedicada ao serviço do seu clube de coração, o Sporting.


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Miguel Veloso: Da formação no Benfica e Sporting até à chegada a Itália

Ex-atleta português integrou a equipa técnica de clube italiano logo após terminar o seu percurso profissional enquanto jogador

Depois de acabar a carreira enquanto jogador, Miguel Veloso permanece ativo no futebol com novo cargo
Depois de acabar a carreira enquanto jogador, Miguel Veloso permanece ativo no futebol com novo cargo

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Nascido a 11 de maio de 1986, em Coimbra, Miguel Veloso teve uma carreira com início no futebol português e passagens por Ucrânia e Itália. Em criança jogou nas escolinhas do Benfica, sendo que nos infantis acabou por ser dispensado devido a problemas problemas de obesidade. Fez um ano ao serviço do Clube Atlético Cultural da Pontinha até ser chamado pelo Sporting para integrar as camadas jovens.


Formado no Sporting e Benfica, o médio representou os leões entre 2005 e 2010. É verdade que na temporada 2005/2006 foi emprestado por José Peseiro ao Olivais e Moscavide, que à época atuava na segunda divisão portuguesa, algo que não o impediu de realizar a estreia pelos leões em 2006/2007. Miguel Veloso atingiu a marca dos 165 jogos pelo Clube verde e branco, antes de se transferir para Itália.


O início de uma vida em Itália


O primeiro clube italiano de Miguel Veloso foi o Génova, o clube que mais marcou a sua grande passagem pelo país. Proveniente dos leões na época 2010/2011 por cerca de nove milhões de euros, o médio português fez duas épocas no clube, encontrando Luca Toni, histórico avançado, e Stefano Sturaro, ex-Sporting - que nunca chegou a vestir a camisola verde e branca devido a lesão.

Em 2012/2013, mudou-se para a Ucrânia para representar o Dynamo Kyiv, clube onde esteve mais duas épocas e disputou 127 partidas somando 14 golos. Miguel Veloso era mais conhecido pelo requinte no passe e inteligência em campo do que propriamente pela capacidade em marcar golos, que não era uma exigência da função que desempenhava.


O regresso ao país de onde nunca devia ter saído

Miguel Veloso regressa ao Génova em 2016/2017 a custo zero, para acabar a sua bonita história do clube, onde passa mais três anos e totaliza 123 jogos pelo emblema italiano. Até ao final da carreira, o médio português ficou em Itália e o clube que se seguia era o Hellas Verona.

Na chegada a este novo emblema, em 2019/2020, Miguel Veloso encontra uma nova casa, na qual se acomodou por mais quatro épocas e agarrou a braçadeira de capitão. No clube italiano, fez mais 103 jogos, que somados aos realizados anteriormente ao serviço do Génova o fez chegar à marca das 226 partidas em Itália.

A sua última época foi ao serviço do Pisa, da segunda divisão italiana, tendo terminado a sua carreira em 2024. Com uma vida dividida entre três países, Miguel Veloso ainda representou a seleção das quinas por 56 vezes. O internacional português acaba a carreira com duas Supertaças Cândido de Oliveira, duas Taças de Portugal, duas Taças da Ucrânia e duas Ligas ucranianas.

Nova vida como técnico

Miguel Veloso, logo após acabar a carreira enquanto jogador, ganhou uma nova vida enquanto treinador. Foi no Pisa, o seu último clube, onde integrou a equipa técnica de Filippo Inzaghi, que nesta primeira época, 2024/2025, conseguiu a promoção para a primeira divisão em segundo lugar no campeonato, atrás do Sassuolo.


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