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No dia 11 de abril de 1996, o Sporting enfrentava o Porto fora de casa, nas meias-finais da Taça de Portugal, um jogo que duas semanas depois viria a ser desempatado em Alvalade, com a vitória dos leões que conseguiam alcançar a final no Jamor.
Octávio Machado, treinador do Sporting, alinhou com Costinha, Nélson, Naybet, Marco Aurélio, Nuno Valente, Oceano, Pedro Martins, Pedro Barbosa, Afonso Martins, Sá Pinto e Ammunike. Bobby Robson, comandante técnico do Porto, levou para campo Lars Eriksson, Jorge Costa, Rui Jorge, Aloísio, Carlos Secretário, Paulinho Santos, Emerson, Rui Barros, Gomingos Paciência, Drulovic e Edmílson.
Um jogo polémico, arbitrado por António Rolo, começava com as reclamações da equipa portista depois de Domingos Paciência, avançado dos dragões, cair dentro da área adversária. O árbitro esteve bem em não assinalar nada e o jogo seguiu. Algo azarado, pouco depois o Sporting vê-se obrigado a fazer a primeira substituição, Nuno Valente sai lesionado para a entrada de Luís Miguel. Aos 22 minutos de jogo, Oceano lança Ammunike em contra-ataque, com o avançado dos leões a encontrar espaço no lado esquerdo da defesa portista, mas a atirar ao lado da baliza da casa.
Nessa altura, o Sporting já dominava e foi aos 30’ que surge o primeiro golo do jogo. Os verde e brancos adiantam-se no marcador depois de Pedro Martins lançar Pedro Barbosa, que simula um primeiro remate, deitando Paulinho Santos e faz um golo cheio de classe na baliza dos dragões, rematando para o lado esquerdo, o contrário ao que se encontrava o guarda-redes adversário.
Logo após o golo, o Sporting continua com azar e Oceano sai do jogo lesionado, que foi imediatamente substituído por Iordanov. A um minuto do intervalo, o Porto consegue um grande lance de perigo depois de Domingo Paciência aparecer dentro da área dos leões, com a defensiva da equipa visitante a aliviar de qualquer forma.
A segunda parte do jogo fica marcada pela falta de oportunidades perigosas, mas também pela falta de controlo do árbitro sobre o jogo, que não marcava nenhuma falta a favor do Sporting. A equipa da casa foi claramente beneficiada. O golo do Porto surge aos 90’ depois de António Rolo ter cometido o grande erro na partida. É assinalada, incorretamente, uma falta de Marco Aurélio sobre Jorge Couto à entrada da área leonina, que acaba com um cruzamento de Durlavic para o golo, nas alturas, de Jorge Costa.
O emocionante jogo nas Antas termina 1-1, o que o levou a uma segunda mão em Alvalade. A partida foi mais intensa do ponto de vista físico, mas menos emocionante em termos de oportunidades, foram precisos 120 minutos de domínio para o Sporting sair vitorioso. O melhor momento é aos 107 minutos, quando Ouattara ultrapassa Aloísio e coloca a bola em Pedro Barbosa, que remata contra a defensiva portista. Ainda assim, a bola sobra para Afonso Martins, que de primeira e sem a deixar de cair, empurra-a para dentro das redes. Alvalade foi ao delírio e o Sporting prepara-se para enfrentar o Benfica no Jamor.
Clube de Alvalade sai vitorioso do confronto decisivo com os encarnados e acaba por deixar a definição em aberto para a próxima partida
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Joaquim Ferreira, técnico leonino, alinhou com Azevedo, Octávio Barbosa, Álvaro Cardoso, António Lourenço, Ismael, Veríssimo Alves, Manuel Marques, Albano, Jesus Correia, João Cruz e Fernando Peyroteo. János Biri, líder húngaro dos encarnados, avançou com Mário da Rosa, Gaspar Pinto, Francisco Moreira, Joaquim Alcobia, Eduardo Cerqueira, Francisco Ferreira, Espírito Santo, Joaquim Teixeira, Rogério Pipi, Arsénio e Julinho.
O Sporting entrou muito forte na partida, desde logo a dominar qualquer zona do campo por completo. Fernando Peyroteo, que é o maior goleador da história dos verdes e brancos, não perdeu tempo e fez o 1-0, surpreendendo o eterno rival logo aos dois minutos.
Ainda na primeira parte, já perto do intervalo, o Benfica soube responder com um golo. O responsável por fazer a bola bater nas redes defendidas por Azevedo, guarda-redes do Sporting, foi Espírito Santo. O médio das águias marcou o seu único golo na partida aos 41 minutos.
Depois do intervalo, ambas as equipas demoraram a entrar realmente no jogo. O Sporting conseguiu chegar-se à frente novamente, mas desta vez por Jesus Correia. O remate certeiro do avançado leonino surgiu aos 65 minutos, para deixar o Clube de Alvalade na frente do marcador.
O Sporting continuou a carregar para cima do eterno rival, com Fernando Peyroteo a aparecer novamente. O craque histórico do Clube verde e branco foi o responsável por fazer o 3-1 e deixar os verdes e brancos na frente da eliminatória. Ainda assim, o Benfica não se deixou ficar.
Depois de imensas tentativas, os encarnados conseguiram empatar a eliminatória ao marcar golo aos 90 minutos, mesmo a acabar o encontro. Francisco Ferreira trouxe a esperança para as águias, que acabaram por perder para o Sporting na terceira mão. Os verdes e brancos aproveitaram a final com o Olhanense e venceram por 1-0, erguendo assim, mais uma Taça de Portugal.
Conjunto verde e branco quase viu o troféu a fugir, mas no final de contas tudo correu bem e o Clube de Alvalade conseguiu derrotar os dragões
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O Sporting encontrou o Porto num confronto que decidia o vencedor da Taça de Portugal no dia 24 de junho de 1978. Os verdes e brancos saíram a sorrir da finalíssima com o rival do norte, após triunfarem por 2-1 na partida. Os golos leoninos foram de Vítor Gomes (55’) e de Manuel Fernandes (62’) – histórico já perfilado pelo Leonino.
Rodrigues Dias, técnico dos leões, avançou com Botelho, Artur Correia, Augusto Inácio, Laranjeira, Paulo Menezes, Ademar, Aílton Ballesteros, Vítor Gomes, Salif Keita, Manuel Fernandes e Manoel Costa. José Maria Pedroto, treinador da equipa portista, alinhou com Fonseca, Gabriel, Simões, Teixeirinha, Adelino Teixeira, Octávio Machado, Taí, Carlos Brandão, Duda, Fernando Gomes e Seninho.
Mário Luís, árbitro da partida, não teve grandes dificuldades na primeira parte, já que apesar de ter sido um jogo disputado nestes 45 minutos, o português só apitou remates certeiros no segundo tempo, que começou desde logo com grande domínio da equipa verde e branca.
O primeiro remate certeiro da segunda parte surgiu da genialidade de Vítor Gomes. O craque português abriu o marcador da finalíssima, aos 55 minutos, depois de empurrar a bola para o fundo das redes defendidas por Fonseca, o guarda-redes da equipa portista na temporada.
O Sporting continuou a carregar e, aos 62’, apareceu o 2-0 no placar. Desta vez, o suspeito do costume, que ainda não tinha marcado no jogo, conseguiu superar a defesa dos dragões e ampliou a vantagem para a equipa vestida de verde e branco. Assim, os leões já ganhavam algum conforto.
Quando parecia estar tudo bem, Seninho surpreendeu a defesa Sportinguista e fez o 2-1 para o Porto. O remate certeiro do avançado surgiu aos 80 minutos, ou seja, ainda faltavam 10 para terminar. Depois do golo, o conforto desapareceu e o Sporting sofreu até ao final.
A verdade é que a partida que decidia o título terminou com o 2-1 no marcador e o Sporting pôde, finalmente, depois de uma final que parecia interminável, comemorar a oitava Taça de Portugal da sua história. Os verdes e brancos conseguiram impedir que o Porto conseguisse o segundo título da prova rainha seguida.
Conjunto verde e branco sai derrotado de jogo desastroso diante do eterno rival e fica fora da competição criada pela Federação Portuguesa de Futebol
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No dia 23 Junho de 1977, o Sporting e o Benfica encontravam-se para disputar o eterno dérbi a contar para a Taça FPF. O Clube de Alvalade foi derrotado, por 3-0, pelo eterno rival. Os golos das águias surgiram de Manuel Bento (guarda-redes) - que estava na derrota na Taça de Portugal em 1974 -, Artur Correia e Shéu.
João Laranjeira, treinador dos leões, avançou para campo com Luís Matos, Vítor Gomes, João Laranjeira (capitão), José Mendes, Da Costa, Valter Costa, Camilo, Baltasar, Manoel, Manuel Fernandes, Libânio Teresa e João Laranjeira. John Mortimore, técnico das águias, alinhou com Manuel Bento, Artur Correia, Eurico Gomes, António Bastos Lopes, Alhinho, Shéu, Vítor Martins, José Luís, Fernando Chalana, Nené e Nelinho.
O golo surpreendente da partida, que teve palco no antigo Estádio da Luz, surgiu do guarda-redes dos encarnados, Manuel Bento. O remate certeiro não aconteceu de baliza a baliza, mas sim através de uma grande penalidade, que acabou por ser bem convertida pelo internacional português.
Os outros dois golos também foram do conjunto da Luz. A equipa da casa viu Artur Correia e Shéu contribuírem para a pesada derrota do Sporting. Com o 3-0 no marcador, os leões terminaram a fase de grupos em terceiro lugar, atrás do eterno rival e do primeiro classificado Estoril, que foi o único clube a avançar para a próxima etapa.
A Taça Federação Portuguesa de Futebol, conhecida como 'Taça FPF', foi uma competição organizada pela Federação exclusivamente em 1976/77. Nesta temporada, houve uma edição para cada uma das três principais divisões portuguesas, resultando em três campeões de diferentes escalões do futebol nacional.
No Campeonato Nacional, a equipa de Alvalade acabou na segunda posição da tabela classificativa, com 42 pontos. O vencedor esta edição da principal competição no futebol português foi o Benfica, que levantou o título com uma vantagem de nove pontos relativamente ao Sporting.
Na Taça de Portugal a história não foi diferente. O Sporting teve uma campanha ainda mais complicada de defender, depois de ter sido eliminado nos quartos de final 3-0 para o Porto. O vencedor deste clássico, foi também o clube que festejou o título da prova rainha depois de triunfar na final sobre o Braga.