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Aníbal Paciência: Dedicou carreira ao Sporting e ajudou a trazer... Peyroteo

Antigo médio passou toda o seu percurso associado aos leões, onde acabou por disputar diversas modalidades e levantar vários troféus

Com toda a carreira passada com as cores do Sporting, Aníbal Paciência esteve em várias modalidades e venceu alguns troféus
Com toda a carreira passada com as cores do Sporting, Aníbal Paciência esteve em várias modalidades e venceu alguns troféus

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No dia 11 de maio de 1915, em Luanda, Angola, nasce Aníbal da Fonseca Paciência, conhecido apenas como Aníbal Paciência no desporto. O futebolista que atuava em campo como médio chega a Lisboa em 1937 para integrar a equipa dos leões, depois de ter representado a camisola do Sporting Clube de Luanda, o clube da sua cidade natal.


Estreia madrugadora no Sporting com apoio de Szabo


Aníbal Paciência veste as cores do Sporting, pela primeira vez, num jogo da equipa de reservas a contar para a Taça Sá e Oliveira, onde rapidamente se destacou pela sua envergadura e imponência física. Para além de ser um jogador forte e possante, era também muito eficaz, algo que lhe valeu, 15 dias após a sua estreia, estar na equipa de honra, na qual desempenhou os importantes papéis de médio centro e médio direito.


O futebolista angolano representou o Sporting entre 1937 e 1944, tendo sido o único clube na sua carreira. Em oito épocas ao serviço da camisola verde e branca, Aníbal Paciência marcou oito golos num total de 180 jogos oficiais na grande equipa construída pelo treinador húngaro, Joseph Szabo.

Durante este período, contribuiu para que os leões pudessem levantar nove títulos em território nacional: cinco Campeonatos de Lisboa, um Campeonato de Portugal, dois Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal.


Craque 'deu' ao Sporting... um outro craque

Curiosamente, foi Aníbal Paciência que apresentou aos dirigentes do Sporting o seu ex-companheiro de clube em Angola, Fernando Peyroteo, que viria a fazer história e a tornar-se no maior goleador de sempre pelos leões. A equipa técnica decidiu trazer aquele que se tornaria o lendário avançado do clube e foi recebê-lo ao porto de Lisboa ainda em junho de 1937.

Apesar de tudo, o médio só conseguiu ser internacional por uma vez, ao realizar um jogo ao representar a seleção das quinas numa partida disputada a 16 de março de 1941, onde Portugal foi goleado na visita à Espanha, com um esmagador placar de 5-1.

Fora dos relvados, brilhou no atletismo

A verdade é que a carreira de Aníbal Paciência não passou exclusivamente pelo futebol, tendo também integrado algumas modalidades. Em 1938 sagrou-se Campeão Nacional Júnior de Atletismo ao vencer nos lançamentos de Peso e de Disco, repetindo o mesmo feito no ano seguinte. Em 1940, conseguiu o título de Campeão Regional no Lançamento do Dardo

Para além disso, chegou também a jogar andebol de 11 pelo Sporting. Aníbal Paciência morre no dia 17 de outubro de 1957, ainda com 42 anos, mas fica eternizado pela inteira carreira dedicada ao serviço do seu clube de coração, o Sporting.


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Miguel Veloso: Da formação no Benfica e Sporting até à chegada a Itália

Ex-atleta português integrou a equipa técnica de clube italiano logo após terminar o seu percurso profissional enquanto jogador

Depois de acabar a carreira enquanto jogador, Miguel Veloso permanece ativo no futebol com novo cargo
Depois de acabar a carreira enquanto jogador, Miguel Veloso permanece ativo no futebol com novo cargo

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Nascido a 11 de maio de 1986, em Coimbra, Miguel Veloso teve uma carreira com início no futebol português e passagens por Ucrânia e Itália. Em criança jogou nas escolinhas do Benfica, sendo que nos infantis acabou por ser dispensado devido a problemas problemas de obesidade. Fez um ano ao serviço do Clube Atlético Cultural da Pontinha até ser chamado pelo Sporting para integrar as camadas jovens.


Formado no Sporting e Benfica, o médio representou os leões entre 2005 e 2010. É verdade que na temporada 2005/2006 foi emprestado por José Peseiro ao Olivais e Moscavide, que à época atuava na segunda divisão portuguesa, algo que não o impediu de realizar a estreia pelos leões em 2006/2007. Miguel Veloso atingiu a marca dos 165 jogos pelo Clube verde e branco, antes de se transferir para Itália.


O início de uma vida em Itália


O primeiro clube italiano de Miguel Veloso foi o Génova, o clube que mais marcou a sua grande passagem pelo país. Proveniente dos leões na época 2010/2011 por cerca de nove milhões de euros, o médio português fez duas épocas no clube, encontrando Luca Toni, histórico avançado, e Stefano Sturaro, ex-Sporting - que nunca chegou a vestir a camisola verde e branca devido a lesão.

Em 2012/2013, mudou-se para a Ucrânia para representar o Dynamo Kyiv, clube onde esteve mais duas épocas e disputou 127 partidas somando 14 golos. Miguel Veloso era mais conhecido pelo requinte no passe e inteligência em campo do que propriamente pela capacidade em marcar golos, que não era uma exigência da função que desempenhava.


O regresso ao país de onde nunca devia ter saído

Miguel Veloso regressa ao Génova em 2016/2017 a custo zero, para acabar a sua bonita história do clube, onde passa mais três anos e totaliza 123 jogos pelo emblema italiano. Até ao final da carreira, o médio português ficou em Itália e o clube que se seguia era o Hellas Verona.

Na chegada a este novo emblema, em 2019/2020, Miguel Veloso encontra uma nova casa, na qual se acomodou por mais quatro épocas e agarrou a braçadeira de capitão. No clube italiano, fez mais 103 jogos, que somados aos realizados anteriormente ao serviço do Génova o fez chegar à marca das 226 partidas em Itália.

A sua última época foi ao serviço do Pisa, da segunda divisão italiana, tendo terminado a sua carreira em 2024. Com uma vida dividida entre três países, Miguel Veloso ainda representou a seleção das quinas por 56 vezes. O internacional português acaba a carreira com duas Supertaças Cândido de Oliveira, duas Taças de Portugal, duas Taças da Ucrânia e duas Ligas ucranianas.

Nova vida como técnico

Miguel Veloso, logo após acabar a carreira enquanto jogador, ganhou uma nova vida enquanto treinador. Foi no Pisa, o seu último clube, onde integrou a equipa técnica de Filippo Inzaghi, que nesta primeira época, 2024/2025, conseguiu a promoção para a primeira divisão em segundo lugar no campeonato, atrás do Sassuolo.


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Gelson Martins: De eterna promessa do Sporting à rescisão após a invasão

Conhecido por muito como o "Parte Rins", jogador manchou o seu percurso nem Alvalade no pós-invasão à Academia de Alcochete

Gelson Martins foi formado no Sporting e foi um dos jogadores que "abandonou o barco", após a invasão de Alcochete
Gelson Martins foi formado no Sporting e foi um dos jogadores que "abandonou o barco", após a invasão de Alcochete

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Nascido a 11 de maio de 1995, Gelson Martins é um jogador de futebol que representou o Sporting por quatro temporadas, entre 2014/15 a 2017/18. Ao serviço dos leões, o extremo direito realizou 140 jogos e apontou 27 golos e 24 assistências, contribuindo para a conquista de uma Taça da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira.


De Cabo Verde para Alcochete


Gelson Martins nasceu em Cabo Verde, mas ainda jovem mudou-se para Portugal, onde começou a jogar futebol pela equipa de iniciados do Futebol Benfica, em 2008. A jogar no “Fofó", revelou grandes qualidades, que lhe valeram a transferência para a formação do Sporting, em 2010/11, para integrar o plantel de juvenis.


Já na melhor formação de Portugal, Gelson Martins mostrou que era uma das grandes promessas do país, fazendo parte da convocatória da seleção nacional para o Mundial sub-19 de 2014. Também no mesmo ano, subiu de patamar, ao integrar o plantel da Equipa B, e chegou mesmo a ser aposta do treinador Marco Silva, na equipa principal do Sporting, antes de uma nova convocatória internacional, desta vez para o Euro sub-21, de 2015.

Afirmação no plantel e fama de velocista


Gelson Martins foi uma das principais figuras da competição europeia para jovens e, com as brilhantes prestações ao serviço de Portugal, o recém-chegado treinador Jorge Jesus chamou o jovem para integrar o estágio do plantel principal, na África do Sul. O jovem extremo convenceu e ficou, definitivamente, na equipa A do Sporting.

Quem viu o Sporting de Jorge Jesus jogar, não conseguia ficar indiferente às exibições do extremo, que após a saída de André Carrillo, assumiu o papel de titular na direita do ataque leonina. Jogando com a camisola 60 e, mais tarde com a 77, o jovem era dono de uma grande velocidade, que aliada às suas fintas e qualidade técnica o levava a enfrentar sem medo qualquer adversário e passar com facilidade, o que lhe valeu a alcunha de “Gelson Parte Rins”.

Saída azedou relação com os Sportinguistas

As exibições de Gelson eram de alto nível, mas o seu percurso no Sporting ficou manchado por dois episódios: no primeiro, o jogador marcou um golo que, ao cair do pano, garantiu a vitória dos leões contra o Moreirense. Nos festejos, o extremo tirou a camisola para revelar uma mensagem de apoio ao ex-Sportinguista, Rúben Semedo, o que lhe valeu o segundo amarelo e a exclusão do jogo contra o Porto.

O outro momento foi o da sua saída, ao ser um dos jogadores que rescindiu no pós invasão à Academia de Alcochete, em 2018, apesar de não ser um dos visados do ataque. Após a sua saída a custo zero, Gelson Martins representou o Atlético de Madrid, o Mónaco e o Olympiacos, estando atualmente ao serviço da equipa grega.


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Ronny: Único golo no Sporting valeu... recorde

Antigo jogador dos Leões fica eternizado pelo seu remate potente, em Portugal, que lhe deu uma nomeação num livro histórico

Ronny, o defesa-esquerdo brasileiro ex-Sporting que fica marcado por recorde ganho em remate potente
Ronny, o defesa-esquerdo brasileiro ex-Sporting que fica marcado por recorde ganho em remate potente

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Ronny Heberson Furtado de Araújo, conhecido como ‘Ronny’, nasceu em Fortaleza, no Brasil, no dia 11 de maio de 1986, mas a sua formação passou pelo Corinthians, clube brasileiro, onde deu os seus primeiros passos no escalão profissional e conquistou um título do Brasileirão.


O inesquecível pontapé recorde


Em 2006/2007, o defesa-esquerdo chega ao Sporting, mas acaba a época com poucos jogos. Mesmo com espaço reduzido no plantel, é na primeira temporada ao serviço dos leões que marca o único golo que marcou pelo Clube. Um remate histórico que entrou para a história do futebol português.


Num jogo fora de casa frente à Naval, na jornada 11 do Campeonato Nacional, Ronny, de livre, marca o golo que viria a marcar a sua carreira e dava a vitória ao Sporting nessa noite. O remate histórico atingiu os 222 quilómetros por hora e valeu um recorde no Livro Guiness dos Recordes.

Na segunda temporada, com as saídas de Marco Caneira e Rodrigo Tello, conseguiu um lugar na equipa, tendo disputado a maior parte dos jogos que teve pelo clube nessa época. Leandro Grimi chega em janeiro e Ronny volta à condição de suplente nos restantes jogos.


Em três épocas no Sporting, Ronny levantou duas Taças de Portugal e uma Supertaça. Na temporada 2009/2010, o defesa-esquerdo brasileiro foi emprestado ao União de Leiria, onde não permaneceu e acabou por transferir-se para a Alemanha, país que foi a sua casa nos seis anos seguintes.

Alemanha, uma nova casa

Ronny rumou ao Hertha de Berlim, clube da capital alemã, onde chegou a ser capitão e jogou com o irmão Raffael. Contribuiu para o regresso do clube à Bundesliga, levantando, por duas vezes, o troféu da Bundesliga 2. O defesa-brasileiro chegou à marca dos 28 golos em 123 jogos, números muito diferentes das anteriores épocas devido à mudança de posição, que fez com que jogasse a médio, mais próximo da baliza.

O último clube da carreira de Ronny foi o Fortaleza, equipa da cidade onde nasceu. O defesa-esquerdo e também médio acaba a carreira em 2017 depois de fazer época ao serviço do clube brasileiro. O pontapé potente fica para a história, não só do futebol português, mas também nos recordes do desporto.


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