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Jogadores

Rui Pinheiro: Mais titulado do basquetebol do Sporting que se viu forçado a sair

Antigo base é considerado como um dos melhores jogadores de sempre da modalidade a nível nacional e mostrou toda a sua qualidade em Alvalade

Rui Pinheiro foi dos maiores nomes do basquetebol português e continua a ser o jogador mais titulado do Sporting, na modalidade
Rui Pinheiro foi dos maiores nomes do basquetebol português e continua a ser o jogador mais titulado do Sporting, na modalidade

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Nascido a 7 de maio de 1953, Rui Pinheiro foi um ex-jogador de basquetebol que representou a equipa do Sporting por oito épocas, jogando com a Listada verde e branca entre as épocas 1974/75 e 1981/82. Até aos dias de hoje, o antigo base é o jogador mais titulado da secção do basquete Sportinguista, vencendo ao serviço dos leões quatro campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal e três Campeonatos de Lisboa.


Origens além mar


Rui Pinheiro nasceu na região de Nampula, em Moçambique, numa altura em que o país era ainda uma região ultramarina de Portugal. Como tal, tinha nacionalidade portuguesa. Iniciou o seu percurso no basquetebol com apenas 14 anos de idade, ao serviço das camadas jovens do Sporting de Lourenço Marques, em 1967 e rapidamente se tornou uma das maiores promessas nacionais da modalidade. Com este estatuto, chegou à metrópole para representar a equipa de juniores do Sporting.


Já em Lisboa, Rui Pinheiro ficou mais conhecido por marcar o lançamento que garantiu o título de juniores para o Sporting a apenas dois segundos do fim, numa partida disputada contra o Porto. Com este bom momento de forma, e ainda sem idade de sénior, o jogador estreou-se na equipa principal dos leões, para substituir António Encarnação que estava ausente por lesão. O base acabaria por deixar Alvalade em 1971, para voltar ao Sporting de Lourenço Marques, em Moçambique.

Regresso em definitivo


Em Lourenço Marques, o seu regresso foi de sucesso, ao ser duas vezes campeão nacional e seis vezes campeão distrital, mas já com o processo de descolonização das antigas províncias ultramarinas, Rui Pinheiro fez parte do Movimento dos Retornados e regressou ao Sporting a tempo da época 1974/75.

Ao serviço do Clube de Alvalade, Rui Pinheiro mostrou-se como a principal figura da equipa, mas também no panorama do basquetebol português. Logo na sua primeira época de regresso, venceu a Taça de Portugal, ao bater o Benfica por 78-75 e, logo na temporada seguinte, em 1975/76, conquistou a primeira das suas duas dobradinhas ao serviço dos leões.

Forçado a sair

Mesmo com o melhor jogador português da altura e todas as recentes conquistas, o Sporting encerrou a sua secção de basquetebol em 1982, o que forçou Rui Pinheiro a procurar novo clube. O base acabou por jogar mais três temporadas ao serviço do Atlético de Queluz e mais duas pelas cores do Estoril Praia, antes de terminar a sua carreira em 1988.

Após a sua carreira enquanto jogador de basquetebolista, Rui Pinheiro ingressou na profissão de bancário, embora tenha continuado a praticar o desporto que amou, na equipa da sua empresa. Infelizmente, Pinheiro morreu no dia 3 de abril de 2022, aos 69 anos, vítima de doença prolongada.


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Fito Rinaudo: Da aposta de Maradona à saída do Sporting por culpa... de William Carvalho

Médio-defensivo argentino é conhecido pela garra e determinação que mostrava em cada jogo, o que lhe valeu a braçadeira dos leões

Fito Rinaudo chegou a Alvalade em 2011/12 e logo na temporada seguinte, foi premiado com a braçadeira de capitão
Fito Rinaudo chegou a Alvalade em 2011/12 e logo na temporada seguinte, foi premiado com a braçadeira de capitão

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Nascido a 8 de maio de 1987, Fito Rinaudo é um ex-futebolista que representou as cores do Sporting durante três temporadas, entre 2011/12 até ao início de 2013/14. O aguerrido médio-defensivo realizou 52 jogos de leão ao peito, tendo apontado dois golos. Infelizmente, não venceu nenhum título pelo Clube.


Nível alto desde cedo


Fito Rinaudo iniciou o seu percurso no mundo de futebol a jogar pela formação argentina do Gimnasia y Esgrima, clube da zona de La Plata, em 2006. Mas, em 2008, o então jovem médio fez a sua estreia como sénior, aos 21 anos, afirmando-se rapidamente como a primeira opção para trinco.


O crescimento do jogador foi repentino e começou a chamar atenções no futebol argentino, mais ainda quando, em 2009, o então treinador da seleção albiceleste, Diego Maradona, o convocou para representar a Argentina num jogo particular contra o Panamá. Assim, Fito Rinaudo fez a primeira das suas cinco internacionalizações.

Garra de quem é leão de berço


Em junho de 2011, após a descida de divisão do Gimnasia y Esgrima, Fito Rinaudo estava em busca de novo clube e o principal interessado foi o Sporting, que pagou ao clube de La Plata 525 mil euros por metade do passe do argentino e ofereceu ao jogador um contrato de quatro anos com uma cláusula avaliada em 25 milhões de euros. Rapidamente se afirmou nos leões de Domingos Paciência, chegando a ser titular indiscutível.

Na época seguinte, 2012/13, o Sporting atravessava uma grave crise financeira e desportiva, que viria a ser a pior temporada do Clube, mas Rinaudo teve responsabilidades redobradas: o trinco nunca deu uma bola como perdida e vendo o seu esforço e determinação num momento difícil, Jesualdo Ferreira premiou o argentino com a braçadeira de capitão.

Em 2013/14, com a chegada ao plantel principal de William Carvalho, Fito Rinaudo perdeu espaço no plantel de Leonardo Jardim e, apesar dos elogios do técnico, pediu o empréstimo, visto que o trinco tinha o sonho de representar a seleção argentina na fase final do Mundial 2014. Assim, o Sporting cedeu o médio defensivo ao Catania para o resto da temporada.

Saída em definitivo

Na temporada seguinte, em 2014/15, Fito Rinaudo saiu em definitivo para o Catania e rendeu aos cofres do Sporting 1 milhão e 600 mil euros. Após o seu tempo no campeonato italiano, o médio defensivo regressou ao Gimasia y Esgrima, o seu clube de infância por mais cinco temporadas e em 2019, transferiu-se para o Rosario Central, onde ficou até terminar a sua carreira em 2021.


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Diego Cavinato: Maior goleador do futsal do Sporting que saiu entre polémica

O jogador italo-brasileiro mostrou ser um goleador nato ao serviço da equipa de Nuno Dias, fazendo as maravilhas dos adeptos no Pavilhão João Rocha

Ao serviço do Sporting, o ala italo-brasileiro foi um dos principais goleadores do Clube e da Liga Portuguesa
Ao serviço do Sporting, o ala italo-brasileiro foi um dos principais goleadores do Clube e da Liga Portuguesa

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Nascido a 6 de maio de 1985, Diego Cavinato é um jogador de futsal que representou a equipa do Sporting durante oito anos, entre as épocas 2015/16 e até ao início de 2023/24. Ao serviço do Clube de Alvalade, o ala realizou 341 jogos, onde marcou 340 golos que contribuíram para a conquista de seis campeonatos nacionais, cinco Taças de Portugal, quatro Taças da Liga, cinco Supertaças e duas Ligas dos Campeões. É, ainda, o maior goleador do Sporting nesta modalidade.


Do futebol para o futsal


Cavinato iniciou o seu percurso no mundo do desporto aos 11 anos. Começou por praticar futebol, mas aos 16 trocou os relvados pela quadra, jogando pelo Futsal São Lourenço, clube da sua terra natal. Após duas temporadas, mudou-se para o Tapejara, emblema do Rio Grande do Sul.


Já em 2006, após uma época neste clube, Diego Cavinato chamou a atenção de emblemas no Velho Continente, onde acabou por assinar pelo Augusta, emblema do futsal italiano, onde se afirmou como uma das melhores figuras do campeonato. O ala viveu esta aventura e, após cinco temporadas, saiu para a equipa do Asti Calcio a 5, uma das equipas de topo da liga transalpina de futebol de salão, onde ganhou o seu primeiro troféu, uma Taça de Itália, em 2011/12. Representou esta mesma equipa entre 2010/11 e 2013/14 e na época seguinte transferiu-se para o Acquea e Sapone, onde apenas jogou uma temporada em 2014/15.

Chegou a Alvalade para fazer uma revolução


Com o final da época 2014/15, o Sporting considerou ser necessária uma revolução no seu plantel. A temporada não tinha corrido como desejado e os leões apenas conquistaram a Supertaça. Com um novo investimento, o Clube de Alvalade contratou três jogadores ítalo-brasileiros: Alex Merlim, Rodolfo Fortino e Diego Cavinato.

O investimento da equipa de Nuno Dias deu frutos, visto que em 2015/16 o Sporting venceu todas as competições domésticas, com grande ajuda de Cavinato, que apontou 41 golos em 42. Mostrou ser um goleador nato e o seu contributo apenas aumentou - e as conquistas também.

Diego Cavinato foi parte importante das duas maiores conquistas do futsal do Sporting: as Ligas dos Campeões de 2018/19 e 2020/21, onde até marcou na primeira final, que terminou com uma vitória por 2-1 ao Kairat Almaty e assim. Tornou-se, assim, numa das principais figuras do maior período de hegemonia do futebol de salão do Clube de Alvalade.

Saída injusta para uma figura tão grande

Infelizmente, Diego Cavinato não saiu do Sporting da melhor maneira. O jogador foi suspenso por três anos, em 2023, por um resultado positivo num teste de controlo anti-doping. Em declarações retiradas do jornal Público, o ala justificou o resultado da testagem. “No passado mês de hunho, e depois de mais de uma semana de paragem, provocada por um traumatismo craniano em treino, e sem qualquer má-fé da minha parte, tomei um medicamento acelerador do metabolismo para perder algum peso ganho devido à paragem”, afirmou.

Após a sua marcante passagem pelo Sporting, Diego Cavinato regressou ao seu país natal para representar o Guarany Espumoso e, na presente temporada, está ao serviço da equipa do Cerro Largo, onde até agora marcou três golos em três jogos.


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Yannick Djaló: Produto da formação do Sporting de pouco sucesso… no Benfica

Jovem jogador tardou a afirmar-se no plantel dos leões e a relação com os Adeptos apenas azedou quando se transferiu para o rival encarnado

Yannick Djaló foi sempre aposta regular na sua passagem pelo Sporting, mas nunca se afirmou como titular
Yannick Djaló foi sempre aposta regular na sua passagem pelo Sporting, mas nunca se afirmou como titular

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Nascido a 5 de maio de 1986, Yannick Djaló é um ex-futebolista que representou o Sporting por cinco épocas e meia, entre 2006/07 e 2011/12. Vindo da Academia de Alcochete, o avançado realizou 156 jogos pelo plantel principal dos leões, onde apontou 34 golos e venceu duas Taças de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira, a jogar de verde e branco.


Da Guiné-Bissau para Alcochete


Yannick Djaló nasceu na Guiné-Bissau, mas rapidamente se mudou para Portugal, onde começou a dar os seus primeiros toques na bola, ao serviço da equipa de iniciados do Estação, da Covilhã. Mas rapidamente deu nas vistas e, após duas temporadas ao serviço do clube do distrito de Castelo Branco, foi chamado para integrar a equipa de juvenis do Sporting, em 2001/02.


Com apenas 16 anos, foi aposta de Laszlo Boloni num jogo particular contra o Alverca e acabou mesmo por marcar, o que lhe valeu uma grade de “Coca-Colas” por aposta com o técnico romeno. Nas temporadas seguintes, dividiu o seu tempo entre os juniores e a equipa B, até que em 2005/06, na sua primeira temporada como sénior, foi emprestado à formação do Casa Pia, que disputava o seu futebol na segunda divisão portuguesa. Ao serviço dos gansos, Djaló marcou 16 golos em 26 partidas disputadas.

Chegada ao plantel principal


Na temporada 2006/07, Yannick Djaló foi chamado para integrar a equipa principal do Sporting, pelo treinador Paulo Bento, que já o conhecia de ter treinado o jogador no plantel de juniores. Nesse mesmo ano, o avançado foi opção regular, marcando seis golos e seis assistências em 35 jogos disputados e contribuiu para a conquista da Taça de Portugal.

Complicada saída para o rival

Ao longo do seu percurso pelo Sporting, Djaló mostrou ter qualidades técnicas, principalmente na velocidade, e apesar de ser sempre opção regular para todos os treinadores que passaram pelo Clube, o extremo tardou em afirmar-se, seja por lesões ou momentos de forma irregulares, o que fez com que a direção de Alvalade o quisesse transferir para o Nice, em 2011/12. O negócio acabou por cair por terra quando alguma da documentação entrou com atraso e o emblema francês recusou pagar o milhão de euros que tinha acordado pelo jogador.

Com este caso em tribunal, no reabrir do mercado de transferências, Yannick Djaló mudou-se para o outro lado da Segunda Circular, sendo um pedido especial do técnico Jorge Jesus, que dizia transformar o jogador num dos melhores do campeonato português. Mas as promessas do treinador do Benfica foram em falso, visto que Djaló apenas realizou cinco jogos essa temporada.

Mesmo contratualmente ligado ao Benfica, Djaló não voltou a vestir a camisola dos encarnados, sendo emprestado a equipas como o Toulouse, San José Earthquakes e Mordovia Saransk. Quando o seu contrato acabou, fez as malas para o campeonato tailandês, onde jogou no Ratchaburi por duas temporadas, mais uma em que esteve emprestado ao Vitória de Setúbal, terminando as suas últimas temporadas como jogador de futebol, sem ter qualquer expressão nos emblemas que representou.


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