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Jogadores

Coates: Eterno capitão que ajudou o Sporting a voltar ao patamar que merece

Defesa uruguaio representou as cores verdes e brancas ao longo de nove temporadas e consolidou-se como uma das grandes figuras do Clube neste século

Coates fez história pelo Sporting ao conquistar dois Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e quatro Taças da Liga em nove temporadas
Coates fez história pelo Sporting ao conquistar dois Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e quatro Taças da Liga em nove temporadas

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Sebastián Coates - que recentemente pediu um favor a Gonçalo Inácio - nasceu em Montevidéu, no Uruguai, a 7 de outubro de 1990 e ajudou o Sporting a voltar a atingir o patamar que ele merece. Em nove épocas ao serviço do Clube de Alvalade, o craque uruguaio disputou 369 jogos oficiais e apontou 37 golos, tornando-se assim o defesa mais goleador de sempre dos leões. Durante esse período conquistou ainda dois Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e quatro Taças da Liga.


Um início promissor


O defesa uruguaio formou-se no Nacional de Montevidéu, onde desde cedo se mostrou promissor com uma impressionante altura de 1,96 metros. Em 2011, Coates foi contratado pelo Liverpool, mas não se afirmou e, em 2014, regressou por empréstimo ao seu clube formador. O craque regressou a Inglaterra e foi cedido ao Sunderland, em 2015, que adquiriu o seu passe no ano seguinte.


O percurso nos leões

Coates chegou a Alvalade em janeiro de 2016, por empréstimo do Sunderland, e rapidamente conquistou a titularidade no setor defensivo leonino. Imediatamente se destacou pela sua capacidade física e rigor tático, bagagem que trazia de Inglaterra. Em fevereiro de 2017, o Sporting exerceu o direito de opção de compara e assegurou a contratação definitiva do uruguaio por apenas cinco milhões de euros.


Já com o estatuto de referência dentro do grupo, Coates foi renovando sucessivamente o vínculo com o Clube, ficando ligado ao Sporting até 2024, com cláusula de rescisão de 45 milhões de euros. Desta forma, o uruguaio assumiu a braçadeira de capitão durante a época 2019/20, após a saída de Bruno Fernandes, e tornou-se num líder calmo, respeitado e exemplar dentro e fora de campo.

Na temporada 2020/21, Seba, tal como era conhecido pelos colegas, tornou-se numa das figuras da conquista do Campeonato Nacional, 19 anos depois do último. Para além da liderança no trio defensivo de Ruben Amorim, Coates marcou golos em momentos decisivos, chegando a atuar como ponta-de-lança nos momentos finais de algumas partidas. A influência do capitão foi reconhecida com o Prémio Stromp na categoria Futebolista do Ano em 2021.

Durante o seu percurso no Sporting, venceu ainda a Taça de Portugal, a Supertaça e quatro edições da Taça da Liga. Ao longo dos anos manteve uma impressionante regularidade, resistindo às constantes mudanças no plantel e no comando técnico. Apesar do interesse de vários clubes, optou sempre por continuar de leão ao peito.

A nível internacional, Coates já tinha conquistado a Copa América em 2011, pela seleção uruguaia, onde foi considerado o melhor jovem do torneio. Ao longo da carreira, o defesa foi marcando presença nas convocatórias do Uruguai, totalizando assim, 51 partidas, nas quais apontou dois golos.

A dura despedida

Em julho de 2024, depois de já ter acertado a continuidade por mais uma época no Sporting, Coates pediu para regressar ao Nacional de Montevidéu devido a problemas de saúde de um familiar próximo. O craque uruguaio abandonou Alvalade, após nove épocas, com o estatuto de sétimo jogador com mais partidas oficiais (369) e como um dos capitães mais marcantes da história do Clube.


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Carlos Xavier: Jovem promessa que acabou a carreira a jogar futebol de praia pelo Sporting

Atleta que atuou pelos verdes e brancos em muitas ocasiões acabou a carreira e ainda foi praticar outro desporto, mas desta vez, em campos de areia

Carlos Xavier, ao serviço do Sporting conquistou duas Taças de Portugal e três Supertaças, afirmando-se como um belíssimo defesa com vários treinadores
Carlos Xavier, ao serviço do Sporting conquistou duas Taças de Portugal e três Supertaças, afirmando-se como um belíssimo defesa com vários treinadores

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Carlos Xavier nasceu a 26 de janeiro de 1962, em Lourenço Marques, Moçambique. O médio formado no Sporting - que falou recentemente sobre os leões - conquistou duas Taças de Portugal e três Supertaças ao serviço do Clube de Alvalade. No total, o craque disputou 334 partidas com o equipamento verde e branco.


A chegada aos verdes e brancos


Carlos Xavier chegou ao Sporting em 1978, vindo do Casa Pia, ainda como juvenil. O defesa destacou-se desde cedo pela qualidade técnica e inteligência tática, o que lhe valeu uma ascensão rápida nos escalões de formação. O craque estreou-se na equipa principal em 1980/81, lançado por Srecko Radisic, formando com Eurico uma belíssima dupla de centrais.


Na época seguinte, Carlos Xavier afirmou-se como titular e integrou a equipa que conquistou a dobradinha nacional na temporada 1981/82, sendo também chamado à Seleção Nacional, pela qual somou um total de 10 internacionalizações. Esta fase da carreira consolidou-o como um dos melhores da posição a atuar em Portugal.

Contudo, a instabilidade que marcou o Clube verde e branco nos anos seguintes, com sucessivas mudanças no comando técnico e no plantel, dificultou a sua afirmação em concreto. A (pouca) idade e as elevadas expectativas que tinham sido criadas acabaram por pesar no seu rendimento e a sua evolução foi mais irregular do que aquilo que era esperado.


Com a chegada de Manuel José ao comando técnico leonino, Carlos Xavier perdeu espaço na equipa e acabou emprestado à Académica por uma temporada. O craque regressou a Alvalade como opção para o meio-campo, até que Marinho Peres o adaptou com sucesso a lateral-direito, posição na qual ajudou o Sporting a chegar às meias-finais da Taça UEFA em 1990/91.

A ida e o regresso

Em 1991, Carlos Xavier transferiu-se com Oceano para a Real Sociedad, onde passou três temporadas a um belíssimo nível no campeonato espanhol. O craque regressou ao Sporting em 1994, numa fase mais madura da carreira, e contribuiu para a conquista daquela que foi a sua segunda Taça de Portugal e a terceira Supertaça, encerrando a carreira de futebolista em 1996.

Uma vida nova

Depois de pendurar as botas, Carlos Xavier manteve-se ligado ao futebol, ao representar Portugal e o Sporting no futebol de praia. Em 2009, assumiu a liderança da secção de futebol de praia do Clube e em 2012 voltou à competição, ajudando a equipa a alcançar o quarto lugar no Mundialito. Para além disso também teve presença regular na Sporting TV como comentador.


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João Azevedo: Um dos grandes símbolos de sacrifício pelo Sporting

Craque que atuava entre os postes verdes e brancos representou o Clube de Alvalade ao longo de inacreditáveis 17 temporadas, com inúmeras belíssimas defesas

Em 17 anos de Sporting, João Azevedo conquistou sete Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal, duas edições do Campeonato de Portugal e a Taça Império
Em 17 anos de Sporting, João Azevedo conquistou sete Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal, duas edições do Campeonato de Portugal e a Taça Império

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João Azevedo nasceu no Barreiro a 10 de julho de 1915 e brilhou entre os postes ao serviço do Sporting. O guardião disputou 408 partidas oficiais pelo Clube de Alvalade, consolidando-se assim como um dos craques que envergou a camisola verde e branca em mais ocasiões. Em 17 temporadas no Sporting, o guarda-redes conquistou sete Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal, duas edições do Campeonato de Portugal e a Taça Império.


A chegada ao Sporting


João Azevedo chegou a Alvalade na temporada 1935/36, após ter jogado no Barreirense e no Luso, com apenas 20 anos, inicialmente como terceira opção para a baliza verde e branca. Apesar da concorrência de Jaguaré e Artur Dyson, o craque afirmou-se rapidamente. A estreia pela equipa principal ocorreu em fevereiro de 1936, frente ao Boavista.


Um símbolo de entrega

O guardião que passou 17 temporadas no Clube teve uma das suas atuações mais marcantes numa final do Campeonato de Lisboa, frente ao Benfica. Em novembro de 1946, com a clavícula fraturada, abandonou momentaneamente o jogo, mas acabou por regressar ao relvado. O Sporting venceu por 3-1 e João Azevedo foi elevado pelos colegas.


Noutra final memorável, mas desta vez da Taça de Portugal contra o Belenenses, João Azevedo sofreu uma lesão no pé, mas recusou abandonar o jogo. O craque continuou em campo, apoiado apenas na ponta do pé que estava bom, e sofreu apenas um golo. A exibição valeu mais um troféu ao Sporting.

Conhecido também por hábitos invulgares, João Azevedo fumava antes dos jogos como forma de aliviar a pressão. Este comportamento foi aceite por treinadores como Cândido de Oliveira, que compreendiam o lado psicológico do atleta. Esta faceta mais humana tornou-o mais carismático perante os adeptos Sportinguistas.

A despedida do histórico

Em 1952, João Azevedo perdeu a titularidade para Carlos Gomes. Pediu para sair e jogar noutro clube, mas o Sporting recusou, preferindo continuar com o craque em Alvalade. Ainda tentou seguir como treinador de guarda-redes, mas não teve grande sucesso. Na verdade, acabou por regressar ao Barreiro e atuar ainda pelo Oriental, antes de se retirar dos relvados.

Para trás ficaram as conquistas de sete Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal, duas edições do Campeonato de Portugal e a Taça Império, o que se soma, ainda, aos 408 jogos de leão ao peito que tornam João Azevedo no quinto jogador com mais partidas oficiais pelo Sporting.

João Azevedo também representou Portugal em 19 ocasiões. Entre os jogos mais emblemáticos, destaca-se o empate diante da Alemanha fora de casa, onde foi apelidado de "Gato de Frankfurt". No entanto, também viveu momentos difíceis, como a derrota por 10-0 frente à Inglaterra. Após o futebol, foi taxista no Barreiro e motorista em Londres. Acabou por morrer a 3 de janeiro de 1991, aos 75 anos.


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José Carlos: Um dos grandes exemplos de longevidade do Sporting

Defesa vestiu o equipamento verde e branco durante 12 temporadas, nas quais conseguiu triunfos históricos para o palmarés do Clube de Alvalade

José Carlos foi um dos craques que mais vezes envergou a camisola do Sporting, ao orgulhar o manto verde e branco em 352 ocasióes
José Carlos foi um dos craques que mais vezes envergou a camisola do Sporting, ao orgulhar o manto verde e branco em 352 ocasióes

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José Carlos da Silva José nasceu a 22 de setembro de 1941, em Vila Franca de Xira, e tornou-se num dos jogadores com mais partidas pelo Clube de Alvalade. Representou o Sporting em 352 jogos oficiais, nos quais apontou quatro golos, conquistou três Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal e a incrível Taça das Taças.


Os primeiros passos


José Carlos começou a carreira no Oriental, destacando-se posteriormente na CUF, onde trabalhou com Fernando Vaz, técnico leonino. Foi precisamente sob a orientação deste treinador que o defesa conseguiu a estreia na Seleção Nacional, num jogo frente ao Luxemburgo, em março de 1961, a contar para a qualificação do Mundial do Chile.


A chegada aos leões

A entrada no Sporting deu-se ainda nesse ano e José Carlos rapidamente se afirmou como um dos elementos mais fiáveis do setor defensivo leonino. Com muita inteligência posicional, o português formou, com Alexandre Baptista, uma dupla imparável que viria a marcar uma era do futebol verde e branco.


Ao longo das épocas, José Carlos jogou em várias posições, tendo sido central, médio mais recuado e lateral. Essa versatilidade permitiu-lhe manter um lugar no onze leonino durante mais de uma década, cargo que assegurou com muita qualidade e inteligência nos relvados.

José Carlos foi uma peça importante na conquista da Taça das Taças, em 1964. O craque foi fundamental, por exemplo, na eliminatória frente ao Manchester United e também nos jogos decisivos da final contra o MTK Budapeste. A triunfo europeu foi um marco histórico para o Sporting e o defesa ficou associado a essa conquista, já que era o grande patrão do seu setor do campo.

Pela equipa das quinas, José Carlos somou 36 internacionalizações. O craque fez parte da magnífica seleção que alcançou o 3.º lugar no Campeonato do Mundo de 1966, em Inglaterra, ao participar nos dois jogos finais da prova. Entretanto passaram-se mais oito anos de Sporting e o defesa acabou por sair do Clube.

O adeus com saudade

Em 1974, após 12 temporadas a servir o Clube verde e branco, José Carlos reforçou o Braga, para fazer um último ano na carreira. Para trás ficaram quatro golos em 352 jogos oficiais, período em que conquistou três Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal e a marcante Taça das Taças.

Depois de pendurar as botas, José Carlos continuou ligado ao futebol, ao orientar clubes como Boavista, Chaves, Gil Vicente, Varzim, Famalicão e Penafiel. O antigo craque leonino morreu a 26 de abril de 2025, com 83 anos, mas permanece na memória do Sporting como um exemplo de entrega e longevidade.


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