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0Morten Hjulmand foi o escolhido para suceder a Sebastián Coates como novo capitão do Sporting. Mário Jorge, antigo jogador do Clube de Alvalade, aprova a decisão de entregar a braçadeira ao médio nórdico, uma vez que o futebolista "já domina minimamente o português e tem sangue na guelra".
"Rúben Amorim conhece melhor do que ninguém o perfil destes jogadores e sabe que reúnem os requisitos necessários para serem capitães de equipa do Sporting. No caso do Hjulmand, a liderança não se impõe, conquista-se. Acaba por ser o reconhecimento de tudo o que fez ao longo da época. Pode vir a tornar-se um capitão 'completo'. Líder no balneário e também dentro de campo. Isso é muito importante", começou por referir em entrevista ao jornal Record.
"Ser escudado por dois jogadores da Academia também é um aspeto importante. Quer o Bragança quer o Inácio vão tornar-se referências para as gerações futuras. Ao fim e ao cabo, a formação também está representada na cadeia de liderança. Os mais novos vão olhar para isso como uma motivação extra", entende o ex-leão que realizou 261 jogos pelo Sporting.
"A questão da antiguidade há muito que foi ultrapassada. Conta mais que tenha perfil para liderar o balneário e também a forma como comunica com os companheiros e demais intervenientes no jogo. Hjulmand já domina minimamente o português e tem sangue na guelra, o que pode pesar em determinadas situações. Quando ele decidir, tem de pensar sempre no que é melhor para o Sporting e não sujeitar-se a interesses pessoais. Seus ou de outros", apontou.
Relativamente à abrupta saída de Sebastián Coates para o Nacional Montevideu, Mário Jorge mostra-se surpreendido. "Foi surpreendente, atendendo ao peso que ele tinha na equipa do Sporting. Não é normal, nos tempos que correm, um jogador estar oito anos num clube. Isso era obviamente uma mais-valia, até pelo sucesso desportivo que conseguiu alcançar", concluiu.