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Jogadores
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Nascido a 11 de maio de 1995, Gelson Martins é um jogador de futebol que representou o Sporting por quatro temporadas, entre 2014/15 a 2017/18. Ao serviço dos leões, o extremo direito realizou 140 jogos e apontou 27 golos e 24 assistências, contribuindo para a conquista de uma Taça da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Gelson Martins nasceu em Cabo Verde, mas ainda jovem mudou-se para Portugal, onde começou a jogar futebol pela equipa de iniciados do Futebol Benfica, em 2008. A jogar no “Fofó", revelou grandes qualidades, que lhe valeram a transferência para a formação do Sporting, em 2010/11, para integrar o plantel de juvenis.
Já na melhor formação de Portugal, Gelson Martins mostrou que era uma das grandes promessas do país, fazendo parte da convocatória da seleção nacional para o Mundial sub-19 de 2014. Também no mesmo ano, subiu de patamar, ao integrar o plantel da Equipa B, e chegou mesmo a ser aposta do treinador Marco Silva, na equipa principal do Sporting, antes de uma nova convocatória internacional, desta vez para o Euro sub-21, de 2015.
Gelson Martins foi uma das principais figuras da competição europeia para jovens e, com as brilhantes prestações ao serviço de Portugal, o recém-chegado treinador Jorge Jesus chamou o jovem para integrar o estágio do plantel principal, na África do Sul. O jovem extremo convenceu e ficou, definitivamente, na equipa A do Sporting.
Quem viu o Sporting de Jorge Jesus jogar, não conseguia ficar indiferente às exibições do extremo, que após a saída de André Carrillo, assumiu o papel de titular na direita do ataque leonina. Jogando com a camisola 60 e, mais tarde com a 77, o jovem era dono de uma grande velocidade, que aliada às suas fintas e qualidade técnica o levava a enfrentar sem medo qualquer adversário e passar com facilidade, o que lhe valeu a alcunha de “Gelson Parte Rins”.
As exibições de Gelson eram de alto nível, mas o seu percurso no Sporting ficou manchado por dois episódios: no primeiro, o jogador marcou um golo que, ao cair do pano, garantiu a vitória dos leões contra o Moreirense. Nos festejos, o extremo tirou a camisola para revelar uma mensagem de apoio ao ex-Sportinguista, Rúben Semedo, o que lhe valeu o segundo amarelo e a exclusão do jogo contra o Porto.
O outro momento foi o da sua saída, ao ser um dos jogadores que rescindiu no pós invasão à Academia de Alcochete, em 2018, apesar de não ser um dos visados do ataque. Após a sua saída a custo zero, Gelson Martins representou o Atlético de Madrid, o Mónaco e o Olympiacos, estando atualmente ao serviço da equipa grega.
Histórico guarda-redes português esteve envolvido numa guerra de verão protagonizada pelo Clube de Alvalade e pelo conjunto da Luz
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Foi no dia 8 de maio de 1947, em Lisboa, que nasceu António José da Silva Botelho. Conhecido apenas como Botelho, o guarda-redes com apenas 1,75 metros de altura, pequeno para os padrões habitualmente exigidos entre os postes, viria a fazer toda a sua carreira profissional em Portugal.
Botelho, ainda jovem, começou a jogar futebol na década de 60, nos Leões de Campo de Ourique. Foi nessa altura que arriscou e foi tentar a sua sorte nos treinos de captação do Sporting. Chegou a ser convidado para assinar um vínculo com o Clube Verde e Branco, mas teve alguns problemas com o treinador e acabou por representar o Benfica durante três épocas nos escalões de formação.
Quando atingiu o patamar sénior, foi imediatamente emprestado aos Leões de Santarém, clube que estava na segunda divisão nacional. Na época seguinte (1966/1967), regressa às águias e é dispensado para o Atlético, onde teve a oportunidade de se estrear na 1.ª Divisão Nacional. O seu clube acabou na penúltima posição da tabela classificativa e desceu para a 2.ª Divisão. Logo na época posterior à despromoção, o Atlético acaba em primeiro lugar e volta ao maior patamar do futebol português.
Em 1968/1969, a história repete-se e Botelho acaba a época com os olhos na 2.ª Divisão. A equipa não conseguiu repetir o feito e permaneceu no segundo escalão no ano seguinte, o que fez com que o guarda-redes procurasse novos clubes. É em 1970 que Botelho, finalmente, é contratado pelo Sporting para ser suplente do histórico Vítor Damas durante quatro épocas.
Durante estes quatro anos desportivos ao serviço dos Leões, conquistou apenas a dobradinha em 1973/1974, a sua última temporada antes de rumar ao Boavista. Botelho estava cansado de ser suplente em Alvalade, então chega ao Boavista, treinado por Pedroto, onde teve a oportunidade de conquistar duas Taças de Portugal em três épocas. Foi neste momento feliz da equipa nortenha que cumpriu um sonho e representou duas vezes a Seleção A de Portugal.
Com o bom desempenho no Boavista, o guarda-redes regressa aos Leões, desta vez para ser titular. O contexto favoreceu Botelho, que viu Vítor Damas a partir para Espanha e o suplente Conhé a rescindir o seu contrato com o clube. Aproveitou esta oportunidade de ouro e foi titular durante duas épocas em Alvalade, o que lhe rendeu a conquista da Taça de Portugal em 1977/1978. O verão de 1979 foi decisivo para sua carreira depois de ser disputado entre Benfica e Sporting.
As águias levaram a melhor e Botelho transfere-se então para o clube rival ao lado do colega João Laranjeira, enquanto Fidalgo e Eurico fizeram o percurso contrário. A verdade é que nos vermelho e brancos pouco jogou, fazendo três temporadas enquanto suplente de Bento. Participou apenas na conquista da Supertaça em 1980/1981, num duelo marcante frente aos Leões. As suas duas últimas épocas foram passadas no Amora, na Primeira Divisão Nacional e no Seixal, que ainda se encontrava na Terceira Divisão.
Antigo base é considerado como um dos melhores jogadores de sempre da modalidade a nível nacional e mostrou toda a sua qualidade em Alvalade
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Nascido a 7 de maio de 1953, Rui Pinheiro foi um ex-jogador de basquetebol que representou a equipa do Sporting por oito épocas, jogando com a Listada verde e branca entre as épocas 1974/75 e 1981/82. Até aos dias de hoje, o antigo base é o jogador mais titulado da secção do basquete Sportinguista, vencendo ao serviço dos leões quatro campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal e três Campeonatos de Lisboa.
Rui Pinheiro nasceu na região de Nampula, em Moçambique, numa altura em que o país era ainda uma região ultramarina de Portugal. Como tal, tinha nacionalidade portuguesa. Iniciou o seu percurso no basquetebol com apenas 14 anos de idade, ao serviço das camadas jovens do Sporting de Lourenço Marques, em 1967 e rapidamente se tornou uma das maiores promessas nacionais da modalidade. Com este estatuto, chegou à metrópole para representar a equipa de juniores do Sporting.
Já em Lisboa, Rui Pinheiro ficou mais conhecido por marcar o lançamento que garantiu o título de juniores para o Sporting a apenas dois segundos do fim, numa partida disputada contra o Porto. Com este bom momento de forma, e ainda sem idade de sénior, o jogador estreou-se na equipa principal dos leões, para substituir António Encarnação que estava ausente por lesão. O base acabaria por deixar Alvalade em 1971, para voltar ao Sporting de Lourenço Marques, em Moçambique.
Em Lourenço Marques, o seu regresso foi de sucesso, ao ser duas vezes campeão nacional e seis vezes campeão distrital, mas já com o processo de descolonização das antigas províncias ultramarinas, Rui Pinheiro fez parte do Movimento dos Retornados e regressou ao Sporting a tempo da época 1974/75.
Ao serviço do Clube de Alvalade, Rui Pinheiro mostrou-se como a principal figura da equipa, mas também no panorama do basquetebol português. Logo na sua primeira época de regresso, venceu a Taça de Portugal, ao bater o Benfica por 78-75 e, logo na temporada seguinte, em 1975/76, conquistou a primeira das suas duas dobradinhas ao serviço dos leões.
Mesmo com o melhor jogador português da altura e todas as recentes conquistas, o Sporting encerrou a sua secção de basquetebol em 1982, o que forçou Rui Pinheiro a procurar novo clube. O base acabou por jogar mais três temporadas ao serviço do Atlético de Queluz e mais duas pelas cores do Estoril Praia, antes de terminar a sua carreira em 1988.
Após a sua carreira enquanto jogador de basquetebolista, Rui Pinheiro ingressou na profissão de bancário, embora tenha continuado a praticar o desporto que amou, na equipa da sua empresa. Infelizmente, Pinheiro morreu no dia 3 de abril de 2022, aos 69 anos, vítima de doença prolongada.
Médio-defensivo argentino é conhecido pela garra e determinação que mostrava em cada jogo, o que lhe valeu a braçadeira dos leões
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Nascido a 8 de maio de 1987, Fito Rinaudo é um ex-futebolista que representou as cores do Sporting durante três temporadas, entre 2011/12 até ao início de 2013/14. O aguerrido médio-defensivo realizou 52 jogos de leão ao peito, tendo apontado dois golos. Infelizmente, não venceu nenhum título pelo Clube.
Fito Rinaudo iniciou o seu percurso no mundo de futebol a jogar pela formação argentina do Gimnasia y Esgrima, clube da zona de La Plata, em 2006. Mas, em 2008, o então jovem médio fez a sua estreia como sénior, aos 21 anos, afirmando-se rapidamente como a primeira opção para trinco.
O crescimento do jogador foi repentino e começou a chamar atenções no futebol argentino, mais ainda quando, em 2009, o então treinador da seleção albiceleste, Diego Maradona, o convocou para representar a Argentina num jogo particular contra o Panamá. Assim, Fito Rinaudo fez a primeira das suas cinco internacionalizações.
Em junho de 2011, após a descida de divisão do Gimnasia y Esgrima, Fito Rinaudo estava em busca de novo clube e o principal interessado foi o Sporting, que pagou ao clube de La Plata 525 mil euros por metade do passe do argentino e ofereceu ao jogador um contrato de quatro anos com uma cláusula avaliada em 25 milhões de euros. Rapidamente se afirmou nos leões de Domingos Paciência, chegando a ser titular indiscutível.
Na época seguinte, 2012/13, o Sporting atravessava uma grave crise financeira e desportiva, que viria a ser a pior temporada do Clube, mas Rinaudo teve responsabilidades redobradas: o trinco nunca deu uma bola como perdida e vendo o seu esforço e determinação num momento difícil, Jesualdo Ferreira premiou o argentino com a braçadeira de capitão.
Em 2013/14, com a chegada ao plantel principal de William Carvalho, Fito Rinaudo perdeu espaço no plantel de Leonardo Jardim e, apesar dos elogios do técnico, pediu o empréstimo, visto que o trinco tinha o sonho de representar a seleção argentina na fase final do Mundial 2014. Assim, o Sporting cedeu o médio defensivo ao Catania para o resto da temporada.
Na temporada seguinte, em 2014/15, Fito Rinaudo saiu em definitivo para o Catania e rendeu aos cofres do Sporting 1 milhão e 600 mil euros. Após o seu tempo no campeonato italiano, o médio defensivo regressou ao Gimasia y Esgrima, o seu clube de infância por mais cinco temporadas e em 2019, transferiu-se para o Rosario Central, onde ficou até terminar a sua carreira em 2021.