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Jogadores

Ângelo Girão: Melhor guardião do mundo que nunca escondeu amor ao Sporting

Guardião fez parte do projeto de profissionalização da equipa de hóquei em patins do Clube de Alvalade, onde ganhou tudo o que havia por ganhar

Para muitos o melhor guarda-redes da história do hóquei em patins, Ângelo Girão terminar a sua carreira no Sporting, Clube por quem nunca escondeu o seu amor
Para muitos o melhor guarda-redes da história do hóquei em patins, Ângelo Girão terminar a sua carreira no Sporting, Clube por quem nunca escondeu o seu amor

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Ângelo Girão é um ex-jogador de hóquei em patins, nascido no dia 28 de agosto de 1989, que representou as cores do Sporting durante 11 temporadas, entre 2014/15 e 2024/25. Ao serviço dos leões, o recém-retirado guardião defendeu as redes do Clube em 408 ocasiões diferentes, onde celebrou as conquistas de dois Campeonato Nacionais, uma Supertaça, uma Taça de Portugal, três Ligas dos Campeões, uma Taça CERS e duas Ligas Continentais.


Dispensado pelo Porto, revelação no Valongo


Ângelo Girão iniciou-se no mundo do hóquei em patins federado ao serviço da equipa de sub-11 do Estrela e Vigorosa, na temporada de 1996/97, onde apenas ficou por uma temporada, antes de chamar as atenções de uma das maiores escolas da modalidade em Portugal, o Porto, já na temporada seguinte.


Ângelo Girão cumpriu 10 temporadas na formação azul e branca, iniciando o seu percurso na época 1997/98, até à sua saída para a equipa sub-20 do Gulpilhares. Apesar de estar perto de terminar o hóquei em patins de formação, também não foi no emblema de Vila Nova de Gaia onde cumpriu a sua estreia como sénior, que foi apenas feita ao serviço do Académico de Espinho.

Rapidamente, Girão afirmou-se como o dono da baliza da sua nova equipa, onde permaneceu até durante quatro temporadas, até mudar de ares para a formação do Valongo. Já neste novo emblema, revelou-se no panorama do hóquei patinado nacional ao fazer parte do plantel revelação que conquistou o Campeonato Nacional em 2013/14, contra todas as expectativas.


Em Alvalade, tornou-se um símbolo

Numa altura em que o Sporting iniciava o projeto do seu regresso profissional à modalidade, a direção de Bruno de Carvalho não perdeu a oportunidade de contratar o melhor guarda-redes do campeonato, entrando pelas portas do Clube de Alvalade em 2014/15 e sendo um dos obreiros a devolver a merecida glória ao hóquei em patins leonino.

O papel de Ângelo Girão no Sporting não se resume apenas às suas conquistas. O guardião mostrou o porquê de ser o melhor hóquista do mundo na sua posição e um dos melhores da história da modalidade. Para além da garra demonstrada dentro da pista e do papel de líder, o atleta natural do Porto era capaz de defender qualquer bola em direção da sua baliza, da forma que fosse necessária, valendo-lhe o cântico que é bem conhecido pelos Sportinguistas: “Ângelo Girão, defende com a cabeça, com os pés e com as mãos”.

Apesar do hóquei em patins um desporto coletivo, não é de estranhar que, para uma equipa ganhar, bastava apenas ter Ângelo Girão na sua baliza. Sempre que foi chamado a intervir, o guarda-redes nunca deixou a desejar aos Sportinguistas, nem aos companheiros de equipa, sendo essencial em momentos decisivos do jogo, nomeadamente grandes penalidades e livres diretos.

Adeus de uma lenda

No decorrer da temporada 2024/25, Ângelo Girão anunciou a sua retirada dos ringues e, felizmente nessa mesma época, venceu o único troféu que tinha por conquistar pelo Sporting: a Taça de Portugal. A sua última partida foi numa derrota contra o Porto, a contar para as meias-finais do play-off do Campeonato Nacional.

No final do jogo, teve a oportunidade de se despedir dos seus adeptos e companheiros, no Pavilhão João Rocha, num discurso marcado por lágrimas: “Esta vai ser sempre a minha casa. Obrigado pelos momentos de alegria e pelos anos inesquecíveis por este clube. Nós não somos uma simples equipa, somos uma família. O que construímos e sentimos uns pelos outros não se paga. Vou estar sempre a torcer por vocês”.

Confira, abaixo, o discurso de despedida de Ângelo Girão:


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Dieguinho: Muleque da Vila que fez história no futsal do Sporting

Pivô brasileiro vestiu a Listada verde e branca durante três temporadas, tempo que foi suficiente para entrar nos livros da história do Clube de Alvalade

Em 111 jogos oficiais com a camisola do Sporting, Dieguinho marcou 78 golos e conquistou diversos títulos, entre os quais uma UEFA Futsal Champions League
Em 111 jogos oficiais com a camisola do Sporting, Dieguinho marcou 78 golos e conquistou diversos títulos, entre os quais uma UEFA Futsal Champions League

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Diego Henrique de Abreu Assis, mais conhecido como ‘Dieguinho’ no mundo do futsal, nasceu no dia 22 de junho de 1989, em Belo Horizonte, no Brasil. Ao serviço do Sporting, o ' Muleque da Vila' conquistou uma Liga dos Campeões, dois Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal, duas Supertaças e uma Taça da Liga.


Um início promissor


Dieguinho deu os primeiros passos no futsal no Colégio Magnum, tendo sido transferido, ainda nos escalões jovens, para o Minas Ténis Clube, clube onde permaneceu até 2012. Na temporada 2012/13, o pivô brasileiro teve a oportunidade de mostrar serviço na Europa, pelo Dínamo de Moscovo. 


Contudo, Dieguinho haveria de regressar ao Brasil em 2014 para jogar no ADC Intelli de Orlândia, onde se destacou durante três temporadas e conseguiu a transferência de sonho para um dos melhores clubes do mundo, o Sporting. O craque foi apresentado como reforço dos leões a 2 de julho de 2016.

O brasileiro chegava ao Sporting com um grande currículo: quatro títulos de Campeão Mineiro (2008 a 2011), dois troféus de Campeão da Liga Sudeste (2009 e 2010), um Campeonato Metropolitano Brasileiro (2011), uma Taça Brasil (2012), um Campeonato da Superliga Russa (2013), uma Taça da Rússia (2013), um Campeonato Mundial de Clubes (2013), uma Taça Libertadores da América (2013/14), um Campeonato da Superliga Brasileira (2015) e uma Taça Paulista (2015).


A chegada histórica aos leões

Além disso, pela seleção canarinha, Dieguinho conquistou uma Taça Intercontinental (2013) e um Campeonato Sul-Americano (2016). O currículo do craque já era enorme, e no Sporting só tinha tendência para aumentar. De leão ao peito, o internacional brasileiro reforçou o seu estatuto de um dos melhores jogadores do Mundo. 

Dieguinho envergou a Listada verde e branca por três temporadas, nas quais fez história ao conquistar uma Liga dos Campeões, dois Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal, duas Supertaças, uma Taça da Liga e uma Taça de Honra da AFL. Pelo Sporting, o craque marcou 78 golos em 111 partidas.

Em 2020, Dieguinho deu uma entrevista exclusiva ao Leonino em 2020, na qual relembrou os momentos mais marcantes de leão ao peito: “Os golos da final da Champions foram muito importantes, mas os que me deixavam mesmo feliz eram os que marcava contra o Benfica. Quando marcava e quando vencíamos, ia para casa numa felicidade que não tinha tamanho”.

A saída repentina

Dieguinho teve de voltar ao Brasil em 2019 por motivos pessoais, depois de três grandes épocas pelos leões. O craque brasileiro assinou pelo Joinville, clube que ainda representa em 2025. Apesar dos 36 anos, o pivô, que deixou saudades em Alvalade, continua a espalhar toda a sua magia nas quadras.


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Paulo Bento: Craque e técnico que conseguiu feito inédito no Sporting

Médio fez história pelo conjunto verde e branco, onde esteve durante nove épocas na equipa principal, mas com funções muito diferentes

Ao serviço do Sporting, Paulo Bento conquistou um Campeonato Nacional, três Taças de Portugal e quatro Supertaças
Ao serviço do Sporting, Paulo Bento conquistou um Campeonato Nacional, três Taças de Portugal e quatro Supertaças

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Nascido a dia 20 de junho de 1969 em Lisboa, Paulo Bento - que fez revelações recentemente - teve duas passagens pelo Sporting, uma como jogador e outra como técnico. O antigo médio esteve, no total, nove temporadas ao serviço dos leões (quatro dentro das quatro linhas e cinco a liderar a equipa fora de campo) e conquistou um Campeonato Nacional, três Taças de Portugal e quatro Supertaças.


Paulo Bento deu os primeiros passos nas camadas jovens do Palmelense, mas começou a dar nas vistas pelo Futebol Benfica, um pequeno clube de Lisboa, no qual conseguiu chegar ao Estrela da Amadora, em 1989. Na Reboleira esteve duas temporadas e ganhou uma Taça de Portugal. Em 1991, foi contratado pelo Vitória de Guimarães, onde jogou mais três épocas.


A chegada ao rival


As suas excelentes prestações no Vitória de Guimarães levaram o Benfica a comprar o seu passe em 1994, tendo então conquistado mais uma Taça de Portugal, na trágica final do "very-light". Antes de chegar ao clube da Luz, Paulo Bento já representava a seleção das quinas. Depois de duas épocas em Lisboa, foi vendido ao Oviedo de Espanha, onde se afirmou como titular indiscutível durante quatro temporadas a jogar na liga espanhola.

Vitorioso de verde e branco


Nesta altura, Paulo Bento garantiu lugar na seleção onde esteve 35 vezes, tendo estado presente nas fases finais do Europeu de 2000 e do Mundial de 2002. Depois do torneio continental, foi contratado pelo Sporting onde terminou a sua carreira. Nos leões, o médio finalmente sagrou-se Campeão Nacional, conquistando ainda a sua terceira Taça de Portugal e duas Supertaças.

Continuou de leão ao peito, mas noutras funções…

No fim da temporada 2003/04, quando já tinha perdido o lugar, terminou a carreira e passou a treinar os juniores do Sporting, onde foi Campeão Nacional no primeiro ano. A 21 de outubro de 2005, Paulo Bento foi promovido a treinador da equipa principal, substituindo José Peseiro. Pelos leões, ergueu duas Supertaças, duas Taças de Portugal, e repetiu o 2.º lugar no Campeonato atingido na época anterior

Paulo Bento tornou-se no técnico com mais jogos disputados pelo Clube de Alvalade nas competições europeias e o segundo com mais tempo à frente da equipa principal e com mais partidas realizadas nessa condição, só superado pelo histórico Joseph Szabo, um dos treinadores históricos dos leões. No dia 4 de novembro de 2008, conseguiu mais um feito inédito, quando o Sporting garantiu pela primeira vez na sua história a passagem aos 'oitavos' da Liga dos Campeões.

José Eduardo Bettencourt, durante a campanha para as eleições de 2009, lançou o slogan "Bento forever" e renovou o contrato do técnico com o Sporting por mais duas temporadas. A verdade é que 2009/10 não começou da melhor forma e Paulo Bento acabou por demitir-se logo no início de novembro. O antigo craque esteve dez meses parado e acabou por ser anunciado como técnico da seleção nacional, no dia 21 de setembro de 2010.

No Europeu de 2012, Paulo Bento levou Portugal às meias-finais, mas acabou eliminado pela Espanha. Depois deste torneio foi sempre a descer. O técnico teve algumas umas derrotas desastrosas, tendo rescindido o seu contrato com a FPF a 11 de setembro de 2014. As suas últimas épocas foram ao serviço do Cruzeiro de Belo Horizonte, Olympiacos da Grécia, Chongqing Lifan da China e a seleção da Coreia do Sul. Atualmente está sem clube.


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Hilário: Chegou de Lourenço Marques para ser o craque com mais jogos pelo Sporting

Defesa-esquerdo português fez história pelo conjunto de Alvalade e pelo futebol português, tornando-se num dos melhores jogadores do Clube verde e branco

Hilário acabou a carreira com 471 jogos oficiais pelo Sporting, o jogador com mais partidas pelo Clube de Alvalade
Hilário acabou a carreira com 471 jogos oficiais pelo Sporting, o jogador com mais partidas pelo Clube de Alvalade

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Hilário nasceu no dia 19 de junho de 1939 num bairro pobre nos arredores de Lourenço Marques. O craque tornou-se num dos grandes símbolos da história leonina ao passar a carreira praticamente toda ao serviço do Sporting, tornando-se mesmo no jogador com mais partidas oficiais de leão ao peito.


Faltava dinheiro, mas não faltava vontade


Hilário entrou para a escola com 10 anos e, na altura, só tinha um sonho: arranjar um emprego. A verdade é que o jovem já se mostrava craque nas peladas disputadas na zona onde vivia, destacando-se pela sua velocidade fora do comum e um pontapé muito forte, tudo isto a jogar descalço em condições difíceis.


O Sportinguista criou o FC Arsenal quando tinha apenas 13 anos juntamente com os outros rapazes com quem jogava, depois de se terem reunidos para comprar uma bola a sério. Nesse momento, um olheiro do Atlético de Lourenço Marques reparou em Hilário e levou-o de imediato para a equipa, na qual só pôde jogar mais tarde, porque não tinha chuteiras.

A chegada ao Sporting


Em 1955, Hilário estreou-se pelo seu novo clube, mas no escalão de seniores, e bastou um ano até conseguir chegar ao Sporting Clube de Lourenço Marques, a troco de um emprego na Companhia das Águas. Rapidamente deu nas vistas e a 3 de agosto de 1958 chegou a Lisboa para integrar o plantel do Sporting.

História a ser feita

Nos leões não precisou de muito tempo para ganhar a titularidade na equipa principal como defesa-esquerdo. O craque fez história no Sporting, onde jogou durante 15 temporadas, disputando 471 partidas oficiais, o maior número conseguido por um atleta. O craque, sempre com a número três nas costas, ergueu três Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e a Taça das Taças de 1964, cuja final não pôde jogar por lesão.

A lesão em causa marcou mesmo um momento muito bonito da sua carreira. Da cama do hospital, mandou um telegrama aos colegas de equipa onde dizia: “Lutem até ao fim, tenho-vos no coração”. E assim foi. Mal chegaram ao aeroporto de Lisboa, correram para a casa do Hilário para partilharem a Taça, que o próprio também tinha ajudado a conquistar. 

Em 1965, mesmo tendo fraturado a perna, Hilário venceu o Prémio Stromp na categoria de Atleta Profissional. O defesa-esquerdo foi também muito marcante na Seleção Nacional portuguesa, onde se tornou um titular indiscutível. O craque representou 39 vezes a equipa das quinas e conseguiu o estatuto de jogador do Sporting com mais jogos por Portugal, tendo sido superado por Rui Jorge em 2004.

Hilário acabou a carreira com 34 anos, num momento em que já não era titular após 14 épocas seguidas nessa condição. O último jogo do defesa-esquerdo foi no Jamor, no dia 17 de junho de 1973, quando entrou a 10 minutos do fim da final da Taça de Portugal, em que o Sporting derrotou o Vitória de Setúbal por 3-2.

Nova carreira, novas funções

Nessa época, começou a sua carreira de treinador, comandando a equipa de Iniciados do Sporting, na qual ganhou o primeiro campeonato regional desta categoria. Depois de uma passagem pelo Braga e noutros clubes fora de Portugal, Hilário regressou ao Clube do coração. Em 1993, o craque integrou a equipa técnica liderada por Carlos Queirós, trabalhando depois com Octávio Machado e Robert Waseige, entre outras funções.

Confira, abaixo, um vídeo que mostra bons momentos de Hilário no Sporting:


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