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Futebol
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Carlos Eduardo da Silva Pereira nasceu a 23 de fevereiro de 1949, em Lisboa e celebrou este domingo 76 anos de vida. Começou no Sporting aos 13 anos, sendo apadrinhado por Travassos, que o lançou como defesa-esquerdo. Durante anos, evoluiu na equipa de reservas até ter a sua estreia oficial na equipa principal em 1972, sob a orientação de Ronnie Allen.
O primeiro jogo de Carlos Pereira pelos leões foi a 10 de setembro de 1972, frente ao Porto, nas Antas, numa partida que terminou com uma vitória verde e branca por 1-0. A sua consistência valeu-lhe a titularidade durante quase toda a época, ajudando o Sporting a conquistar a Taça de Portugal.
Na temporada seguinte, manteve-se como titular e foi peça fundamental na campanha vitoriosa que culminou com a conquista do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal, garantindo a famosa "dobradinha" de 1973/74. Disputou um total de 38 partidas, demonstrando grande regularidade e entrega ao jogo.
O último ano de Carlos Pereira em Alvalade foi o de 1974/75. Apesar de continuar como principal opção para a lateral-esquerda, acabou por perder protagonismo com a chegada do brasileiro Da Costa. O seu derradeiro jogo com a camisola verde e branca aconteceu a 29 de maio de 1975, na meia-final da Taça de Portugal frente ao Boavista.
Deixou Alvalade após três temporadas na equipa principal, totalizando 86 encontros oficiais sem registo de golos. Seguiu para o Estoril, onde jogou ao lado de Eusébio e Simões, e mais tarde para o Belenenses, clube onde encerrou a carreira de futebolista na época 1981/82 e iniciou a sua jornada como treinador.
Como técnico, passou por diversos clubes, incluindo Alverca e Sporting, onde integrou a equipa técnica de Paulo Bento entre 2005 e 2009, ajudando os leões a conquistar duas Taças de Portugal e duas Supertaças. Em 2008, foi distinguido com o Prémio Stromp, na categoria Especial. Carlos Pereira é irmão de Aurélio Pereira, figura emblemática na prospeção de talentos do Sporting, e pai da cantora Rita Redshoes. Fez parte da lista de João Benedito nas eleições de 2018, candidatando-se à vice-presidência para o futebol.
Antigo árbitro, que foi Presidente da Liga de Clubes nos últimos anos, vai agora começar no novo cargo à frente da Federação, e já se conhecem algumas mudanças
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Pedro Proença, antigo árbitro e antigo Presidente da Liga de Clubes, venceu as eleições para a Presidência da Federação Portuguesa de Futebol, e apesar de ainda não ter tomado posse, já se sabe que um dos primeiros passos será o afastamento de José Couceiro, antigo treinador do Sporting, do organismo.
José Couceiro ocupava a posição de Diretor Técnico Nacional. Este é um cargo exigido pela UEFA nas Federações nacionais de Futebol, e que implica também a detenção do nível máximo de formação para um treinador. O antigo técnico dos leões estava no cargo há cinco anos, onde o seu adjunto era José Guilherme Oliveira.
Para além de ocupar esta posição na antigo estrutura da FPF, José Couceiro era também o vice presidente do organismo, tendo lugar de destaque durante a presidência de Fernando Gomes, que chegou ao fim, também devido a se terem atingido o número máximo de mandatos para o anterior responsável máximo da Federação.
De resto, apesar das informações ainda não serem oficiais, uma vez que Pedro Proença ainda não tomou posse como novo Presidente da FPF, o jornal 'A Bola' avança que há outros membros da atual direção da Federação que, ao contrário de José Couceiro, vão permanecer na estrutura, agora comandada pelo antigo árbitro.
Fala-se, especificamente, de João Vieira Pinto e Pauleta. Os dois antigos jogadores da seleção nacional não poderão fazer parte dos órgãos sociais para FPF, devido a terem atingido o número máximo de mandatos, mas fazem parte dos planos de Pedro Proença para o organismo, e vão-se manter como peças importantes da instituição.
Jornalista português assinou o seu espaço de opinião no jornal 'A Bola', acerca dos erros que foram cometidos durante o jogo dos leões em Vila das Aves
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O Sporting entrou em campo no passado domingo, dia 23 de fevereiro, para partida a contar para a 23ª jornada da Liga Portugal Betclic. Os leões não foram além de um empate a duas bolas, com o destaque negativo a recair sobre Ousmane Diomande, que apesar de ter marcado o primeiro golo, cometeu um penálti, e foi expulso pouco depois. Rogério Azevedo, jornalista do jornal 'A Bola', aproveitou o seu espaço de opinião para falar sobre os erros do costa marfinense.
"Diomande anda a dar passos maiores do que as pernas. Gonçalo Inácio diz (e bem) que Diomande não fez por mal. Era o que faltava ter feito por mal, caro Gonçalo. Porém, depois da cena no Dragão face a Fábio Vieira, surge a estalada em Piazón e o pisão em Mendonça. Tudo em sete minutos", começou por escrever.
Prosseguiu: "Há algo que, seja em que profissão for, é preciso ter: controlo emocional. Todos, por vezes, a perdemos, a não ser quem tem sangue de barata. Raro é um jogador que viu um cartão amarelo sete minutos antes não tenha o cuidado necessário para não cometer segundo erro. Rui Borges não quis castigar o jogador na conferência de imprensa pós-jogo. Percebe-se. Mas tem de dar corretivo ao costa-marfinense", atirou Rogério Azevedo.
O jornalista português lembrou, de seguida, que os leões levam, agora, cinco jogos consecutivos sem conhecer o sabor da vitória. Relembrou também que uma sequência pior remonta a 2012/2013, com Ricardo Sá Pinto, Oceano Cruz e Franky Vercauteren.
Terminou, com alguma reflexões sobre o que falta do campeonato: "Perdeu em três jogos os seis pontos que tinha de vantagem sobre o Benfica e vê o FC Porto com francas possibilidades de reentrar na luta. Se ganhar hoje ao V. Guimarães, fica a quatro pontos dos dois de Lisboa. E receberá o Benfica (jornada 28), sabendo que Benfica e Sporting se defrontarão no final (33.ª). E o SC Braga, a seis pontos da liderança e ainda jogando com os três? Terá perna para este passo?", rematou Rogério Azevedo.
Jogador verde e branco tem sido um dos destaques desde a sua chegada a Alvalade, mas nas últimas semanas vinha a lidar com várias dificuldades físicas
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O Sporting entrou em campo no passado domingo, dia 23 de fevereiro, para defrontar o AFS em jogo a contar para a 23ª jornada da Liga Portugal Betclic. Os leões não foram além de um empate a dois golos, mas apesar de terem perdido pontos, há boas notícias acerca do Viking de Alvalade, Viktor Gyokeres.
O avançado sueco dos leões tem vindo a ser um dos destaques do Clube desde que chegou a Alvalade, mas nos últimos tempos tem lidado com várias dificuldades físicas que condicionaram a sua utilização e obrigaram a uma gestão de minutos por parte da equipa técnica do Sporting.
Ora, os condicionamentos parecem estar ultrapassados para Viktor Gyokeres - o que são ótimas notícias para os adeptos Sportinguistas, tendo em conta a importância do sueco na equipa. No passado domingo, contra o AFS, o ponta de lança voltou a marcar um golo, e quebrou uma seca de mais de um mês, apontando também, assim, ao retorno da sua melhor forma física.
O atleta verde e branco não marcava golo desde 22 de janeiro, na partida que o Sporting disputou contra o Leipzig, para a Liga dos Campeões. Nesse jogo tinha saltado do banco para fazer o único golo dos leões, que não impediu a derrota por 2-1 na Alemanha. Voltou a marcar a 23 de fevereiro, num jogo em que cumpriu os 90 minutos, mas em que o Sporting voltou a perder pontos.
Há mais boas notícias para os aficionados verdes e brancos. O jogo frente ao AFS marcou a primeira vez em mais de um mês e meio que Viktor Gyokeres cumpriu os 90 minutos de uma partida do Sporting. O último jogo em que o sueco tinha alinhado durante toda a partida havia sido a 11 de janeiro, frente ao Benfica, em jogo a contar para a final da Taça da Liga.