Carlos Pereira teme que mudança afete Sporting frente ao Benfica: “Vai fazer mossa”

André Pinotes Batista elogiou o trabalho de Rui Borges, desde a sua chegada ao Sporting. O deputado do Partido Socialista e confesso adeptos verde e branco - que concedeu recentemente uma entrevista em Exclusivo para o nosso Jornal - admite, no entanto, que as avaliações sobre o técnico são ainda precoces.

Pinotes Batista: "Rui Borges chegou em tempos agitados, sucedendo a meio da época o azarado João Pereira"

“Rui Borges chegou em tempos agitados, sucedendo a meio da época o azarado João Pereira, herdando um plantel que não desenhou e um balneário formatado a outro guião. Ensaiou a introdução do seu sistema habitual, mas bastaram duas parcas exibições, muito bom senso e algumas conversas com os jogadores para entender que não era aquele o momento da sua filosofia” revelou através de um artigo de opinião para o jornal Record.

De seguida Pinotes Batista afirmou que, apesar da dobradinha da temporada passada, Rui Borges reuniu críticos em torno da sua nova ideia de jogo, o 4-2-3-1: “Chegado o tempo das ideias de Borges, logo um clamor profético se instalou nos comentadores, jornalistas e especialistas: ‘Com este sistema, o Sporting não vai lá.’”

Pinotes Batista: "Ainda é cedo para sentenciar se o processo de Rui Borges vai ou não ter sucesso"

“Estamos na pré-época, as contratações ainda não chegaram, mas há quem já queria ver a espada cair. Ainda é cedo para sentenciar se o processo de Rui Borges vai ou não ter sucesso, mas as narrativas estão a ir longe demais”, terminou o deputado do PS, antes de virar as suas atenções para aquele que considera ser o maior obstáculo da temporada.

“Sejamos claros: o maior desafio do Sporting não está no modelo, mas sim na necessidade de substituir o insubstituível Gyokeres o, avançado mais impactante da história recente do futebol nacional, na certeza de que sem os seus 97 golos e 27 assistências, os próximos 102 jogos do Sporting serão inevitavelmente diferentes”, concluiu Pinotes Batista.

O Sporting recebeu más notícias sobre Alisson Santos. O brasileiro que é reforço de Rui Borges para a nova temporada está indisponível para o jogo da Supertaça, por via de castigo. Desta forma, junta-se ao seu compatriota no lote de indisponíveis por alçada disciplinar. No percurso inverso, Maxi Araújo regressa às opções de Rui Borges, depois de recuperar de lesão.

Segundo informações avançadas pelo jornal Record, o extremo vai cumprir um jogo de suspensão, que lhe tinha sido aplicado no passado mês de março, quando ainda era jogador do União de Leiria e foi motivado após uma partida disputada no dia 2 de fevereiro.

Como Alisson Santos entrou em guerra aberta com o emblema da Liga Portugal 2 ao saber do interesse do Sporting, o brasileiro de 22 anos recusou-se a entrar nas opções do clube do Liz, o que levou a que este jogo de suspensão se arrastasse até aos dias de hoje.

Desta forma, o Rui Borges não pode contar com quatro dos seus atletas na comitiva que se vai deslocar ao Algarve, com o objetivo de vencer a Supertaça. Para além do extremo esquerdo, Matheus Reis também está indisponível por castigo, enquanto Daniel Bragança e Nuno Santos não podem dar o seu contributo por estarem a contas com lesões.

Alisson Santos - avaliado em 1,5 milhões de euros -, foi uma das figuras da União de Leiria na primeira metade da temporada, tendo apontado seis golos na Liga 2, em 16 jogos. Após o fecho do mercado de inverno, incompatibilizou-se com a direção do emblema do Liz, após manifestar interesse em rumar ao Sporting.

É oficial. James Trafford foi apresentado na passada terça-feira, dia 29 de julho, como novo reforço do Manchester City, por 31M. O guardião foi apresentado ao lado do antigo diretor desportivo do Sporting, Hugo Viana, que fechou assim contrato com o inglês até 2030. O diretor desportivo luso garantiu, recentemente, uma outra contratação importante para Pep Guardiola.

James Trafford: "Sempre sonhei que um dia poderia voltar ao Manchester City"

“Voltar é um momento muito especial e de orgulho, tanto para mim como para a minha família. Sempre sonhei que um dia poderia voltar ao Manchester City. Este é o lugar que chamo de casa, é um clube de futebol verdadeiramente especial, com pessoas fantásticas que o tornam um lugar único para trabalhar e jogar”, começou por dizer James Trafford, em declarações aos meios de comunicação do clube.

Antes de passar a palavra a Hugo Viana, o jovem de 22 anos mostrou-se entusiasmado por poder trabalhar com Pep Guardiola e o restante plantel do emblema inglês: “Também estou muito entusiasmado e honrado por ter tido a oportunidade de trabalhar com o Pep (Guardiola) e com um grupo de jogadores de classe mundial. Ainda sou muito jovem e tenho muita vontade de continuar a aprender e a melhorar, e sei que não há melhor ambiente do que o Manchester City para me ajudar a tornar-me o melhor guarda-redes que posso ser. Também mal posso esperar para jogar pela primeira vez diante dos incríveis adeptos do City e farei tudo o que puder para ajudar este grande clube a alcançar ainda mais sucesso”.

Hugo Viana: "Achamos que ele é a escolha ideal para este plantel"

Hugo Viana vaticina um grande futuro ao atleta: “O James já é um dos jovens guarda-redes mais talentosos do futebol inglês e estamos muito felizes por recebê-lo de volta ao Manchester City. Ele tem todas as qualidades necessárias para ser um guarda-redes de primeira classe. Achamos que ele é a escolha ideal para este plantel e que trará grande qualidade à posição de guarda-redes. Acreditamos plenamente que ele terá muito sucesso e será um guarda-redes de topo para o Manchester City e para a seleção nacional. Também não tenho dúvidas de que trabalhar com o Pep e a equipa técnica aqui no City só fará com que o James desenvolva ainda mais as suas capacidades”, explicou o atual dirigente desportivo do Manchester City, tecendo largos elogios ao jovem.

James Trafford rumou assim ao Manchester City, num negócio fechado com o Burnley, clube para onde havia rumado há duas épocas atrás por 17,5 milhões de euros, pouco mais de metade do valor que os citizens gastam agora pelo guardião inglês,