
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Futebol
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João Pedro da Silva Pereira nasceu a 25 de fevereiro de 1984 em Lisboa e esta terça-feira celebra 41 anos. Formado no Benfica, estreou-se na equipa principal em 2003, ainda jovem, conquistando rapidamente um lugar na rotação da equipa. Durante a sua passagem pelas águias, venceu um campeonato nacional, uma Taça de Portugal e uma Supertaça, mas com a chegada de novos jogadores perdeu espaço e acabou emprestado ao Gil Vicente, onde se afirmou como titular.
O seu talento levou-o ao Sporting de Braga, onde demonstrou toda a sua capacidade ofensiva e garra, tornando-se um dos laterais mais consistentes do campeonato português. A sua evolução chamou à atenção do Sporting, que em 2010 investiu na sua contratação. Em Alvalade, assumiu de imediato a titularidade e tornou-se um dos jogadores mais importantes da equipa. Nos dois anos que passou em Alvalade, realizou 105 jogos e marcou seis golos, sendo um dos nomes de confiança da Seleção Nacional.
A nível internacional, foi convocado por Paulo Bento e fez parte do Euro'2012, ajudando a equipa a chegar às meias-finais. Nesse ano, o Valência garantiu a sua contratação, mas apesar de um bom início, acabou por perder protagonismo.
Seguiram-se passagens pelo Hannover e pelo Trabzonspor, onde foi capitão e uma peça essencial da equipa turca. Em 2021, quando parecia estar perto do fim da carreira, regressou ao Sporting para cumprir os últimos meses da época 2020/21. Apesar de ser suplente, acabou por ganhar espaço devido a uma lesão de Pedro Porro e ajudou o clube a conquistar o tão aguardado título de campeão nacional. A conquista foi o final perfeito para uma carreira repleta de entrega e superação.
Após pendurar as chuteiras, João Pereira não se afastou do futebol. Foi convidado a integrar a equipa técnica dos sub-23 do Sporting e, em 2022, assumiu o comando da formação. Durante duas temporadas, liderou os jovens leões e em 2024 foi promovido à equipa B, preparando-se para uma possível transição para patamares superiores.
A grande oportunidade surgiu no final de 2024, quando Ruben Amorim deixou o Sporting para treinar o Manchester United. João Pereira foi escolhido para assumir a equipa principal, numa decisão que gerou entusiasmo, mas, também, dúvidas. Apesar de conhecer o Clube e ter um perfil combativo, a sua falta de experiência no comando técnico de equipas seniores revelou-se um obstáculo.
O início foi promissor, com uma goleada na Taça de Portugal, mas os resultados no campeonato e na Liga dos Campeões rapidamente comprometeram a sua continuidade. O Sporting perdeu acumulou derrotas e aumentou a pressão sobre o treinador. Apenas 45 dias depois da sua nomeação, João Pereira foi demitido e substituído por Rui Borges, regressando à equipa B, que recentemente perdeu o dérbi frente ao Belenenses.
Treinador dos leões não tem tido vida fácil desde que se juntou ao Clube a 26 de dezembro de 2024, com o plantel sempre desfalcado por lesões
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Rui Borges, treinador do Sporting, não tem tido vida fácil desde que assumiu o cargo de técnico principal dos leões. O português, que chegou a 26 de dezembro, tem visto o seu plantel constantemente fustigado por lesões, e o empate frente ao AFS culminou numa sequência de cinco jogos sem vencer para os verdes e brancos. Ana Soares, jornalista do jornal 'A Bola', aproveitou o seu espaço de opinião para abordar as dificuldades físicas dos leões.
"Jogar de três em três dias (quando não é menos) ou ter uma semana, como os treinadores dizem, limpa, para poder treinar? Por um lado, significa que a equipa luta em várias frentes, por outro que mal tem tempo para respirar. Hoje em dia queixam-se de que nem treinar conseguem, é só recuperar e falar do jogo seguinte", começou por escrever a jornalista portuguesa.
Prosseguiu: "Um pouco como os jogadores nas entrevistas rápidas — sempre a pensar no jogo seguinte em vez de analisar o encontro acabado de disputar. Rui Borges, treinador do Sporting, anda tanto nessa linha, que estou sempre à espera de o ver entrar na conferência de imprensa de bata branca. Isto porque já foi forçado a dizer o óbvio: «Não sou médico.» Não me passou despercebido que tinha vestida uma camisola branca quando o disse, não, mas na minha imaginação ele até vai de estetoscópio", explicou Ana Soares.
Relembrou, depois, que o número de lesionados no Clube de Alvalade, que não tem parado de aumentar nas últimas semanas, condiciona as perguntas dos jornalistas a Rui Borges, que já se viu obrigado a admitir que a gestão poderá ter de mudar em certas competições, como a Taça da Liga.
"Com oito indisponíveis — St. Juste, Bragança, João Simões, Nuno Santos, Pedro Gonçalves, Morita, Hjulmand e Geny Catamo — se calhar temos de lhe chamar dr. Rui Borges, mas ele colocou o dedo na ferida: «Acho que quem manda deve mesmo olhar para este acumular de jogos infinitos». Infelizmente, FIFA e UEFA não ouvem. Seja ou Portugal ou outra grande liga. «É o que é», diz ele", rematou Ana Soares.
Clube verde e branco venceu o Caldas por 3-0 e celebrou o campeonato de 1957/58 em Alvalade, diante de um estádio repleto de adeptos em festa
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A temporada de 1957/58 do campeonato nacional foi marcada por uma disputa acesa entre Sporting e Porto, que chegaram à jornada decisiva empatados em pontos. No entanto, os leões beneficiavam da vantagem nos confrontos diretos, fruto da vitória por 3-0 no arranque da competição.
No último jogo, a equipa leonina tinha um desafio teoricamente mais acessível, ao receber o Caldas, no Estádio José Alvalade, enquanto os portistas defrontavam o Belenenses, no Restelo. O ambiente em Lisboa era de grande festa, com um estádio repleto de adeptos ansiosos por celebrarem um título que já fugia há três anos.
Com Vadinho e Travassos recuperados, o Sporting entrou em campo na máxima força e cedo confirmou o favoritismo. Logo aos 10 minutos, o capitão Travassos abriu o marcador com um remate de fora da área, levantando as bancadas e dando início à festa verde e branca. O Caldas ainda assustou por intermédio de Lenine, obrigando Carlos Gomes a uma defesa atenta. No entanto, os leões mantiveram o controlo da partida e, aos 30 minutos, ampliaram a vantagem. João Martins concluiu com mestria uma jogada bem trabalhada pelo ataque leonino, fixando o 2-0 ao intervalo.
Com o título cada vez mais próximo, os adeptos já festejavam nas bancadas com balões e serpentinas. Na segunda parte, o Sporting manteve o ritmo e, aos 55 minutos, Vasques fez o terceiro golo de cabeça, após um cruzamento preciso de João Martins, selando o resultado final. Os minutos finais foram de pura emoção, com os adeptos a invadirem o relvado ainda antes do apito final, ansiosos por festejar com os seus ídolos. As autoridades tiveram dificuldade em conter a euforia, mas o árbitro Mário Mendonça conseguiu encerrar o jogo dentro da legalidade.
Os jogadores e o treinador Enrique Fernández foram erguidos em ombros num momento histórico para o clube. Este triunfo marcou o oitavo e último campeonato para Vasques e Travassos, figuras icónicas do Sporting, e o primeiro título conquistado no então recente Estádio José Alvalade. Era o 10.º campeonato nacional e o fim de uma era gloriosa, mas também o início de novas esperanças para os adeptos leoninos.
Presidentes dos clubes rivais de Lisboa foram vistos em momento de diversão, onde riem em conjunto, numa altura em que muitas acusações foram trocadas
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O futebol em Portugal tem vivido momentos de alguma tensão, com vários clubes a direcionarem críticas ás arbitragens - e críticas entre si. Tal é o que se tem verificado entre Benfica e Sporting, com ambos os Presidentes a estarem envolvidos em trocas de 'galhardetes' entre os dois rivais eternos de Lisboa.
Este clima de crítica e tensão não parece, no entanto, criar mau ambiente entre os dois Presidentes dos grandes de Lisboa. Frederico Varandas e Rui Costa estiveram ambos presentes na tomada de posse de Pedro Proença como novo Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, em representação de Sporting e Benfica, respetivamente.
Os dois não parecem minimamente chateados com o estado dos clubes e do futebol em Portugal. Num vídeo capturado durante o evento, é possível ver os quatro presidentes dos primeiros quatro classificados da Liga Portugal Betclic. André Villas Boas, António Salvador ao seu lado, seguido de Frederico Varandas e Rui Costa.
Os líderes dos clubes de Lisboa não se limitaram a sentar-se um ao pé do outro. Nas imagens que foram capturadas durante o evento, é possível ver os dois a partilhar um momento de diversão, com algumas gargalhadas a serem trocadas entre os dois, que mantém uma postura amigável durante o vídeo que está disponível.
Nas redes sociais, já começaram as críticas para com ambos os Presidentes. Numa altura em que os clubes portugueses têm trocado acusações sobre a arbitragem em Portugal, os adeptos têm demonstrado o seu espanto pela proximidade demonstrada pelos dois responsáveis máximos de Sporting e Benfica.
Veja, aqui, o vídeo do momento: