Dez curiosidades sobre o Benfica - Sporting

Na véspera do dérbi que pode ser decisivo para definir o campeão nacional, elencamos os 10 melhores marcadores da história do Sporting em jogos contra o Benfica. Os eternos rivais, recorde-se, defrontam-se já este sábado, dia 10 de maio, pelas 18h00, no Estádio da Luz. Veja, abaixo, a lista:

1. Fernando Peyroteo – Com 48 golos em impressionantes 45 dérbis, Peyroteo é o primeiro Violino desta lista. O avançado destaca-se facilmente em relação aos restantes jogadores desta estatística;
2. Adolfo Mourão – O segundo classificado da lista foi avançado do Sporting durante 16 temporadas e apontou 18 golos em 55 jogos frente ao eterno rival;
3. Manuel Soeiro – São 16 golos em 35 partidas que deixam o antigo jogador na terceira posição da lista. O avançado que, assim como o nome anterior, também teve uma longa passagem no Sporting de 12 anos, era tio de Vasques, outro dos Violinos;
4. Albano – O segundo Violino da lista, formado no Seixal e no Barreirense, conta com 14 golos em 35 jogos frente ao Benfica, ao serviço dos leões;
5. Rui Jordão - São 13 os golos apontados por Rui Jordão em somente 21 dérbis. Com uma média acima dos 0.5 golos por jogo, o avançado português é um dos nomes desta lista com melhor média nesta estatística;
6. Vasques – Com 12 golos apontados em 29 jogos, aparece o terceiro Violino como sexto posicionado na lista;
7. João Cruz – Em sétimo lugar, com o mesmo número de golos de mais três jogadores que constam na lista, João Cruz soma 12 golos num total de 45 jogos;
8. Jesus Correia – O quarto e último Violino da lista aponta 12 golos em 21 dérbis, com uma estatística semelhante à do jogador anteriormente referenciado, Rui Jordão;
9. Manuel Fernandes – O histórico avançado do Sporting está em penúltimo lugar neste top 10 com 12 golos em 33 dérbis;
10. Liedson - São 11 golos somados em 17 jogos frente ao eterno rival Benfica. O jogador, recorde-se, também chegou a representar o Porto.

Com o golo ao cair do pano de Eduardo Quaresma, na vitória por 2-1 contra o Gil Vicente, o Sporting regressou ao topo da tabela da Liga Portugal Betclic 2024/25. O próximo encontro está marcado para sábado, dia 10 de maio, frente ao seu eterno rival Benfica, no Estádio da Luz e o cenário é em muito parecido com aquele vivido há 20 anos atrás, em 2005.

Dia 14 de maio de 2005 é de má memória

Na penúltima jornada, Benfica e Sporting decidiam no Estádio da Luz o desfecho da temporada, podendo qualquer uma das equipas em causa ser campeã. Caso os leões vencessem, os encarnados ficaram matematicamente afastados do título, mas para a formação de Trapattoni precisava de ganhar e esperar pelo resultado do Porto para poder festejar aquela noite.

Em 2005, Sporting e Benfica também entraram no dérbi em igualdade pontual, cada um com 61 pontos, e tal como esta temporada, os leões tinham vantagem direta de um golo, após vencerem as águias por 2-1 no Estádio José Alvalade. Com esta informação em mente, a equipa de José Peseiro sabia que se vencesse no Estádio da Luz, precisava apenas de um ponto na última jornada para se sagrar campeão.

José Peseiro contra Trapattoni

Nesse jogo, o Sporting entrou em campo com Ricardo, Miguel Garcia, Anderson Polga, Beto, Rui Jorge, Custódio, Pedro Barbosa, Fábio Rochemback, João Moutinho, Douala e Sá Pinto. Já do lado do Benfica, a aposta caiu em Quim, Miguel, Luisão, Ricardo Rocha, Manuel dos Santos, Petit, Nuno Santos, Manuel Fernandes, Geovanni, Nuno Gomes e Simão Sabrosa.

Ambas as equipas foram em busca da vitória, o que resultou num jogo de alta tensão e, que perto do final, foi decidido por um lance faltoso: após falta de Mauricio Pinilla, Petit bate um livro para o coração da área do Sporting e no processo de cabecear a bola, Luisão abalroa o guarda-redes Ricardo dentro da pequena área (83’). O ajuizamento errado do lance e a ausência de VAR fizeram com que o golo fosse válido e o Sporting saísse derrotado do dérbi decisivo por 1-0.

Campeonato perdido e com indignação à mistura

Com este resultado, o Benfica passou a ocupar o lugar cimeiro da classificação e, com um empate a um, frente ao Boavista na última jornada, os encarnados somaram 65 pontos e sagraram-se campeões nacionais, após um jejum de 11 anos, o maior período sem títulos na história do clube.

Após a injusta derrota no Estádio da Luz, o Sporting ficou afastado da corrida ao título e, num jogo da última jornada que apenas serviu para cumprir calendário, os leões perderam no Estádio José Alvalade por 4-2, frente ao Nacional da Madeira. Assim, os leões terminaram na terceira posição da tabela, com 61 pontos, a um de distância do segundo classificado, o Porto.

Carregue aqui para recordar o lance entre Ricardo e Luisão que decidiu o jogo.

A dois dias do dérbi no Estádio da Luz, que pode definir o campeão deste ano, enumeramos, na lista abaixo, os jogadores com mais títulos nacionais dos dois plantéis. Tanto de um lado, como do outro, os jogadores que levam mais campeonatos no bolso não o fizeram exclusivamente no clube em que atuam neste momento. Ora veja:

1. Otamendi: 4 títulos. O internacional argentino conquistou um campeonato de encarnado, em 2022/2023, e três pelo Porto, em 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013;
2. Nuno Santos: 3 títulos. O lateral conquistou dois pelo Sporting, em 2020/2021 e 2023/2024, e um em 2015/2016, ao serviço do Benfica de Rui Vitória;
3. João Mário: 2 títulos. O médio, que se mudou para o Besiktas depois de ter feito alguns jogos pelo Benfica, ganhou um campeonato pelo Sporting, o seu clube formador, em 2020/2021, e voltou a festejar pelas águias ao comando de Roger Schmidt, em 2022/2023;
4. Gonçalo Inácio: 2 títulos. O capitão do Sporting é um dos atletas do plantel com mais minutos jogados nesta época e foi campeão com Ruben Amorim no comando técnico, em 2020/2021 e 2023/2024;
5. Pedro Gonçalves: 2 títulos. Recuperado recentemente de lesão e melhor marcador do campeonato no título levantado em 2020/2021, ao serviço dos leões, voltou a ter o troféu nas mãos em 2023/2024;
6. Florentino: 2 títulos. Já tinha sido campeão no Benfica com Bruno Lage, em 2018/2019, e agora tem uma nova oportunidade. O outro título foi ganho, também ao serviço das águias, em 2022/2023.
7. Eduardo Quaresma: 2 títulos. O carismático defesa do Sporting fez parte dos plantéis que venceram os títulos de 2020/2021 e 2023/2024;
8. Daniel Bragança: 2 títulos. O médio português já sofreu algumas lesões no percurso, mas participou nas conquistas leoninas em 2020/2021 e 2023/2024;
9. Dário Essugo: Já vendido para o Chelsea e, atualmente, emprestado ao Las Palmas, de Espanha, estreou-se com 16 anos pela equipa dos leões, quando ganhou a primeira liga com Ruben Amorim, em 2020/2021. Com o mesmo treinador, venceu o segundo título em 2023/2024;
10. Matheus Reis: 2 títulos. Proveniente do Rio Ave, o defesa brasileiro conquistou os dois troféus ao serviço do Sporting (2020/2021 e 2023/2024);
11. Di María: 1 título. O título mais antigo da lista é do renomado extremo argentino, em 2009/2010. 15 anos depois, volta a ter uma oportunidade de conquistar o segundo, com um percurso marcado por clubes como Manchester United, Real Madrid, PSG, e Juventus;
12. Renato Sanches: 1 título. Em 2015/2016, o médio português conquistou o título de campeão nacional pelo Benfica, com um bom desempenho que o consolidava como uma das maiores promessas do mundo. O jogador volta às águias com o desejo de conquistar o segundo título;
13. António Silva: 1 título. O defesa internacional português foi lançado por Roger Schmidt na conquista do campeonato ao serviço do Benfica, em 2022/2023;
14. Aursnes: 1 título. O médio nórdico contratado dos neerlandeses do Feyenoord em 2022, foi campeão na sua primeira época nas águias em 2022/2023;
15. Schjelderup: 1 título. A promessa norueguesa também já levantou o título de campeão pelo conjunto vermelho e branco em 2022/2023;
16. Bah: 1 título. O lateral direito nórdico, atualmente lesionado, foi uma peça-chave na equipa do Benfica que levantou o troféu em 2022/2023;
17. Morato: 1 título. Já não está no Benfica, mas ainda participou em uma partida desta época. Foi campeão em 2022/2023, sob o comando técnico de Roger Schmidt.